2. Não devemos, contudo, ficar surpreendidos. A mesma Assunção Cristas, hoje presidente do CDS/PP, foi ministra de um governo que prometeu «ética social na austeridade», ao mesmo tempo que procedia a cortes drásticos no Rendimento Social de Inserção (RSI) e no Complemento Solidário para Idosos (CSI), gerando um aumento sem precedentes dos níveis de pobreza e desigualdade em Portugal. Ou seja, ministra de um governo que fez cortes no Estado Social sem ter tido qualquer «preocupação de avaliar, no concreto», o impacto desses corte no «quotidiano das famílias», sobretudo as de classe baixa e média-baixa.
3. As famílias, ah... as famílias... e o «partido da família». O tal partido, agora com Cristas ao leme, que prometeu nas legislativas de 2011 a criação de um «Visto Familiar», uma espécie de selo de garantia para que todas as políticas do Governo em que Cristas foi ministra nunca pudessem ir contra os interesses das famílias. Um «Visto» que contudo nunca se chegou a ver, ou que nunca se quis mostrar, talvez para evitar a «avaliação de impacto» da austeridade no «quotidiano das pessoas e das famílias» de carne e osso, em resultado dos cortes em salários e pensões, da desregulação do mercado de trabalho e da degradação deliberada dos serviços públicos de educação e saúde.
Quem quiser saber se o CDS-PP está no governo (ou na oposição), não precisa consultar as estatísticas eleitorais. Basta estar atento à intermitência das suas preocupações com o quotidiano das empresas, das pessoas e das famílias. E se mesmo assim subsistirem dúvidas, espreitem o «pacote de políticas amigas das famílias» ontem anunciado pelo CDS-PP de Assunção Cristas.
Um bom post a denunciar esta política "intermitente" da dona Cristas e de seus muchachos.
ResponderEliminarEsperar para ver como reagem os viúvos e viúvas de dona Cristas e do homem para todo o negócio Paulo Portas
é o partido da "famiglia", no fundo.
ResponderEliminaruma família que gosta muito da suiça e do panamá.
Entre taxas e preços, entre altos e baixos de mercado, entre resgates e redistribuições, entre subsídios cegos e subsídios selectivos, tudo são intermitências desprezíveis face à constância da superioridade moral da esquerda que visa o ‘tudo a todos arrasando as desigualdades’ .
ResponderEliminarBlá, Blá…
E o jagunço para todo o serviço aqui no LdB, de seu nome José.
ResponderEliminarO que dirá a criatura?
(Pelos vistos, o CDS-PP tem uma boa imprensa, e quer continuar a ser falado)
ResponderEliminarQuanto ao resto é sempre a mesma cantiga, a “do partido da família”, “do partido do contribuinte”, “do partido da lavoura”. Muita parra. Mas quando vamos aos factos documentados, só encontramos malfeitorias: cortes no RSI, cortes no CSI.
O Visto Familiar é só mais uma grandíssima ideia. E certamente irrevogável… :D
A senhora Cristas e seus comparsas tem sede de poder, os senhores Passos e Portas tem odio a tudo quanto lhe pareça pobre…eles estão ansiosos por voltar a ter nas mãos as rédeas do poder!
ResponderEliminarE´ dever do actual governo de esquerda, partidos que o apoiam, e, intelectuais patriotas, dialogar sem rodeios com os movimentos sociais existentes.
Para conquistar o poder não basta ganhar eleições e ter maioria no parlamento e´ também necessário ganhar as massas populares nas ruas e avenidas deste pais.
Sem a participação do povo nada se consegue…
De Adelino Silva
"Arrasando desigualdades"
ResponderEliminareis o que move também o ódio da direita pesporrento/neoliberal.Não suporta uma condição humana digna
"O tudo a todos" é apenas o pretexto para que fique tudo só para alguns e nada para os quase todos. Como de resto de forma paradigmática e expressiva , num gesto primário mas genuíno, acabou por confessar o tipo das 10 e 27 quando, entre o irado o prepotente e o piegas, fez a apologia dos offshores e dos seus utilizadores.
Mais claro é difícil.
Viu-se como reagiram as viúvas e os viúvos de Paulo Portas e de Cristas.
ResponderEliminarCom um blá,blá tão expressivo, como a vacuidade programática dum partido como o PP, em paralelo com o seu compromisso de classe com os grandes interesses económicos.
É vê-los por aí no saque e ao saquue, enquanto distribuem "intermitências" divinas para incauto cair
Então já viram se todos pusessem o seu dinheiro em offshores?
ResponderEliminarClaro que as desigualdades são mesmo para manter. Olha que o sr Hitler dizia o meemo e levou o conceito tão longe quanto lhe foi possível
Ó das 16:37 o Hitler era socialista, nacional.socialista!
ResponderEliminarCriou um estado popular, inventou o 13º mês para os trabalhadores, pagava aos seus soldados os salários que auferiam na vida civil,....
Teve outros tiques, mas também teve esses.
É claro que para pagar a conta planeou roubar o resto da Europa pela força das armas e acabou por arrasá-la toda.
Os nossos socialistas são menos agressivos, limitam-se a pedir ajudas e empréstimos a mendigar que a Europa não lhes cobre as dívidas e, apesar de serem patriotas 'de esquerda', acabam sempre por arruinar o país.
Como?
ResponderEliminarUm admirador confesso dum admirador de Hitler, Petain, agora tem o desplante de dizer tais barbaridades?
Pétain um traidor à sua Pátria , um nazi de trazer por casa , considerado por este tipo das 20 e 01 como um tipo admirável e a admirar, agora convertido num discípulo incógnito dos criminosos nazi-fascistas?
Ó das 20 e 01.Isso é das gotas que toma a mais ou das que não toma?
Mas vejamos as bojardas intelectuais do das 20 e 01, autêntico criminoso a tentar esconder as jogadas dos seus amigos criminosos.
ResponderEliminarUm amante convicto das desigualdades dá nisto. Tenta tapar o fedor da extrema-direita, tentando esconder que Hitler,outro amante convicto das desigualdades, está ali também ao extremo, na extrema-direita pútrida e néscia. Com a mão alçada. Como defendeu o tipo das 20 e 01
A extrema-direita está colada à extrema-direita. Tentar ver no nazismo algo de socialista é prova da irremediável desonestidade de quem assim procede. É passar por cima dum facto básico. Não são os próprios que definem a sua posição no espectro ideológico, mas sim o rasto que deixam à sua passagem
Um exemplo comezinho para até a desonestidade intelectual do amante das desigualdades e dos offshores conseguir perceber. Quase 5/6 dos políticos portugueses eram "socialistas" nos anos da Revolução. Sá Carneiro e todo o PPD por exemplo. A realidade vem desmistificar a mixórida entretanto criada.
Mas as coisas vão mais fundo e são mais nojentas do que o já apresentado. Esta teoria não é nova e tem tido acolhimento no bas fond da direita-extrema. A que concorre pressuroso e a bamboleante o das 20 e 01.
Só um enorme desespero também pode justificar tal agressão à inteligência dos demais.
Misturado com os efeitos da bebida ou com uma nítida deterioração cognitiva?
Mas analisemos em pormenor a doutrina do das 20 e 01.
ResponderEliminar"Hitler era socialista"
Repare-se neste mimo. Antes de especificar o termo Nacional-socialista aparece a palavra "socialista" . Arrumando assim o assunto, tentando misturar as coisas, jogando com as palavras, para daí obter a repulsa face ao termo Socialista. A afirmação que Hitler era "socialista" é a prova provada também da manipulação objectiva dos dados e dos factos. A prova provada do modo de agir da direita-extrema.
A prova provada que os ensinamentos de Goebbels têm eco entre os seus.
Vamos à vulgar wikipedia:
ResponderEliminar"Nacional-Socialismo (em alemão: Nationalsozialismus), mais comumente conhecido como nazismo, é a ideologia de extrema-direita associada ao Partido Nazista, ao Estado nazista, bem como a outros grupos ultradireitistas. Normalmente caracterizado como uma forma de fascismo que incorpora o racismo científico e o antissemitismo, o nazismo se desenvolveu a partir das influências de ideias pangermânicas, do movimento nacionalista alemão Völkisch e de grupos paramilitares anticomunistas chamados Freikorps, que surgiram durante a República de Weimar após a derrota alemã na Primeira Guerra Mundial."
(Com todas as letras e a esfregar na cara do das 20 e 01: Extrema-Direita,pois claro)
Mas há mais: "O termo "nacional-socialismo" surgiu a partir da tentativa de redefinição nacionalista do conceito de "socialismo", para criar uma alternativa tanto ao socialismo internacionalista marxista quanto ao capitalismo de livre mercado. A ideologia rejeitava o conceito de luta de classes, assim como defendia a propriedade privada e as empresas de alemães."
Ó diacho.Começamos a ver que a história é bem diferente do que o produto rançoso que nos quiseram impingir.
Continuando na Wikipedia:
ResponderEliminar"O nazismo apoiava teorias como a hierarquia racial e o darwinismo social (ideias defendidas pelo das 20 e 01), sendo que os povos germânicos (chamados de raça nórdica) eram descritos como os mais puros da raça ariana e eram, portanto, vistos como a "raça superior". O movimento tinha como objetivo superar as divisões sociais para criar uma sociedade homogênea, ao mesmo tempo em que buscava unidade nacional e tradicionalismo. Os nazistas tentaram conseguir isto através de uma "comunidade do povo" (Volksgemeinschaft) que iria unir todos os alemães e excluir aqueles considerados como "povos estrangeiros" (Fremdvölkische). O nazismo também reivindicava com determinação o que entendia ser territórios historicamente alemães sob a doutrina pangermânica (ou Heim ins Reich), bem como áreas adicionais para colonização alemã sob a doutrina de Lebensraum.
"A grande maioria dos estudiosos identificam o nazismo, na prática, como uma expressão da extrema-direita. Entre os temas tipicamente defendidos pela extrema-direita incluídos no nazismo está o argumento de que pessoas "superiores" têm o direito de dominar outros indivíduos e que a sociedade deve expurgar elementos supostamente "inferiores" (vide darwinismo social, antissemitismo e racismo científico). ( tal como a teoria das desiguladades defendida pelo das 20 e 01)
ResponderEliminarOs nazistas foram fortemente influenciados pela extrema-direita alemã pós-Primeira Guerra Mundial, que tinha crenças comuns, tais como antimarxismo, antiliberalismo e antissemitismo, além do nacionalismo, do desprezo pelo Tratado de Versalhes e da condenação da República de Weimar por conta da assinatura do armistício em novembro de 1918, que mais tarde culminou na assinatura do Tratado de Versalhes. A grande inspiração para os nazistas foram os nacionalistas Freikorps, organizações paramilitares de extrema-direita que praticavam atos de violência política após a Primeira Guerra Mundial.
O termo National Sozialistische, que em alemão dá origem a "nazismo", era utilizado como forma de se contrapor ao termo comunismo, ou socialismo internacional, no sentido utilizado pelo marxismo. O nazismo pode ser considerado uma forma extrema de fascismo, muitas vezes chamado de nazifascismo. Os vários tipos de fascismos se identificam como antissocialistas."
Confessemos que é preciso um nível de esgoto tentar confundir o nazismo com o socialismo ou os nazistas com os nossos socialistas, escudado, qual pulha cobarde, atrás dum "os nossos socialistas são menos agressivos"
Mas o desespero também está patente na "argumentação" do segundo parágrafo ,como que a justificar o qualificativo de "socialismo"
ResponderEliminar- "Criou um estado popular" ....
Como? Os estados populares são por definição socialistas? Isto é mais um arremedo à Goebbels para tentar identificar o popular com as ditas "democracias populares", coisa que nem existia à altura da ditadura nazi. Mais. O "mais popular político português do século XX", segundo um arremedo de sondagem foi Salazar ( aliás este das 20 e 01 já o disse e repetiu). Logo Salazar seria na óptica deste tipo um socialista" à maneira.
- "inventou o 13º mês para os trabalhadores"
Passemos de lado o rancor com que é dito o "inventou ", referindo-se ao 13º mês para os trabalhadores. Passemos de lado o muito que o tema podia justificar. Porque o disparate é tal que alguém ainda pode alcunhar Cavaco de socialista. Relembre-se que segundo a propaganda distribuída nas eleições presidenciais foi este que "deu" o 14º mês aos pensionistas.
- "pagava aos seus soldados os salários que auferiam na vida civil,...."
Esta é a imagem viva do casamento entre a boçalidade grotesca com o cómico do absurdo.
O tipo não sabe que todos os exércitos de mercenários são pagos com mais dinheiro ainda do que o auferido na vida civil? O Estado islâmico tem pago aos seus soldados por quais tabelas?
Ah! estas simpatias tão reveladoras
O mais do resto não interessa para nada porque por demais repetido aqui.
ResponderEliminarO "pagar a conta" com que simiescamente se tenta comparar os crimes inenarráveis dos nazis ( também do ídolo do das 20 e 01, Pétain) com a nossa realidade é simplesmente abjecto.
Porque hoje sabemos as ligações profundas do nazismo com os grandes interesses económicos alemães e internacionais. Porque hoje sabemos que a estória da conta por pagar tem a ver com muitas outras estórias caladas e silenciadas pelo das 20 e 01.
Como por exemplo também com as dos offshores para onde se desvia o produto do saque aos povos, roubado em nome das "contas por pagar".
E digo-te mais Ó das 16:37, entre o grande capital e a grande nomenklatura socialista (desde os nazis aos soviéticos)a diferença de estados de alma é pura questão de forma e discurso porque em qualquer caso sempre tendem a dominar o Estado e pô-lo ao seu serviço.
ResponderEliminarO pró-lixo articulista acima acredita que o mantra faz o homem, baba-se quando os ouve de esquerda e espuma quando me ouve a mim.
Diz o que quiser o coitado das 13 e 15.
ResponderEliminarMas já não pia sobre Hitler e a extrema-direita?
Fugiu, calou-se, emudeceu, nem um gemido nem um lamúria.
Mas o silêncio cobarde continua a ecoar.
ResponderEliminarNem uma palavra agora sobre o pagamento a mercenários ou sobre o "popular" ou sobre o "invento" do 13º mês?
Sobre as contas por pagar? Sobre o seu amado e idolatrado Pétain?
Nem um pio, um sussurro, uma pieguice,um murmúrio
O tema incomoda sobremaneira o das 10 e 27 , que retoma pelas 20 e 01 e pelas 13 e 15.
ResponderEliminarTanto que tudo faz para afastar a discussão, já que tem um elo a ligá-lo à ex-ministra. E tal elo, como não poderia deixar de ser são negócios.De imobiliário, pois claro.
O esforço esforçado para cumprir o seu papel dá nisto. Do blá,blá tonto passa para uma identificação do nazismo parida no ventre familiar a que depois se segue a grande "nomenklatura" ,convocando depois os soviéticos num badalhoco exercício para afastar o tema do post e para ir "apagando" as tretas e as cretinices ( vocabulário do dito cujo)que vai dizendo.
Um deja-vu com qualquer coisa de patético mas também simultâneamente de cómico.
Quanto à "baba e à espuma" lembro-me destas a esvairem-se das fauces grotescas proferidas pelo das 13 e 15 quando, num acesso incontido, se viu desmascarado. "Expressava-se" assim:
ResponderEliminar"Não tens vergonha nas trombas, sabujo, vigarista!...
Pobre esquerdalho demencial, a minha crispação equipara-se à que ocorre quando vejo um vómito no meu caminho".
Quanto ainda à "espuma" lembro-me do mesmo das 13 e 15, perfeitamente desnorteado a acusar(!), quem o contradizia, de ser do sexo feminino ( não riam e não duvidem que está documentado), género onde incrustava as suas frustrações e as suas impotências.
Não sai tal sujeito de facto à senhora sua mãe, senhora ao que dizem dotada de um excelente trato, aberta às novidades e despida de qualquer complexo social, racial ou sexual.
Da fossa onde habita, sobem rumores da autofágica criatura...
ResponderEliminarFugiu, calou-se, emudeceu, nem um gemido nem uma lamúria.
ResponderEliminarNem sobre Hitler, de extrema-direita e tão próximo da restante extrema-direita. Nem sobre o seu elogiado Pétain e as contas por pagar.
Da baba e da espuma sobra mais uma vez o silêncio, a mudez, o mutismo, a fuga.
Apenas agora este confessado rumor saído da fossa onde habita?