domingo, 13 de março de 2016
Garante
Cavaco a cores. Desculpem, mas continuo a apostar que esta é a fórmula que melhor descreverá o agora Presidente Marcelo Rebelo de Sousa. Trata-se do mais popular político das direitas, gozando dos favores mediáticos e revelando, no percurso que o conduziu a Belém, um apurado sentido táctico e estratégico. Um adversário temível, em suma, tendo ainda para mais em conta que o seu objectivo, que até está razoavelmente claro no seu discurso, é reconstruir, de forma mais ardilosa do que que Cavaco, e até por isso potencialmente eficaz, o espírito do bloco central. Teremos de fazer tudo para que falhe.
Realmente, e como sublinha Correia Pinto no seu sempre interessante Politeia, o mais revelador do seu discurso de tomada de posse é o que dele não consta, nem podia constar, dado o objectivo: a permanente chantagem externa a que o país está sujeito, reveladora do esvaziamento da soberania democrática, ou seja, o mais importante na presente economia política. Em Marcelo também não é se, é quando é que se procurará afirmar como um garante da dependência nacional. Se Cavaco sempre foi intelectualmente subestimado por certas esquerdas, Marcelo parece que pode sê-lo politicamente. É só um risco, claro.
Entretanto, e só para sublinhar os favores mediáticos sem precedentes de que beneficia o actual Presidente, vale a pena referir o editorial do Público da última quarta-feira, o cúmulo da incultura política e da cultura antidemocrática. Comunistas e bloquistas são criticados num jornal supostamente demoliberal por não terem aplaudido o discurso de um suposto social-democrata nórdico, criatura mítica que Marcelo obviamente nunca foi e muito menos será num país dependente e sem instrumentos de política. Quem manda no Público esquece-se que o dissenso é o sal da democracia e que não há protocolo inventado no calor da desmemória, ou seja, sem qualquer precedente, que substitua a representação de uma parte do país, que não se revê neste Presidente, nem no seu bem embrulhado programa.
Perfeitamente de acordo. Muito bom post.
ResponderEliminarE o texto de JM Correia Pinto é simplesmente brilhante.
Tal como é muito bem vinda a chamada de atenção para os favores mediáticos ad nauseam em torno de Marcelo.
Também Eduardo Brissos:
"Perante a impossibilidade, a curto ou médio prazo, dum regresso da direita ao poder com base no programa e radicalismo da Paf, há que inflectir ao centro, dar a volta ao discurso, retomar o modelo do "arco da governabilidade" e ir criando as pontes que, em próximas eleições, possibilitem um entendimento com o PS".
http://aessenciadapolvora.blogspot.pt/2016/03/as-duas-posses-de-marcelo-como-pr-e.html#links
É isso aí: "Teremos de fazer tudo para que falhe."
Esta situação Cavaco/Marcelo advém do pacto firmado aquando do famigerado “Bloco Central”, o PS recomeçou o seu antigo processo de “conciliação de classes” marimbando-se para a Nova República emergente da Revolução dos Cravos!
ResponderEliminarAo aceitar a revisão da Constituição de 76 o PS deu a última machadada na Revolução de Abril de 74
Depois desse malfadado evento essa “Nova República” foi constantemente corrompida e merece ser investigada sem parcialidades.
Hoje o PS e´ governo com apoio dos que dizem sofrer com essa “Conciliação de Classes”
Será que o PS quis agarrar o violino do poder com a mão esquerda para tocar com a direita...? Não embandeirem em arco. Tudo e´ possível !?
De Adelino Silva
creio que há algumas coisas a ter em conta:
ResponderEliminar- direitas há muitas, como os chapéus de vasco santana. as direitas de filiação orgânica nada têm a ver com o liberalismo-conservador de filiação novecentista. há uma diferença enorme entre a direita social, e a democracia-cristã europeia, e o que por aí chamam de neoliberalismo, que cá por casa não foi mais que governo de oligarquia, dos que têm contra os que não têm, Exagero? não creio. lembro-me de um jornal inglês, talvez o guardian, a dizer que em Portugal a middle-class, ou seja, a burguesia, havia optado por pôr os pobres a pagar a crise.
- não creio que cavaco tenha querido constituir um bloco central. estou convencido que o que ele quis foi outra coisa: reconstituir no actual regime a União Nacional de salazar. com o psd, o cds e uma parte do ps. o resto do ps era reviralho. não ia para a cadeia mas era como as tripas de um frango, para atirar fora.
ResponderEliminarHá uma tendencia natural para aceitar que so´ Desvios de fundos, Financiamento a partidos etc. e tal são corrupçao, mas a corrupçao e´ mais do que isso e nem tem nivelamento, ela corroi todo o espaço da actividade humana e não so´.
Como sabemos o inimigo comum para garantir a identidade e a coesão ideológica de uma posição política hoje, é a corrupção. Ela da-se no inediato, curto, medio e longo prazo.
Foi a sorte de M.R.Sousa com um canal TV. e a conivencia do poder instalado.
Negocio a La´ long, já se ve´.
Sem sofismas –Ludibriar um pais inteiro na voz de comentador M.R.S. fez obra, foi uma campanha e tanto! De Adelino Silva
"é reconstruir, de forma mais ardilosa do que que Cavaco, e até por isso potencialmente eficaz, o espírito do bloco central. Teremos de fazer tudo para que falhe."
ResponderEliminarmas mas o amor, mas mas as desigualdades, mas mas os pobres...
banha da cobra!
12 mil euros todos os meses por alguns minutos de blablabla, coversa fiada e casos e casinhos anos a fio numa organização publica de muita duvidosa utilidade!!
Não tenho pachorra para um beato, cínico, conviva de oligarcas e chulo do contribuinte!!
A cena é sempre a mesma:
ResponderEliminar- a CEE possibilitou ajudas económicas significativas,financiamento de défices públicos e dívida privada, a que acresceu resgate moderado (o que não há gritaria que desminta).
- segue-se a 'soberania democrática', não só para pagar quanto e quando se queira como para manter o financiamento do que bem se tenha por conveniente!
Tudo deriva daí: quem não subscreve a cena é inimigo declarado.
Penso que é difícil termos pior do que nos foi servido pelo o ex-inquilino de Belém, que além de sectário e conservador, se mostrou um nostálgico do botas. Mas daí a passar-se à “alegria transbordante” que “nos oferece o Marcelo dos afectos”, vai o passo de um gigante…
ResponderEliminarPara mim houve passagens do discurso de Marcelo que considero relevantes, como esta: “Saúdo a representação legítima e plural da vontade popular expressa na Assembleia da República”. Talvez uma mensagem para os(as) totós da PàF, para ver se percebem de uma vez por todas como funciona a democracia.
A ausência de aplausos do BE e PCP é uma treta que os media valorizaram, pelo único facto dessa esquerda continuar a ser o seu ódio de estimação (depois do cartaz de Jesus, o happening foi esse). Essa gente prefere a hipocrisia, as palmadinhas nas costas, os beijinhos do Junker.
"cena a subscrever"?
ResponderEliminarPercebe-se que o sujeito das 18 e 42 tenha assim um tão ódio à soberania nacional? Um rancor tão manifesto para com a soberania democrática? Terá provavelmente correspondência com o "enfardamento que preconiza às mulheres que não tenham tento na língua"?
E toda esta "cena" a propósito do Cavaco a cores?
Tem que se fazer uma cena sobre uma cena que parece ser sempre a mesma cena?
Não cola esta treta. Nem é admissível esta defesa entre o piegas e o abrutalhado da submissão nacional
Deixemos para lá as tretas sobre a "soberania democrática" que se segue à CEE (altura em que aquela terá sido interrompida para proveito dos proxenetas que venderam o país a desbarato? Mas a soberania democrática foi alguma vez defendida pelo poder neoliberal?).
ResponderEliminar"Cristas demarca-se de Passos e desafia Costa ao diálogo"
O que escrevia JM Correia Pinto:
" Quando Marcelo apela ao compromisso e ao entendimento, como frequentemente ontem fez no discurso da vitória, não se está a referir, como é óbvio, ao compromisso entre as forças de esquerda, nem à vontade de trazer para a área da governação forças que desde o primeiro governo constitucional dela têm estado arredadas. Pelo contrário, o que Marcelo pretende é reforçar o entendimento entre dois grandes partidos do centro, um do centro esquerda, outro do centro direita. Para isso vai ter de apoiar todas as “conspirações” que num e noutro lado visem derrubar as actuais lideranças”.
E Eduardo Brissos:
"Agora é esperar que Passos (que nem foi ao almoço em Belém) e o que resta do Pafismo implodam de vez, e procurar um novo rosto para o PSD que, com outra lábia, com outro tique, assuma o papel de líder da Oposição".
Cristas toma a dianteira
Percebi agora donde vem a estória da esquerda e das saudades de Cavaco.
ResponderEliminarDalguns plumitivos, como Paulo Baldaia, o medíocre escrevinhador companheiro e cúmplice da governação pafista. agora em modo de promotor das festas do bloco central
Mas o modo de governação violenta e extremista de Passos/Portas com a bênção cavaquista ainda tem muitos adeptos. Violentos adeptos. Ressabiados adeptos. Rezadores de missas contra a geringonça e trauliteiros exemplos de vende-pátrias que têm outros plumitivos como molde, de que o amante de Pinochet no DN é um exemplo.
Mostrar directamente o cacete ou esconderem-no temporariamente à espera de?
Bom artigo de reflexão João Rodrigues, como é habitual. Realmente somos um país sem independência económica, tal como a maioria dos jovens de hoje que, não percebo porquê, estão distanciados de discussões e projetos para reformas de fundo absolutamente indispensáveis.
ResponderEliminarA lucidez também é uma arma. Há que estudar outra opção que nos traga mais dignidade, e com ela trabalho, e de seguida, ousar.
O caminho da mudança tem de ser feito com verdade, trabalho e sonho.
Estou farto dos comentários da nossa esquerda, incapaz de perceber o que sobretudo não está escrito com o tique da própria semântica serôdia e repetitiva. Com uma distância e um desdém confrangedor para o que é normal e legítimo exercício da democracia. Neste vai mais além!!?? Revela capacidades mediânicas, consegue captar e criticar como mais grave o que não está escrito! Sic! público só o que publiquei na minha página apenas terminada a sessão da tomada de posse:
ResponderEliminar"Sua Ex.ª o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, nós, a iliteracia democrática da nossa Esquerda e a consequente minha vergonha (leia-se: não me revejo nas que deviam ser as minhas declarações e forma de se estar em democracia) em pertencer à esquerda:
Sua Ex.ª o meu Presidente da República fez um discurso que, não sendo meu costume ser bajulador para com as Instituições, classifico de mais que honesto, quer no conteúdo quer nas citações, não digo de esquerda (mesmo que proviesse da área de esquerda não o devia ser) dado ser presidente de todos os portugueses, mas regozijo-me por ter sido profundamente democrático na abrangência e amplitude do temas tratados, na colocação desses mesmos temas na comunidade nacional, na comunidade CPLP, na comunidade UE e Internacional. Democrático no apelo à Constituição, à cidadania, ao 25 de Abril e à sua capacidade em transformar um império (não gostamos do termo mas era-o) numa comunidade de países independentes de língua portuguesa. Mais não acrescento pois creio que todos ou assistimos ou temos possibilidade o ler.
Perante o acima dito como podemos explicar que o BE, o PCP e Verdes, não só não tenham aplaudido como tenham proferido declarações não só bafientas, como mais uma vez com a auto-afirmação de impolutos e portadores (sãos!?) de balofa superioridade. As Senhoras que conseguiram dar um novo respiro ao BE parece estarem a exaurir a sua força inovadora e propulsiva ... continuamos assim, na miséria cultural enquanto políticos da pós queda de muros, barreiras e sobretudo de falsas revoluções. Constatamos que 80% do que Sua Exª o Senhor Presidente afirmou afirma-o com frequência a esquerda, deixa de ser verdade, ou oportuno se afirmado por outrem? Ou então ainda pior, não se percebeu, pois alguns conceitos de normal aquisição foram reiterados fora dos chavões a nós tão caros. Como não perceber que o aplaudir o juramento, significa sim aplaudir Sua Ex.ª o Senhor Presidente, mas sobretudo e muito mais importante significa aplaudir a AR que promulga e chancela o termo de um acto fundamental e constituinte de qualquer democracia, o eleitoral, que juntamente com o aplauso de Sua Exª o Senhor Presidente se aplaudem os restantes Candidatos, de par dignidade, e que conferiram ao acto a espessura democrática necessária, e por último, mas não últimos, os Cidadãos Eleitores que tornaram possível o todo! Depois a tradução para o exercício quotidiano da política, o saber que a condição primeira para exigir o respeito por si próprios inicia-se respeitando os demais agentes que enformam a Instituição Democracia. Se o agente Presidência da República não respeitar o BE, o PCP ou os Verdes, a quem apelamos, após o precedente de peso que criámos, isto é fabricá-mos-Lhe um álibi. Se o fizer erra, os maus exemplos não se copiam, mas não creio que o faça, dado que obtuso não é. Fico-me por aqui, já externei a profunda desilusão que o meus me causaram"
O uso da fórmula Sua Exª o Senhor ... é para demarcar o grosseiro do todo
Daniel Santana
Está o Sr Daniel Fins santana farto do discurso da "nossa esquerda".
ResponderEliminarEstá no seu pleno direito.
Tal como está no meu pleno direito dizer que não me revejo no discurso do Sr Daniel Santana,um pouco bafiento e desconhecedor dos hábitos democráticos.
Agora é reler os escritos aí em cima e aceitar democraticamente a opinião dos outros.
Se possível sem cenas um pouco histéricas
Quanto à UE e às suas virtualidades democráticas...ora aí está um tema não concensual.
A ele voltaremos
realidade alternativa:
ResponderEliminar- Edgar Silva ganhou as eleições!!!
no discurso do novo presidente
- todos os partidos, incluindo PSD e CDS, aplaudem de pé o novo P.R.!!!
seria isto mesmo que aconteceria, então não seria...
Sua exª nas páginas de um jornal:
ResponderEliminarMarcelo, dia um. Marcelo quer unir. Marcelo quer cicatrizar. Marcelo quebra protocolo. Marcelo foi a pé de casa dos pais para tomar posse como Presidente. Marcelo toma posse com família discreta e namorada distante. Netos de Marcelo resguardados das câmaras. Marcelo fala de Camões e de Gama. Marcelo junta religiões para inspirar partidos. Marcelo à Papa. As tentações de Marcelo. Marcelo fez da tomada de posse um dia de festa. Marcelo vê concerto com mantinha sobre os joelhos. Anselmo Ralph cai perante Marcelo Rebelo de Sousa. As sete mensagens de Marcelo. As 12 horas da tomada de posse de Marcelo. Sem uma palavra para o governo, Marcelo promete pacificar o país. Marcelo, o Presidente das "pessoas de carne e osso" que pede "consensos". A exigência de Marcelo: "Temos de sair do clima de crise." Marcelo: o discurso que o PS aplaudiu de pé e com gosto. O que separa Cavaco de Marcelo e o que é igual. O primeiro dia foi "como um sonho", os outros "vamos ver se é possível". Marcelo dá os parabéns em direto à Rádio Comercial. Marcelo Rebelo de Sousa pede a colaboração dos funcionários da Presidência. O presidente da cidade-nação. Bairro de cara lavada canta para Marcelo. Marcelo foi ao Porto mostrar o seu lado hip hop. Marcelo canta o rap dos afetos. Marcelo cantou o hino. Primeiro banho de multidão para Marcelo. Marcelo mergulhou num Porto rendido aos afetos. Pinto da Costa analisa visita de Marcelo ao Porto. Marcelo acelera para promulgar Orçamento. Costa pode contar com Marcelo? Os primeiros testes de Marcelo. Marcelo divide "geringonça". Marcelo quer travar domínio espanhol na banca. Marcelo defende multilateralismo da política externa de Portugal. Marcelo vai a Moçambique e afina política externa. Marcelo e os ecos de Sidónio. Vai nascer a app Marcelo. O Palácio de Belém está de portas abertas e o Presidente Marcelo está lá. Marcelo beija um bebé. O toque de Marcelo. Marcelo, o afetuoso. A mão invisível de Marcelo. Seis mil pessoas na sala de Marcelo. Marcelo quer afetos, os portugueses pedem beijos e abraços; e ele dá. Simplesmente Marcelo. Marcelo escolheu uma verdadeira mulher de armas. Marcelo Rebelo de Sousa visitou Mário Soares. Marcelo sobre a morte de Nicolau Breyner: "Tive um grande desgosto."
(Fortalecer a NATO, essa aliança criminosa que a Constituição pugna por dissolver? É para aplaudir? E aplaudir ou não aplaudir o discurso tal significa aplaudir ou não a AR? Essa só mesmo para rir.Agora é ir consultar os momentos de outras tomadas de posse e verificar o que se passou. Também se podem consultar os jornais da época,um único como amostra, e ver se se detectam tantas pieguices e tanto disparate condensado)
Anónimo das 00,07 de 16 de Março de 2016,
ResponderEliminarQue a imprensa comente as opiniões de Marcelo, não estranho, seria "desquesite" (termo da minha terra) que comentasse as de um cidadão anónimo como eu? E deixemos de estar sempre de olho em cima dos média. Já tivemos tempos piores, os tempos em que lhes não podíamos por os olhos em cima, porque outro OLHO mais alto se tinha levantado e não os deixavam por o pé em ramo verde (vermelho/encarnado)! Para mais após 10 anos de múmia silente (e ainda bem que pouco debitava) é fartar vilanagem ... este FALA!!! e sobretudo mais ou menos como NÒS!!! Os outros não comento pois referem coisas que não afirmo, basta reler. Apenas realço esta pérola: "desconhecedor dos hábitos democráticos"! Sic!
Daniel Santana
Isso mesmo : "Desconhecedor dos hábitos democráticos".
ResponderEliminarO hábito de bater palmas ainda não é um habito democrático.Sorry mas a verdade é para ser dita sem qualquer hesitação.Ainda é considerado como democrático a ponderação pessoal, de grupo, de partido de decidir ou não se deve ou não aplaudir um determinado discurso ou um determinado personagem.
Não se trata de um convite ou uma negação à bajulação ( ninguém vai ao ponto de fazer descer o discurso para estes níveis). Trata-se sim do direito soberano de se achar ou não concordante com o discurso ( e já agora com as frivolidades tão bem apontadas por A. Tadeu) de Marcelo.
A isto chamam-se hábitos democráticos. A isto chama-se respeitar as pessoas e as suas diferentes posições.E não vale a pena fingir que falamos no respeito à AR quando está em causa a tomada de posse do presidente. A falta de respeito à AR passa por outra coisas que não pelo coral de aplausos que se não querem nem orquestrados nem obrigados
É uma pena esta necessidade de chamada de atenção para princípios democráticos basilares.
Se concorda ,aplauda de pé, sentado ou como quiser.Se não,não o faça e sobretudo não seja hipócrita ao fazer algo com que não se concorda.
O mais do resto é que não ouvi pateadas ou outras manifestações de desagrado e vi depois até cumprimentos amistosos.
O resto é, com o devido respeito, conversa um pouco para boi dormir, como o é a treta mediática que cerca este presidente tão bem expressa pelas notícias aí citadas de um único jornal.
A bem da democracia:
Publique-se.
E passemos a coisas mais sérias e dignas de registo
Séria e dignas de registo tais como?
ResponderEliminarReferimos-nos ao facto de der esperado 40 anos para conseguir, ufanos e contentes, por um governo singelo e banal como este que temos? Que está instalado há dois meses, e de normal que é nos parece que lá está desde as calendas?
Ou não o conseguimos fazer antes porque somos portadores (sãos?) de uma relação espúria, para além de ignorante com a democracia e de como esta se explica? Menos sarcasmo de prosopopeia dota fingida! Deixemos de olhar embevecidos para o próprio umbigo. Já vai sendo tempo de sermos menos orgulhosamente sós, protegidos pela própria síndrome de virgens impolutos!!!
Sérias e dignas de registo.Isso mesmo
ResponderEliminarE não disparates,legítimos,mas disparates sobre as relações(?) espúrias(?)com a democracia. Vacuidades absurdas que até têm a veleidade de tentar explicar a democracia.
Não,não se riam que o Conselheiro Acácio ainda ronda por aqui. A síndrome das virgens impolutas e a prosopopeia escondida no umbigo prova que este quer mesmo violar a virgem obrigando ao bate-palmas da ordem da hipocrisia canónica.
E não diz nada mesmo nem defende o que antes defendia,Só esta miséria aparece
O Conselheiro Acácio é mesmo um visionário disparatado!!! Tem a coragem de afirmar que este duradouro governo só tem dois meses!!! Vejam só !!! Trata-se este governo fruto de arquitectura democrática difícil de aturada e longa meditação!!! Foi de difícil parição, por isso bem empregues 40 anos de espera??? Senhor! O que faz a cegueira, ainda por cima creio que voluntária e ufanamente confortadora .... Como não perceber a anormalidade de tal espera, e se anormal foi ao que se deve ... Vulgaris Lineum
ResponderEliminarMas que disparates estes só para conseguir manter de pé um disparate já há tanto ultrapassado no que diz respeito ao desconhecimento dos hábitos democráticos por parte de Daniel Santana?
ResponderEliminarDo veto censório e um pouco medievo pelo não bater palmas até ao elogio do Conselheiro Acácio. Com mais umas tantas afirmações tão surpreendentes como fora do contexto em discussão.
Passe-se a coisas mais sérias e mais dignas de debater.
Rendo-me, esta doidice de ter importado avestruzes deu nisto: todos de cabeça enterrada na areia. Paciência
ResponderEliminarNão.
ResponderEliminarA questão da cabeça enterrada na areia é quem faz uma triste e grandiloquente figura por causa duma palermice idiota sobre palmas e sobre hipocrisias várias.
O mais do resto continua a ser a perda de tempo que só quem tem perda de tempo continua a usar.