Está já disponível a quarta edição da revista
Crítica Económica e Social. Em tempos de transição e mudança, um conjunto muito oportuno de textos sobre questões e soluções que emergem no novo ciclo político e governativo. Dos constrangimentos à governação (internacionais, políticos e mediáticos) à política de rendimentos, passando pela reforma da Segurança Social, investimento e reestruturação da dívida, políticas sociais, crise demográfica e política ambiental. E ainda reflexões de fundo sobre a Economia como ciência, a questão do futuro do emprego e a caracterização dos impactos do salário mínimo na economia e na sociedade portuguesa. Boas leituras!
No artigo do Fernando Belo há a seguinte passagem:
ResponderEliminar"Eis o ponto decisivo
da sua argumentação: ‘mercadoria’ sendo empiricamente definida como objecto produzido
para ser vendido no mercado e ‘mercado’ como os contactos efectivos entre vendedores e
compradores, resulta na prática que deve haver mercados para todos os produtos da indústria;
este postulado, diz Polanyi, é falso no que diz respeito à força de trabalho, à terra e à moeda,
já que nenhum foi produzido para ser vendido, nenhum é pois ‘mercadoria’. Os três devem ser
preservados do estatuto mercantil que o liberalismo lhes atribuiu."
Agora, eu pergunto:
Se a moeda não é feita para ser vendida algures no espaço temporal, em troca de bens, então a moeda serve para quê?