quarta-feira, 16 de setembro de 2015
Hoje, às 17h30, no Auditório do Montepio (em Lisboa)
«Estamos a construir uma sociedade cada vez mais desigual, com tudo o que de negativo isso implica: aumento da tensão social à diminuição do crescimento económico. A crise agravou as desigualdades numa dimensão que escapa ao olhar distraído. Mas os números recolhidos pelo economista Eugénio Rosa são claros. O autor compilou e analisou, em várias áreas, mais de meio século de dados. E deu relevo aos anos da Troika - período em que a diferença entre ricos e pobres mais se extremou. As conclusões são chocantes. Ao analisar a riqueza sob diferentes ângulos, o autor descobre desigualdades escondidas. Se observarmos à lupa a mais-valia criada pelos trabalhadores, a propriedade financeira ou patrimonial, ou ainda quem paga ou não impostos, começamos a perceber melhor a real dimensão da desigualdade. Eugénio Rosa apresenta todos os números e analisa-os à luz do pensamento de economistas como Carlos Farinha, Joseph Stiglitz, Mark Blyth ou Thomas Piketty. E conclui que a desigualdade na distribuição de riqueza e rendimentos é um dos maiores travões ao nosso crescimento económico.»
O rigor e profundidade, a que as análises de Eugénio Rosa nos habituaram, estão nos antípodas da superficialidade, da desinformação, da manipulação estatística e das narrativas fraudulentas que ajudaram a almofadar e legitimar, junto da opinião pública, a opção pelas políticas de austeridade como solução (única e inevitável) para os problemas do país. É também por estas razões, para lá da manifesta relevância intrínseca da obra, que «Os números da Desigualdade em Portugal», que será hoje apresentado em Lisboa (Auditório do Montepio Geral), a partir das 17h30, por Manuel Carvalho da Silva se reveste do maior interesse. Apareçam.
Apareceria, se pudesse, só para dizer ao Sr Prof Dr Carvalho da Silva que passou a "vida inteira", e continua, a atacar aqueles que neste país tentaram, da forma que puderam e souberam, combater a pobreza e as desigualdades. Compare-se os seis anos de governação socialista, metade fustigada pela maior crise dos últimos 80 anos, com os quatro últimos da direita entronizada pelo PCP e BE, no que diz respeito ao combate à pobreza e às desigualdades. A cegueira ideológica fez de Carvalho da Silvai um vulgar politiqueiro.Foram muitos anos de carneirismo para poderem ser apagados com duas conversas num qualquer auditório.
ResponderEliminarÓ Mário, Ó Mário...eu não propriamente um seguidor do Carvalho da Silva (no sentido de ser seguidor de um qualquer guru. Mas que diabo, isso é uma recaída e tanto. Quando fala em "aqueles que neste país tentaram, da forma que puderam e souberam, combater a pobreza e as desigualdades", refere-se mais propriamente a quem e a quê? E depois quando fala de entronização...Olhe, não lhe vou responder. Há patetices que nem merecem resposta.
ResponderEliminar"aqueles que neste país tentaram, da forma que puderam e souberam, combater a pobreza e as desigualdades"
ResponderEliminarQuem é a coisa qual é ela?
O 44 e sus muchachos! Fantástico!
Foi o PEC IV, não foi, Mário?
ResponderEliminarPronto, tá bem, mas não insulte a inteligência das pessoas e o Carvalho da Silva, por favor!
Não perguntes o que o PS podia fazer o país, repete o Mário como um papagaio casseteiro, pergunta antes o que podia a esquerda ter feito pelo PS.
ResponderEliminarTenho perguntado a muita gente porque foi eleito Carvalho da Silva coordenador da CGTP-IN e não José Luís Judas e a resposta tem sido zero.
ResponderEliminarNesse tempo Carvalho da Silva era protegido do PCP e José Luís Judas era olhado com desconfiança pelo mesmo partido.
Os magos da burguesia levaram os dois por portas travessas.
O proletariado perdeu com essa manobra!
A Revolução perdeu a razão de ser!
Não tenho possibilidades de ai estar… e gostaria tanto… só de pensar que enfrentaria alguns vira-casacas…
Porque, como alguém já disse aqui nos Ladroes ---ate são capazes de virar almas. Por Adelino Silva