Sobre as decisões anunciadas pela Cimeira do Euro sobre a Grécia, parece que na substância não há partidariamente muito mais a acrescentar ao que os comunistas portugueses disseram. A questão, que não é só retórica, a colocar
neste contexto é a seguinte: por que é que os outros partidos de esquerda em Portugal ainda não indicam, eventualmente com outras formulações, pelo menos tão claramente as implicações a retirar em termos da soberania que há que reconquistar; isto num momento em que a natureza imperialmente neoliberal da integração europeia que nos conduziu até aqui nunca foi tão transparente?
Nesta matéria europeia, a unidade, o tal povo unido, terá de se fazer, mais coisa, menos coisa, nos termos do diagnóstico e do programa que os comunistas defendem, embora, como os próprios reconhecem, a sua proposta precise de ser desenvolvida. Até ao bloco central europeu, até à satisfação de Passos e de Costa pela punição da Grécia, não existe outra posição consistente para este país. Neste contexto, talvez valha a pena repetir o que aqui escrevi no final do ano passado:
Em 2015, a democracia na escala onde esta ainda pode existir vai ser testada e os poderes pós-democráticos com escala europeia também. Em caso de vitória do Syriza, eu apostaria em dois cenários, dado que a reforma progressista das instituições europeias não está disponível (quais os mecanismos?): a cooptação do Syriza ou a saída do euro. Se isto for verdade, os europeístas de esquerda ficarão, por cá, sem programa em caso de vitória do igualmente europeísta Syriza, confirmando que no euro não há espaço para alternativas ao serviço do povo. Seja como for, o mais importante por agora é a solidariedade com o povo grego e com a sua soberania democrática.
Por agora apoiemos o saque grego, ainda que sejamos nós os sacados...o saque prosseguirá cá logo que possível.
ResponderEliminarTerminada a ronda de saques, alguns poucos serão felizes para sempre!
É o progresso, meu!
É a luta, camarada!
Por agora apoiemos o saque dos banqueiros e sacadores sem rosto, ainda que sejamos nós os sacados...o saque prosseguirá cá na linha dos saques recentes.
ResponderEliminarTerminada a ronda de saques, alguns poucos (menos de 1%) serão felizes para sempre!
É o progresso, meu!
É a luta, camarada!
És ridículo, José!
Mas qual povo unido pá??Isso acabou completamente(quando já estava por um fio)em 1974 com a abrilada golpista "revolucionária" MaFianA.O povo unido hoje é uma percentagem de alienados(eles mesmos divididos em grupos mais ou menos vermelhos)que apenas jogam o jogo a favor de quem divide para Reinar.-----
ResponderEliminarO problema é que o PCP NÃO defende a saída do Euro. Segue a política do toque e foge, quer que o assunto seja discutido, mas não apresenta nenhuma proposta de números , e a direcção do PCP está sempre a afirmar que o que quer é ver essa possibilidade discutida. Isto é bem diferente de afirmar queremos que Portugal saia do Euro, as consequências imediatas são estas, mas apesar dos perigos e escolhos escolhemos este caminho. Mas isto, clarinho como água não é o que o PCP afirma , infelizmente.
ResponderEliminarTambém podia ser...
ResponderEliminarE a democracia, pá?
O esgotamento dos modelos de governação
- por flagrante ilegitimidade democrática -
levam a “pequenas/grandes engenharias políticas”,
de modo a preservar os privilégios do poder de decisão, das minorias instaladas
( espanhol = “castas” ) em
Centros de Decisão,
.... inacessíveis á plebe… alargada aos iludidos e com aspiração “ a…” !
O anónimo das 12:52 está completamente enganado. Ou pior, engana deliberadamente os leitores do blog. Pode, por exemplo, consultar o Programa Eleitoral do PCP, pp. 30-31:
ResponderEliminarhttp://pcp.pt/sites/default/files/documentos/programa_eleitoral_pcp_legislativas_2015.pdf
Reproduzo um excerto e destaco um dos parágrafos:
«O euro representou estagnação e recessão, desinvestimento e degradação do aparelho produtivo, perda de competitividade e endividamento externo, endividamento público e ataque especulativo à dívida soberana, descontrolo orçamental e agravamento do défice, aumento do desemprego e da precariedade, redução dos salários e aumento da exploração, desigualdades sociais e pobreza, privatização de empresas estratégicas e degradação das funções do Estado, disparidades regionais e divergência face à média da União Europeia. Portugal produz hoje menos riqueza e a desigualdade na distribuição da riqueza agravou-se. O euro e os constrangimentos da UEM servem os interesses da banca, nacional e estrangeira, e dos grupos monopolistas, mas são contrários aos interesses dos trabalhadores e do povo português, bem como dos trabalhadores e dos povos europeus. Dentro do euro, Portugal fica amarrado à estagnação e à recessão, ao desaproveitamento das suas potencialidades, e ao subdesenvolvimento.
A melhor solução seria a dissolução da UEM, negociando medidas compensatórias para os povos que podem ter mais dificuldades no processo. No entanto, a integração capitalista da UE vai numa direcção que nem sequer exclui a expulsão de países, como se verifica na chantagem sobre a Grécia. Mas há sempre a possibilidade de o País, por vontade do seu povo decidir a sua própria libertação. Em qualquer dos casos, deve estar preparado, avaliar impactos, minimizar custos, garantir o aproveitamento das vantagens.
A saída defendida pelo PCP tem três condições básicas. O respeito pela vontade popular. Uma cuidadosa preparação. A defesa dos salários, das reformas, dos rendimentos, das poupanças, dos níveis de vida e dos direitos dos trabalhadores e da generalidade da população.
Assim, o estudo e a preparação da recuperação da soberania monetária devem ser orientados, nomeadamente, para: adoptar disposições de transição para a nova moeda; assegurar o regular funcionamento da economia e do comércio externo; promover a estabilidade e a convertibilidade da nova moeda; viabilizar a banca; tranquilizar a população e os agentes económicos quanto às suas poupanças; converter a dívida emitida no País para a nova moeda; salvaguardar a níveis seguros as reservas de capitais e de divisas do País; restringir a atividade especulativa; garantir o aprovisionamento energético e de outros bens essenciais; e defender os salários, pensões, rendimentos e níveis de consumo das populações.»
E ainda, sobre as vantagens da saída:
«Libertar o País da submissão ao euro é uma condição necessária, embora não suficiente, do desenvolvimento nacional.
As vantagens são conhecidas: fim da dependência absoluta e da “chantagem” do Estado pelos mercados financeiros no seu financiamento em último recurso; gestão monetária, financeira e orçamental autónomas, ajustadas à situação do País; abandono do Pacto de Estabilidade e Crescimento e seus derivados, da austeridade e empobrecimento permanentes e dos constrangimentos ao investimento e à atividade produtiva; proteção das perdas de competitividade pela valorização excessiva da moeda comum; e maior resistência à especulação financeira, à saída de capitais e ao endividamento externo.»
A posição do PCP não é nova. É conhecida, desde a primeira hora, a sua completa oposição à moeda única e o combate decidido contra este reforço da integração capitalista, que afronta os interesses e os direitos do povo português e dos povos da europa, que lhes impõe a austeridade, a recessão ou estagnação, o empobrecimento, o subdesenvolvimento, a submissão e a humilhação nacionais.
ResponderEliminarO XIX Congresso, realizado em novembro-dezembro de 2012, deixou claro que este obstáculo tinha que ser removido.
Depois de uma desenvolvida crítica à evolução da União Europeia e à União Económica e Monetária, demasiado extensa para ser aqui reproduzida, mas que o anónimo desinformado ou mal-intencionado das 12:52 pode ler aqui:
http://pcp.pt/node/261016 , na secção 2.2. («A evolução da União Europeia – um processo de comprometimento dos interesses nacionais e do desenvolvimento do País»);
depois de vincar a sua posição, o Congresso afirmava, com clareza, que a par dos eixos centrais [da política patriótica e de esquerda] que propunha para o país como linha política estratégica, «a primeira resposta face à situação de profunda crise com que o país de confronta deve, partindo da rejeição do Pacto de Agressão [da troika], assumir como orientações (...)», entre outras,
«uma política que (...) promova uma linha de ação convergente com outros países da União Europeia vítimas de processos de especulação e ingerência no sentido da luta pela dissolução da União Económica e Monetária; e, simultaneamente, a adoção de medidas que preparem o país face a qualquer reconfiguração da Zona Euro – nomeadamente as que resultem da saída de Portugal do euro, seja por decisão própria ou desenvolvimento da crise da UE – salvaguardando os interesses dos trabalhadores e do povo português, vítimas de décadas de políticas e decisões contrárias às suas justas aspirações e direitos.» [parágrafo final da secção 2.7., o realce é meu].
A afirmação do PCP de que a moeda única compromete irremediavelmente o desenvolvimento do país é de sempre.
E a preparação do país para a saída do euro é explicitamente reclamada pelo PCP pelo menos desde 2012.
O anónimo das 12:52, que com enorme desonestidade intelectual deturpa completamente as posições políticas do PCP, não se priva no entanto de reclamar deste partido a “apresentação de uma proposta de números”.
ResponderEliminarNúmeros! Sim, os números são úteis, são importantes, são necessários, quando são possíveis. Mas o que o anónimo não percebe, ou não quer perceber, ou finge que não percebe, é o significado do que o PCP defende. O PCP propõe para já uma rutura com a política de direita e, apoiada na vontade soberana do povo português e devidamente preparada, uma rutura com a união económica e monetária, com o euro.
Isso cria uma situação nova, envolve uma transição para uma organização diferente da economia (se quiser, uma transição de fase), para uma situação qualitativamente distinta, com propriedades e funcionamentos novos, que não é uma mera continuidade ou uma evolução comensurável com a situação anterior.
A economia passa a funcionar de outra maneira, desde logo no acesso a liquidez para o financiamento extraordinário da atividade da banca, que passa para o controlo público, e do Estado (assegurado, se necessário, com emissões monetárias, devidamente ponderadas e de último recurso, de um Banco de Portugal que honra o seu próprio nome). Este novo funcionamento não pode ser reduzido nem avaliado pelos parâmetros anteriores, nem permite estimativas redutoras e estreitas de números (por exemplo de receitas e despesas orçamentais) baseadas na atividade anterior.
Os estudos e o desenvolvimento das propostas são necessários e há, felizmente, gente, pelo menos no PCP, há muitos anos a trabalhar nisso, mas a discussão é naturalmente complexa e necessita de maiores consensos práticos. Infelizmente, na sociedade portuguesa, ainda estamos na fase em que se tem que andar a mostrar o desastre que representou, representa e representará a integração monetária europeia, ainda se tem que demonstrar a necessidade de sair do euro.
Aliás, o maior exemplo desse atraso, são partidos, à esquerda do PS, que hesitam em desfazer-se do seu entranhado e ingénuo europeísmo de esquerda e o mais longe que vão, nos seus programas eleitorais, é a «recusa de novos sacrifícios em nome do euro» ou o reconhecimento de que «os desequilíbrios macroeconómicos da economia portuguesa, marcados pelos défices da balança corrente e pelo elevado endividamento externo, revelaram uma integração europeia estruturalmente desequilibrada», o que, sendo verdade, é manifestamente insuficiente.
O que o PCP não faz é a aldrabice do PS, PSD e CDS, de apresentar números completamente fantasiosos, designadamente do crescimento económico, do rendimento disponível e muito especialmente do desemprego, baseados em cenários produzidos pela comissão europeia e construídos sobre pressupostos irrealistas.
Aliás, diga-se a propósito, que essas “previsões” ou “estimativas”, além de serem sucessivamente desmentidas, perdem completamente o significado além de dois anos. Seria útil compreendê-lo e levá-lo em conta, nomeadamente quando se averigua o que os “números” do PS, PSD e CDS apontam para este e o próximo ano.
O anónimo pode encontrar no programa do PCP a elucidação de como este país e este povo contam com uma base material, de recursos físicos e humanos, suficiente para pôr em prática as propostas avançadas (que evidentemente têm que contemplar a situação enquanto não se der a necessária rutura com a UEM, proposta pelo PCP e decida pelo povo português).
A união desse povo, a acontecer, só consequentemente se mostrará quando essa "pá" servir para enterrar esta Europa da Merkel e do Schäuble, esta Europa dos socialismos e sociais-democracias mortos-vivos e dos neocolonialismos financeiro-psicopatas.
ResponderEliminarÉ o caro "josé" a fazer as vezes do saudoso (para ele, claro está...) sipaio de antanho! É o caro "José" a dar, com esforçada e sádica aplicação,nas costas do indígena grego, mais cem chicotadas além das quinhentas que foram ordenadas pelo Chefe de Posto! É o caro "José" a ser um triste lacaio, ao mesmo tempo que se sonha senhor! É o Mundo tal como o concebe o filantropo senhor "José", pá!
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ResponderEliminarJose" apoia o saque grego, o tal saque em que as ditas instituições económicas e financeiras da europa estão profundamente empenhadas.
Alguns serão felizes para sempre e este mesmo "jose" não se tem cansado de os nomear- a sua admiração pelos banqueiros e pelos oleosos senhores do grande capital está patenteada por aqui e por mais uma serie de blogs. Tal como o seu desejo que a cada dia que passa fiquem mais ricos, porque a concentração da riqueza é um bem - divino e dos mercados.
Mas esta fidelidade aos princípios programáticos da troika desta forma de "triste lacaio , ao mesmo tempo que se sonha grande senhor" vem de longe. Há tempos numa manifesta manifestação de que o move e de como se move, "berrava" com todo o ódio a sair-lhe do fundo do ventre estas palavras:
"Às bestas serve-se a força bruta se forem insensíveis a outros meios."
As bestas não eram nem os "terroristas" nem os "bombistas".As bestas eram todos os que ousavam contestar a "dívida pública" e o caminho seguido pela governança europeia
(Para quem não acredite:
http://ladroesdebicicletas.blogspot.pt/2014/12/se-te-mexes-morres.html )
Quem ainda não percebeu o que se esconde por detrás de tais palavras anda cego
De
De
Frases só frases, mas o que Jerónimo de Sousa está sempre a repetir é que o PCP quer discutir ESSA possibilidade. E neste momento o que é preciso são respostas claras. Se o PCP defende a saída do EURO, só tem de o afirmar sem tibiezas. E dizer quais vão ser as consequências dessa saída, os seus riscos, e deixarem-se de rodriguinhos. É agora que são precisos políticos com coragem, mas há muita gente mais preocupada com os votos, do que se assumir como alternativa, mesmo que isso possa represetar no imediato perca de apoio.
ResponderEliminarNão, anónimo das 20:47, o que o Jerónimo de Sousa afirma e reinvindica é que os orgãos do Estado discutam e se preparem para essa possibilidade, o que é do mais elementar bom senso.
ResponderEliminarNão confundir essa justa reclamação com as posições próprias do PCP, expressas com clareza meridiana no programa que apresenta às próximas legislativas ou, por exemplo, no projeto de resolução que apresentou em 30 de setembro de 2014 na assembleia da república, que pode ler aqui, e onde se propõe a libertação da submissão ao euro e a recuperação da soberania monetária:
http://pcp.pt/renegociar-d%C3%ADvida-preparar-o-pa%C3%ADs-para-sa%C3%ADda-do-euro-e-retomar-o-controlo-p%C3%BAblico-da-banca-para-abri
Mas já basta de desonestidade intelectual.
Os palhaços da esquerda syrizada andaram seis meses a sonhar com uma Europa rendida à vontade grega de se manterem firmes na mama que os alimenta há anos.
ResponderEliminarAinda hoje imaginam que de um modo ou outro isso vai acontecer, mas sem fanfarras e bandeiras de vitória a coisa não lhes agrada.
O ridículo de arrotarem princípios morais para promover o saque dos seus concidadãos dá a exacta medida do que seja ser patriota e de esquerda.
A mim bastar-me-ia que os gregos não levassem nem mais um chavo de impostos portugueses e seguissem o destino que construíram...
Para o anónimo das 20 e 47:
ResponderEliminarNão, não são só frases.
A questão foi abordada com uma clareza notável pelo autor do post:
"parece que na substância não há partidariamente muito mais a acrescentar ao que os comunistas portugueses disseram. A questão, que não é só retórica, a colocar neste contexto é a seguinte: por que é que os outros partidos de esquerda em Portugal ainda não indicam, eventualmente com outras formulações, pelo menos tão claramente as implicações a retirar em termos da soberania que há que reconquistar; isto num momento em que a natureza imperialmente neoliberal da integração europeia que nos conduziu até aqui nunca foi tão transparente?"
"Rodriguinhos", "coragem","frases,só frases" são más palavra. Directamente proporcionais à má fé que resulta da incapacidade de ver mais além do que alguma pesporrência discursiva. Já aquando da entrada no euro contaram-se quase pelos dedos duma mão quem fora dessa estrutura partidária se assumiu frontalmente contra tal medida. Há muitos exemplos, aqui só vai mais um:
http://www.pcp.pt/actpol/temas/moeda/folheto.html
Portanto deixemo-nos de rodriguinhos e encaremos as coisas de frente. E que temos pela frente é infelizmente o vazio "dos outros" nomeado pelo João Rodrigues.
A coragem do anónimo passa também por aqui. Mas quanto a isso, batatas. Não se pode fazer nada quando alguém quer fazer de cego, sabe-se lá porquê
De
Ninguém pode dizer que o PCP descobriu agora o desastre que representaria a integração comunitária. Eis um tempo de antena do PCP, de junho de 1985, premonitório do que traria a adesão à então CEE, ANTES mesmo de esta se ter cumprido. Quem discuta seriamente não dará o seu tempo por perdido se o vir e refletir nele um pouco: https://www.youtube.com/watch?v=928f8reUwec . Um Carlos Carvalhas, antes de vir a ser secretário-geral do PCP, com menos trinta anos, participa.
ResponderEliminarNão faz mesmo pena este apoio do saque à Grécia por parte do emocionado e sempre eterno troikista que se assina umas vezes como "jose", outras vezes como "JgMenos"?
ResponderEliminarDefendeu este mesmo tipo a ida mais longe que a troika, a senda do caminho único, a submissão abjecta à troika, os hinos e as odes ao capitalismo e à moralidade dos "valores" do Capital.
Num estilo peculiar, saltam-lhe os termos a revelar que os seus termos são outros: a ameaça e a pesporrência, a mama e os palhaços, os arrotos e os chavos. No fundo o ódio e o rancor sem classe para quem assume o seu comportamento de classe desta forma visceral e ,permita-se que o diga, boçal. Infelizmente a coisa não fica só por aqui. Porque só mesmo um fundamentalista da extrema ainda não percebeu que a tragédia continua.
Os gemidos e os choros pelos quais se lastima pelos "impostos portugueses" são os mesmos pelos quais apoiou os perdões fiscais aos grandes grupos económicos e a fuga aos impostos do soares dos santos? Ou os rombos nos impostos gerados pelas fugas para os paraísos fiscais da "gente" que estima e que elogiou e elogia ao longo dos tempos?
Pelo que aqui entroncamos num outro aspecto da questão. A desonestidade pura e dura. Assumida como um assumido esforço por fazer campanha eleitoral desta forma e deste modo. Convocando o que de pior há nas pessoas, agitando o espantalho do "saque " aos impostos dos portugueses, quando foi ele, quando foi ele que primeiro defendeu o saque a estes. Por parte da oligarquia que defende e pela qual não hesita em manipular.
Quando começou a crise do BPN "jose" dizia alto e bom som que isso eram ninharias. Incomodava-o o tema. Nessa altura o saque aos nossos impostos não fazia parte deste choro patético e desonesto pelo qual tenta servir os interesses dos interesses que serve
De
Texto lúcido. Quanto ao que é mais importante por agora ser a solidariedade com o povo grego e com a sua soberania democrática, não tenho dúvidas. A questão é que essa solidariedade se deseja activa com o desenvolvimento (aprofundamento) das propostas dos comunistas.
ResponderEliminarAs tantas ainda chegam a 1921 e a alguma declaração do Carlos Rates.
ResponderEliminarE preciso clareza, se o PCP quer sair do Euro, deve fazer disso um objectivo das próximas eleições Legislstivas.
Deve dizer aos portugueses os riscos que correm com a saída do Euro, e as suas possíveis vantagens.
Apresentar um estudo completo e com números sobre as vantagens da saída do Euro.
Sem isso é só Blá Blá Blá, para consumo interno.
@15:15 Aprenda a ler.
ResponderEliminarQue e´ ser de esquerda hoje?
ResponderEliminarSerá que o PS e´ de esquerda?
Mas se, se considerar o PS de esquerda sendo semelhante ao PSD, este não será de esquerda também?
Tenho como certo que o PSD e´ de direita, mas sendo semelhante ao PS, não será este de direita?
O PS e´ de direita, considerando suas práticas, enquanto partido governante, e suas alianças no seio dos “Socialistas germanófilos”.
O PS e´ de direita porque defende a existência da NATO, União Europeia – Maastricht, Bolonha e etc. e tal. Esteios máximos do capitalismo em vigor.
Porque defende enviar tropas para ocupação de outros países- O PS e´ de direita porque meteu Marx, socialismo e outros mais de esquerda na “gaveta”. De o “catraio”