domingo, 26 de abril de 2015

Porque a financeirização da economia tem faces desconhecidas

A economia viveu acima das possibilidades ou assistiu-se a uma penetração sem freios nem limites da actividade financeira nas diversas facetas da economia? Viveu-se acima das possibilidades ou o Estado vergou-se, por omissão ou cumplicidade, a uma estratégia que ia em tudo ao encontro dos interesses de actividade de um sector que se situa no centro do centro nervoso económico? Viveu-se acima das possibilidades ou alavancou-se uma estratégia de contaminação em diversos sectores essenciais como a provisão de água ao país ou à Segurança Social?

Temas essenciais para que, no futuro, se faça a descontaminação obrigatória.

Terça-feira, Fundação Calouste Gulbenkian, 17h30.

7 comentários:

  1. Fico para saber se viver acima das possibilidades não requer necessáriamente financeirização.
    Meter a água no assunto já me parece introdução à demagogia.

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  2. Caro José,
    Para si tudo lhe parece demagogia. Tente despir-se dessa acidez à flor da pele e tente ouvir o que as pessoas lhe têm para dizer. Se conseguir que as palavras entrem sem esse ódio, verá que há senso comum em todos lados, mesmo neste.
    Faça um esforço.

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  3. Caro João
    O senso comum é um dos factores menos evidenciado pela esquerda.
    A noção de que progressismo é desafiar o senso comum é a mais popular aferição de progressismo entre o 'povo progressista'.
    É fácil - é ser do contra - é barato - não requer estudo ou cuidada análise - e garante a presunção de progressismo - padrão maior do politicamente correcto.
    Popular é também fazê-lo com uma vaga displicência, que emulando a seriedade intelectual permite atribuir patológicos ódios a quem reaje ao chorrilho de disparates que produzem.

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  4. Caro José,
    Prosseguindo o debate em diferentes tabuleiros: pode ser verdade. Mas não menospreze a capacidade - ou a vontade - emancipadora de quem diz não. Muitas vezes, percebe-se melhor as coisas, mesmo que não se consiga justificar porquê.
    A sua reacção tem razão de ser porque exige mais. E faz bem. Mas deveria acentuar mais isso do que insultar. Ou provocar. Isto se quiser construir coisas. Porque muitas vezes reage-se mais à forma do que ao conteúdo. Ou porque a forma era o verdadeiro conteúdo. Mas só há uma forma de desarmar esses equívocos: mostrar a sua boa vontade e não a sua impaciência. Perturbe mais do que assuste.
    Quer aceitar este conselho?

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  5. " Ser do contra é barato"?

    Por isso é que jose insultou e ameaçou quem era contra as medidas da troika?

    Assim neste estilo a lembrar os estilos da década de 30 do século passado:
    Ipsis verbis:
    ""Às bestas serve-se a força bruta se forem insensíveis a outros meios"

    Senso comum é o quê?
    O senso comum de quem explora não é o senso comum de quem é explorado

    Isso queriam os que vivem à custa da exploração alheia.Que o seu senso comum fosse universal. Por isso essa raiva contra quem não obedece ao senso-comum protagonizado pelos joses desta vida

    De

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  6. ( e para sermos mais claros no deslindar desta hipocrisia torpe e rancorosa de quem faz afirmações como a atrás citada e que eu repito:
    ""Às bestas serve-se a força bruta se forem insensíveis a outros meios"

    é apenas de "quem reaje ao chorrilho de disparates que produzem"

    ou trata-se do ódio puro e duro,com mais qualquer coisa à mistura?

    Duas notas:
    - Reage,do verbo reagir. Mais uma para o chorriho de disparates que adornam a pedantice dos que polvilham o seu linguarejar "emulando a seriedade intelectual"

    - Ódio patológico? Então porque não o ódio não patológico? Hum.Esse patológico é referido duma forma um tanto piegas, sabe-se lá porquê.

    Fiquemos a aguardar o esclarecimento a e a destrinça deste exemplo do tal chorriho de disparates que alguém produz

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  7. Falta o meu nick no comentário das 4 e 45

    De

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