O PSD, pela voz do seu vice-presidente José Matos Correia, respondeu a um documento de 95 páginas com propostas e novas ideias do PS, logo no minuto seguinte à conferência de imprensa: "As propostas estão lá e não as conheço, não tive oportunidade de ler o documento, apenas posso apresentar uma apreciação geral do documento e essa apreciação geral é negativa". A ideia do PSD é que o PS - mais uma vez - aumenta despesas, corta receitas e fica à espera que o PIB cresça. "Não é uma forma séria de fazer política", "não brincamos com coisas sérias". Está tudo dito sobre a forma como o PSD lida com propostas concretas...
Bem, mas não está tudo dito sobre a proposta do grupo de trabalho convidado pelo PS. Mais tarde, lá voltaremos ao tema.
Apesar disso há quem os leve a sério...
ResponderEliminarEstou de acordo que o PSD não tem capacidade para apreciar devidamente o talento inovador do PS.
ResponderEliminar- O fim dos contratos a termo e a introdução de não sei quê de conciliação é uma ambição antiga do patronato, ansioso por discutir ao infimo detalhe a razão porque não se interessa pela manutenção ao serviço de um qualquer trabalhador antes que lhe caia o tribunal em cima.
- O saber que os herdeiros vão vender as participações para pagar o imposto sucessório é também um muito ambicionado meio de abertura do capital das empresas que vai gerar um renovado empenho na capitalização das empresa, o que a par do evidente cálculo de que a diminuição dos custos em mã-de-obra vai permitir pagar mais impostos, serão fortes factores de dinamização da economia.
Tenho esperança que o PSD venha a moderar a sua atitude logo que veja os sinais do entusiasmo que vai avassalar os meios empresariais.
O simples anúncio terá desde já um forte impacto, o que não será a inevitável maioria absoluta que se lhe seguirá!
PS: a dinamização da despesa não deverá mobilizar os pensionistas de amanhã - poupem para juntar às pensões de miséria que virão lá para diante - toda a prioridade às gerações de Abril, esses bravos revolucionários, excelsos democratas e lídimos defensores de direitos inalienáveis!
Independentemente de poderem e deverem ter uma atitude crítica relativamente às opções políticas de fundo e a aspectos técnicos, os partidos políticos e a sociedade em geral deviam:
ResponderEliminar1) valorizar este tipo de exercícios;
2) fazer críticas concretas com base nos números apresentados e não em chavões.
Para um leigo em economia como eu vai ser muito difícil perceber toda a dimensão das propostas e da forma como o seu impacto é "calculado".
Mas há já um aspecto global que me causa alguma estranheza: na tabela final do documento (http://www.ps.pt/images/imprensa/relatorio_umadecadaparaportugal_20042015.pdf) é previsto um crescimento real do PIB de 3,1% no máximo (e apenas num dos anos). Como é que um crescimento dessa dimensão pode gerar uma diminuição de quase 7 pp do desemprego (oficial) no final do período?
Independentemente de não esperar quase nada das propostas do PS tem que se concordar que Jose correia tem as características próprias dum punhado do passos,misturado com uns pós do portas a que se adicionou uma lascas do césar das neves e una espremedura da helena matos.
ResponderEliminarÉ esta a imagem dum representante do neoliberalismo boçal e néscio que nos governa
O mais do resto são os esforços do mesmo de sempre a tentar fazer vender a mesma ideologia. Com a mesma qualidade do correia, diga-se em abono de verdade
Mas há uma coisa que não pode deixar de ser sublinhada.
O ódio a Abril, traduzido naquele esfobado anátema contra as ditas gerações , "esquecendo " que a dívida de que anda sempre a falar cresceu no início do milénio , com a entrada do euro, e a partir de 2008.
E que os seus protagonistas são precisamente aqueles por quem o mesmo sujeito passa os dias igualmente e esfobar-se.
Agora com a mudança do discurso.Da dívida para os direitos inalienáveis.
O que confirma por um lado o catavento que é e a honestidade que pontifica.
Mas por outro...veja-se a pieguice com que acompanha os direitos inalienáveis dos detentores do Capital
De
"As propostas estão lá e não as conheço, não tive oportunidade de ler o documento, apenas posso apresentar uma apreciação geral do documento e essa apreciação geral é negativa"
ResponderEliminar-Ele devia estar a referir-se ao aspecto gráfico do documento...