«Numa Europa onde as novidades políticas não abundam e os actos eleitorais se processam, por regra, dentro de um rotativismo entre o centro direita e o centro esquerda, dois pólos que se reconhecem, no essencial, no ordenamento europeu existente, as eleições gregas foram um acontecimento marcante, levantando paixões, apreensões, ódios, amores e incógnitas várias.
Um largo consenso parece existir, contudo, sobre o efeito novidade da acção do governo grego, presidido por Alexis Tsipras. As opiniões quanto ao seu sucesso e à natureza positiva ou negativa essas dividem-se.
O acompanhamento desta experiência e a perspetivação dos seus reflexos, sobre a União Europeia, sobre o Euro e sobre Portugal será fundamental nos próximos tempos e o CIDEEF, o Instituto Europeu e o IDEFF propõem-se fazê-lo com regularidade.
Um primeiro ponto de situação vai ser feito numa conferencia no próximo dia 4 de Março, que reunirá um conjunto impressionante de analistas e especialistas nesta matéria, que gentilmente aceitaram o nosso convite.
É, pois, com o maior prazer que vos venho convidar a estarem presentes num debate que é decisivo não só para a Grécia, como para a Europa toda e Portugal em especial.»
Eduardo Paz Ferreira
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