«O governo deve agora apresentar um programa de reformas em Abril, que será analisado pela Comissão, para em Maio apresentar as suas propostas de recomendação para adopção pelo Conselho. Em seguida, o respeito dessas recomendações será objecto de monitorização. No entanto, Portugal não está em risco de ser alvo de sanções este ano, dizem fontes na Comissão, que indicam ainda que se o país apresentar um programa de reformas ambicioso, Bruxelas apenas consideraria abrir um processo por desequilíbrios excessivos (o braço "correctivo" que pode levar a sanções) na próxima ronda de análises do semestre europeu, em Março do ano que vem, caso o país não implementasse devidamente o seu programa de reformas. Há em Bruxelas, revela a mesma fonte, uma decisão consciente da Comissão para tomar nesta fase uma linha mais "suave" em relação a Portugal, porque a situação da Grécia e os riscos de potencial contágio requerem que se realce sobretudo o que já se conseguiu fazer.»
Público de 27 de Fevereiro («Esforço feito com a troika não chega, volta a avisar Bruxelas», por Sérgio Aníbal e Miguel Castro Mendes)
Quem acha que «a única flexibilidade que a Grécia conseguiu foi semântica», como defendia há dias João Miguel Tavares em artigo no Público (com o curioso título de «Rumos velhos, contos novos») - para sugerir que aquele país permanece como até aqui, por demérito próprio, amarrado à troika, aos memorandos e aos resgates - talvez devesse prestar atenção aos detalhes do processo de «vigilância reforçada» a que a Comissão Europeia submeteu Portugal e que dificilmente se compaginam com a noção de que nós tivemos uma «saída limpa».
mas quem é que ainda lê João Miguel Tavares???????
ResponderEliminarA evidência de que não cumprimos o programa da troika está nas pensões e nos salários que o Estado não pode nem poderá pagar sem destruir a economia com impostos.
ResponderEliminarSó os cretinos ou os demagogos podem aspirar ao 'tudo como dantes'.
O silêncio do Costa significa isso mesmo, para desespero dos ougados pelos tachos do costume.
Quanto à Grécia, acabou-se-lhe a mama, e sete mil milhões paga-se fácil para receber dívida, pôr comunistas e anarquistas na rua e reconverter a treta esquerdalha!
é. pois é. Custa aceitar benefícios originado com esforço alheio...é coisa terrível de oportunismos e hicrisiap. os gregos tiveram a feliz Acão de por os neurónios das chefias europeias a funcionar.
ResponderEliminartudo o resto é tretas. d por Adelino Silva