“Trabalhadores de todo o mundo, ide dormir”. Uma sugestiva fórmula numa informativa recensão: o sono, ou a falta dele (cada norte-americano dormia em média oito horas por dia há uma geração atrás e agora dorme seis horas e meia), e o que é que isso nos diz sobre a cultura do “capitalismo tardio”. Esta expressão já clássica parece ganhar um novo significado no capitalismo dito 24/7, orientado para o curto prazo, com as suas tecnologias, incluindo as de comunicação e de informação, que até parecem de libertação, mas que, no quadro das relações sociais prevalecentes, podem ser sobretudo de controlo, contribuindo para erodir as fronteiras entre trabalho e descanso. No fundo, estamos perante um regime que odeia os tempos mortos ou que tem formas desumanas de os gerar, através do desemprego, por exemplo. Boa noite.
Já não faltava a televisão, veio o cabo e a internet!
ResponderEliminarFelizes os tempos em que o sol regulava o tempo.
Maldito capitalismo!
"No fundo, estamos perante um regime que odeia os tempos mortos ou que tem formas desumanas de os gerar, através do desemprego, por exemplo"
ResponderEliminarExcelente conclusão. Uma muito ecelente conclusão que ainda contrasta mais pela positiva com a defesa serôdia e muito à "hola" que um fulano aqui defende pela mão do cabo, da internet da televisão ( não , agora não vamos falar do disparate de juntar estss coisas no mesmo molhe).
Sobra a mediocridade dos "quase que" relvas dos nossos tempos arvorados em libertadores das telenovelas do lixo e doutras dimensões semelhantes.
Não.De facto a cultura e a inteligência, o respeito pela dimensão humana da vida são patrimónios do lado de quem contesta esta miséria miserável em que nos querem perpetuamente atolados.
De
Não é bem assim. É sabido que a evolução exponencial das tecnologias é um facto.
ResponderEliminarAté 1980, a tecnologia criava novas empresas e novas profissões. E mais emprego.
A partir daí, as novas tecnologias, em evolução exponencial, começaram a colocar mais máquinas que homens nas novas profissões. O desemprego começou a aumentar em todo o lado.
A tendência será cada vez mais tecnologia e menos homens no trabalho.
Donde, sem empregos não há salários. Sem salários não há poder de compra. Sem poder de compra não há vendas. Sem vendas não há lucros. Sem lucros não faz sentido a propriedade privada dos meios de produção…
Chegará o tempo em que o número de inactivos para a produção provocará o tão desejado crescimento do sector social a ocupar subsidiados do Estado numa economia a duas velocidades.
ResponderEliminarComo a 'desigualdade' é o pressuposto, se isso se vai conseguir em democracia não posso assegurar, mas uma alternativa 'socialista' será seguramente sem liberdade como sempre foi e, onde invocada, é!
A escrita tipo hola foi agora matizada por um discurso a duas velocidades mas com um profundo teor ideológico com o seu quê de asfixiante e com algo de trauliteiro.
ResponderEliminar"crescimento do sector social a ocupar subsidiados do Estado"
O que isso significa de facto? A mesma qualificação funcional dos humanos a lembrar que os apologistas deste estado de coisas já não têm mais nada para oferecer que um mundo feito de ódios e de anquilosamentos sociais, em que a exploração do homem pelo homem persista e se perpetue?
"Desigualdade é o pressuposto"?
Não, o pressuposto é outro e bem mais violento.
"e isso se vai conseguir em democracia não posso assegurar, mas uma alternativa 'socialista' será seguramente sem liberdade como sempre foi e, onde invocada, é"?
Deixemos para lá o estilo pernóstico habitual e enfrentemos de caras o problema.Para jose a "alternativa" não existe.Nunca existe. Perpetuamente diz tal, perpetuamente prega a via do caminho único.Pelo que perpetuamente espalha a sua "fé" Porque será?Porque já não tem coragem de defender a presente miséria desta sociedade miserável e opta pelo caminho habitual dos proclamadores de axiomas turvos?
O caminho miserável feito de misérias que trilhamos hoje é o que nos querem impingir como modelo de liberdade. Helas, a realidade nega os mitos.
A liberdade virá. Pelo lado do socialismo, pelo lado do que é humano. E não pela mão tenebrosa e profundamente sinistra dos Mercados. Porque estes continuam a pregar o direito dos outros à liberdade de morrer sem pão,sem casa, sem emprego, sem saúde, sem direitos...mas com a ampla liberdade de poderem continuar a ser explorados pelos mesmos que nos querem convencer que a liberdade está na ponta sagrada da riqueza acumulada pela exploração alheia.
De que Ricardo salgado é um exemplar exemplo,por exemplo
De
"Pelo lado do socialismo, pelo lado do que é humano".
ResponderEliminarAo menso as religiões acrescentam uma recompensa eterna para potenciar esse 'humanismo'- que só o é por ter sido criado pelo homem no seu vão esforço de ir além do humano.
DE, a tua religião só salvará os camaradas dirigentes, e talvez seja nesse projecto que pões toda a tua fé e esforço!
O tema deste post é uma reflexão sobre os caminhos que trilhamos nesta sociedade 24/7. O direito ao descanso e à fruição do espaço e do tempo livre, posto em causa por uma sociedade que utiliza tudo e todos , de todas as formas possíveis e de todos os modos imagináveis para perpetuar o direito ao lucro e ao saque, tendo em vista a concentração de cada vez mais em cada vez menos.
ResponderEliminarUm questionar cujo conteudo é polémico e ainda bem que o é,porque permite uma reflexão mais funda e alargada
Tentar desviar o tema para uma repetição mecânica de slogans,umas vezes em tom "coloquial" outras em jeito de amuos birrentos ( "eu não falo com aquele menino") é uma perda de tempo.
Nem honra o debate nem quem muda de posição de acordo com outros interesses" humanos, demasiado "humanos".
De
DE, confesso que ainda não me adptei à ideia de que possamos debater. Admitindo que isso seja uma intenção séria:
ResponderEliminar- a propriedade é um importante alicerce da autonomia individual e daí decorre ser factor essencial à liberdade.
- o trabalho não existirá para todos, e o trabalho de alguns não é nem será divisível sob pena de renunciarmos ao progresso.
A desigualdade é assim um pressuposto, salvo se o humano se converter em algo próximo do que é definido por divino, e isso deixo para os religiosos!
?
ResponderEliminarNão se percebe a frase inicial do ultimo comentador
Nem os pressupostos religiosos da posse da propriedade. Da propriedade privada dos meios de produção, entenda-se
E como não há nenhuma autoridade divina sobre esta matéria,não deixo esta matéria para nenhum religioso.
Já bastam os pregadores e beatos fundamentalistas dos mercados
Adiante.
Um fragmento dum texto necessariamente polémico de Jorge Beinstein que não subscrevo na íntegra mas que deixo à laia apenas de reflexão:
"Podemos incluir um pequeno acrescento entre parênteses à célebre expressão de Voltaire para afirmar que a civilização (burguesa) não suprimiu a barbárie e sim que a aperfeiçoou. O capitalismo não deve ser assumido como uma etapa em última instância positiva na marcha do progresso humano e sim como uma desgraça, como um desastre, uma degeneração cuja não existência teria evitado numerosas tragédias. O balanço histórico da sua evolução é globalmente negativo, muitos dos seus progressos científicos e tecnológicos teriam sido obtidos seguindo provavelmente outros ritmos e caminhos mas em contextos sociais menos terríveis.
Hegel, nas suas lições de filosofia da história, estabelecia que o desenvolvimento da liberdade, componente da marcha da Civilização entendida como encadeamento de civilizações, como a evolução do progresso universal, nascia penosamente no Oriente (ou seja, na periferia) para realizar-se integralmente no Ocidente com a vitória mundial da sua civilização, da modernidade burguesa . A soberba eurocêntrica impedia-o de perceber que a liberdade periférica (embrionária, em desenvolvimento) havia sido arrasada, abortada, liquidada por um Ocidente parasitário e depredador concretizando a maior matança da história humana e sua civilização sanguinária só podia afirmar-se repetidamente por meio da força bruta, dos seus dispositivos militares contra os povos oprimidos da periferia (e quando foi necessário também contra suas próprias populações como o demonstrou o fascismo europeu do século XX, agora em pleno renascimento)".
De
Nada menos religioso do que a autonomia económica como fundamento da liberdade individual. É puro materialismo em acção, e negá-lo é pura desconversa.
ResponderEliminarNunca o fascismo foi consequência universal do capitalismo. Quando muito foi a reacção às convulsões decorrentes da acção destruidora de anarquismos e revolucionarismos socialistas sobre a estrutura capitalista.
Todo a doutrina marxista se esgota no combate ao capitalismo; nunca o marxismo foi capaz de construir doutrina que explique todas as enormidades que decorrem a nível político, económico e das liberdades, quando o socialismo dos meios de produção é implementado.
Tal como as religiões, faz do Além uma indefinição que diz ser felicidade eterna, sem que se saiba como.
No caso do marxismo sabe-se da experiência não ser eterno esse Além, por implosão ou reversão. E o tempo mede-se pela vigência do aparelho repressivo.
Uma pena
ResponderEliminarUma pena tal ignorância um pouco bacoca é certo, mas sobretudo inacreditável ,que define logo de per si que há aqui algo de muito errado.
Não vamos por enquanto sequer debruçar-nos sobre o axioma neoliberal de quem anda a pregar a desigualdade como inevitabilidade e depois empunha a "autonomia económica como etc e tal e isto é materialismo e desconversa quem acha que assim não é.Dá vontade de dizer.Materialismo? Sim e depois? Mas falávamos na propriedade privada dos meios de produção e sai-nos um credo?
É uma posição ideológica que mostra o quão desajustada está dos caminhos da emancipação do Homem, mas há ideologias mais ou menos sinistras mais ou menos desumanas, e esta perfilada pelo sr josé assemelha-se a uma das tais.
A análise da génese do fascismo é no mínimo duma pobreza confrangedora.Veja-se a forma de fuga que o sr jose utiliza para distorcer os factos:"Nunca o fascismo foi consequência universal do capitalismo"
Universal?Mas o que é isto?Quem diz tal?E que tal deixar-mo-nos de tentar colocar na boca dos demais o que os demais não disseram?
Porque a seguir vem a manipulação grosseira e pouco decente.Parece que e cito a enormidade ( o fascismo)"foi a reacção às convulsões decorrentes da acção destruidora de anarquismos e revolucionarismos socialistas sobre a estrutura capitalista".
O que se pode dizer desta visão. tão desculpabilizadora
( conivente?) com o fascismo?
Porque não aconsdelhar a leitura de mais leituras ao sr jose? Não , nem sequer de marxistas ou de horrorosos extremistas revolucionários.Há toda uma pleíade de estudiosos da génese da besta.Que diabo esta ignorância tão primária faz questionar de facto os alicerces do conhecimento ( ou será de outra coisa pior) de quem assim proclama tais "disparates"
O mais do resto são infeliszmente mais uma vez slogans. Infelizmente para o josé a via destruidora do capitalismo está aí para comprovar que as suas afirmações assentam em nada e em profundos desconhecimentos históricos e/ou enviezamentos ideológicos.
Parece que a felicidade eterna é tudo menos a autonomia económica.Ou melhor , parece que a autonomia económica é a felicidade eterna. O pior é que nem há tal coisa (felicidade eterna), nem o fundamento da liberdade individual se reduz à autonomia económica. Que deve já agora ser extensiva a todos os seres da terra e não apropriada por uma mão cheia de senhores que concentram em si a riqueza e que se apropriaram dos meios de produção (e de mais alguma coisa)
De
Ou seja, estamos de facto no território do religioso e do transcendental quando falamos no direito à riqueza de coisas como Ricardo Salgado e outros que tais.
ResponderEliminarNa História da Humanidade tal não é novo.Parece que os reis nasceram do direito divino.Tal como o direito divino à riqueza de uns e da pobreza dos demais.
«Houve outrora, em tempos muito remotos, uma elite laboriosa, inteligente, e sobretudo poupada, e uma população constituída por vadios, trapalhões, que gastavam mais do que tinham (…) a elite foi acumulando riqueza, e a população vadia ficou, finalmente, sem ter outra coisa que vender além da própria pele». Assim define Marx, n’O Capital, com a ironia que lhe é reconhecida, o mitologema legitimador da dinâmica capitalista"
De
"O tempo mede-se pela vigência do aparelho repressivo"
ResponderEliminarOra aí está mais uma vacuidade. Que no entanto no caso concreto permite ver até que ponto os parâmetros do que se discute são falseados e manipulados.
Mais uma vez Jorge Beinstein
"No seu livro "Matança e cultura" Victor Hanson desenvolve a longa trajectória belicista do Ocidente e, ao referir-se às suas vitórias militares do século XVI, assinala que "o dinamismo militar europeu era um contínuo da Antiguidade clássica, não uma consequência casual da idade da pólvora e do descobrimento do Novo Mundo... desde a Grécia até o presente... as afinidades demonstradas pelas sociedades ocidentais na sua forma de fazer a guerra tornam-se assombrosamente duradouras" e acrescenta a seguir: "as falanges macedónias, tal como o exército de Cortes, a frota cristã que combateu em Lepanto e a companhia de fuzileiros britânicos que defendeu Rorque's Drift (1879, África, as tropas coloniais foram derrotadas pelos zulus) dispunham de um armamento muito superior ao dos seus adversários".
Não se trata só de superioridade técnica e sim da extrema crueldade na sua "forma de fazer a guerra", o que leva o autor (apesar da sua admiração para com o Ocidente) a assinalar que: "alguns estudiosos equiparam Alexandre Magno a César... ou a Napoleão, com os quais compartilhava sua vontade de ferro, seu génio militar inato e a busca de um império mais poderoso do que os recursos naturais da sua terra nativa permitia. Alexandre, com efeito, mantém afinidades com eles, mas com ninguém se parece mais que com Adolf Hitler". O paralelo inevitável entre as falanges gregas, as legiões romanas, os cruzados, as tropas coloniais espanholas, inglesas, francesas e os exércitos hitlerianos estabelece o fio condutor "ocidental" de uma longa sucessão de guerras, conquistas e matanças.
A acumulação primitiva do capitalismo baseou-se, com êxito, no saqueio desmesurado da periferia e com recursos naturais gigantescos, relativamente "infinitos" dado o nível técnico e a capacidade de rapina dos imperialistas europeus daquele tempo. Mas essa desmesura é impossível actualmente, o planeta é demasiado pequeno para as necessidades do que seria um novo processo de acumulação capaz de potenciar o parasitismo ocidental até gerar uma espécie de super-capitalismo global.
"É preciso associar conceitos artificialmente dissociados como "civilização ocidental", "civilização burguesa", "Império" (ocidental) e "capitalismo". O capitalismo surge como um fenómeno histórico com raízes geográficas ocidentais bem delimitadas que carregavam uma pesada herança cultural específica. O Ocidente emergiu como um empreendimento imperialista colectivo, agrupando vários estados, expandindo-os globalmente e ao mesmo tempo envolvidos em ferozes disputas intestinas. A unificação chegou, após um longo percurso de muitos séculos, no final da Segunda Guerra Mundial sob o comando de uma super-potência não europeia: os Estados Unidos."
De
Mas as "implosões e reversões" e os mecanismos repressores vão muito para além dos limites apertados e correrias apressadas com que alguns os invocam de modo tão primário.
ResponderEliminarOlhemos ( ou tentemos olhar) de forma objectiva para a realidade dos nossos dias.
Mais uma vez Beinstein. E desta vez citando-o num dos petits morceaux que considero mais notável:
"Da Líbia à Venezuela, passando pela Síria, México, Ucrânia, Afeganistão ou Iraque, no que já decorreu da década actual presenciámos o desdobramento planetário permanente da violência directa ou indirecta (terciarizada) dos Estados Unidos e dos seus sócios-vassalos da NATO. Toda a periferia foi convertida no seu mega objectivo militar. A onda agressiva não se acalma, em alguns casos combina-se com pressões e negociações mas a experiência indica que o Império não agride para se posicionar melhor em futuras negociações e sim que negoceia, pressiona, com o fim de conseguir melhores condições para a agressão.
Estas intervenções quando têm "êxito", como na Líbia ou no Iraque, não concluem com a instauração de regimes coloniais "pacificados", controlados por estruturas estáveis, como ocorria nas velhas conquistas periféricas do Ocidente, e sim com espaços caóticos dilacerados por guerras internas. Trata-se da emergência induzida de sociedades-em-dissolução, da configuração de desastres sociais como forma concreta de submetimento, o que coloca a dúvida acerca de se nos encontramos diante de uma diabólica planificação racional que pretende "governar o caos", submergir as populações numa espécie de indefensão absoluta convertendo-as em não-sociedades para assim saquear seus recursos naturais e/ou anular inimigos ou competidores... ou, ao contrário, trata-se de um resultado não necessariamente buscado pelos agressores, expressão do seu fracasso como amos coloniais, da sua alta capacidade destrutiva associada à sua incapacidade para instaurar uma ordem colonial ("incapacidade" decorrente da sua decadência económica, cultural, institucional, militar). Provavelmente encontramo-nos diante da combinação de ambas as situações.
Também é possível supor que o Império, na sua decadência, se encontra prisioneiro de um emaranhado de interesses políticos, financeiros, mafiosos... conformando uma dinâmica auto-destrutiva imparável que o obriga a desenvolver operações irracionais se observamos o fenómeno com um certo distanciamento histórico, mas completamente racionais se reduzimos a observação ao espaço da razão instrumental directa dos conspiradores, ao seu micromundo psicológico (a razão da loucura como razão de estado ou astúcia mafiosa impondo-se à racionalidade no seu sentido mais amplo, superior).
Há mais. Mas não é o momento nem o lugar
De
A resposta chama-se redução das horas de trabalho, era esse o intiuto inical da tecnologia (deixar de trabalhar aos sábados dizia-se na altura, em 1950), mas qualquer ideia de que o homem não é deito (só) para trabalhar é crime no sistema atual onde o homem vive para a economia e não ao contrário
ResponderEliminar10 linhas geraram mais de 100 e nada se sabe sobre porquê:
ResponderEliminar«nunca o marxismo foi capaz de construir doutrina que explique todas as enormidades que decorrem a nível político, económico e das liberdades, quando o socialismo dos meios de produção é implementado»?
Por mais que me custe tenho que esclarecer o sr jose que as linhas que laboriosamente conta não correspondem a mais nada do que um requiem perante as beatices beatas que rodeiam a "liberdade individual", ou as alarvidades que pontificam a génese do fascismo , ou as vacuidades das implosões e reversões misturadas com o tempo, esse grande instrumento de medida
ResponderEliminarPerante o silêncio confrangedor do sr jose face ao sistemático desmontar da sua pequena diatribe, não tem mais remédio o sr jose que se voltar para a única frase não referida por mim.
Que me perdoe o autor do blog por esta precisão.É que a referida frase não foi abordada e não o foi de propósito.É que é ( ou devia ser) do foro do mais elementar conhecimento do que é o marxismo, da sua génese, do que se propõe e pelo que se move.
Porque o ridículo chega a um ponto que insistir no tema é demais.
Porque jose ainda não terá percebido que produzir coisas como esta "construir doutrina que explique as enormidades" ´é simplesmente um rematado disparate? Vejamos:
Enormidades para quem? para quem defende a "ordem" gerada pelo capital e que conduziu o mundo a esta loucura?Mas estes são os inimigos do marxismo. Porque motivo o marxismo iria apostar em produzir doutrina para os seus adversários?Ou as enormidades que se refere o sr jose são-nas para os próprios marxistas e isso é uma ofensa à inteligência do mais modesto dos mortais?
Tudo isto e esta explicação seriam perfeitamente inúteis se se meditasse um pouco antes de escrever, o que me leva a um outro pormenor.É que quem por hábito recita slogans como comentários pode reduzir a sua expressão ao tal reduzido número de linhas. Infelizmente o seu desmontar sério exige mais tempo e mais labor.Embora se registe o silêncio atroador do referido jose perante a substância debatida.
Dois comentários para fazer avançar a discussão: O primeiro para reflexão "A regeneração pós capitalista é historicamente necessária ainda que não constitua um fenómeno inexorável imposto por supostas leis da história. Trata-se de uma tarefa que exige um gigantesco esforço voluntarista animado por ideias resultantes de práticas insurgentes, rebeldias mais ou menos radicalizadas, ensaios, erros, fracassos, êxitos efémeros ou duradouros"
O segundo para sublinhar a minha concordância com o anónimo de 25 de Junho de 2014 às 12:37
De
OREMOS...
ResponderEliminarJose lá saberá a quem orar
ResponderEliminarMas o que sobra é um gosto amargo.A uma oração fúnebre, o tal requiem, agora disfarçado de berro, com que "construirá uma doutrina que explicará as suas próprias enormidades".
Orarará jose ao fascismo que coitado apenas surge como "reacção às convulsões decorrentes da acção destruidora de anarquismos e revolucionarismos socialistas sobre a estrutura capitalista"?
De facto basta
Caro co-anónimo... Deixe lá o José a falar sozinho! Se vir os comentários deste blog vai perceber que o momento alto do dia dele é cada resposta que recebe aqui. Se deixarem de ligar, ele arranja uma vida. Quem sabe até tira umas palas e descobre todo um novo horizonte! ;)
ResponderEliminarConfortem-se, irmãos, que vosso é o Reino da famatasia!
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