quarta-feira, 18 de junho de 2014
Amanhã, no Auditório do STEC, em Lisboa
«O Relatório "A Anatomia da Crise: Identificar os Problemas para Construir as Alternativas" do Observatório sobre Crises e Alternativas do CES-UC, expos claramente que em Portugal se assiste a uma brutal transferência de rendimentos do trabalho para os rendimentos do capital, no setor privado e no setor público.
O presente Colóquio pretende debater, desde logo com sindicalistas e quadros técnicos das organizações sindicais, as enormes implicações desta transferência ao nível dos rendimentos dos trabalhadores e das suas famílias, contribuindo fortemente para o empobrecimento dos portugueses; dos direitos no trabalho e fragilização do direito do trabalho; do enfraquecimento do Estado Social; do agravamento dos desequilíbrios nas relações de trabalho, colocando os trabalhadores em situações de maior desproteção e fragilidade de representação.
No atual contexto, acresce ainda a necessidade de uma reflexão sustentada sobre o papel da negociação coletiva, as suas potencialidades e constrangimentos, face ao processo de revisão de legislação sobre a matéria que o governo desencadeou.»
9h30-12h30
1º painel: Austeridade, reformas laborais e desvalorização do trabalho
Intervenções de Eugénio Rosa, Hermes Costa, José Castro Caldas e Pedro Ramos (moderação de Manuel Carvalho da Silva)
14h00-17h30
2º painel: O papel da negociação coletiva: potencialidades e constrangimentos
Intervenções de António Casimiro Ferreira, Jorge Leite, Maria da Paz Campos Lima e Vítor Ferreira (moderação de Elísio Estanque)
O maior problema está identificado há muito tempo,,vejamos: "O votismo e o parlamentarismo são,em Portugal pelo menos,os agentes mais destrutivos de toda a competência administrativa. Desde 1836 até hoje,toda a história do liberalismo português subsequente à ditadura filosófica de Mousinho da Silveira é a flagrante demonstração da nossa incapacidade governativa dentro de um regime parlamentar.Dessa estagnação do pensamento nacional na esfera governativa nasceu a progressiva corrupção dos caracteres poluídos e dos costumes progressivamente rebaixados,dando em resultado final a podridão profunda em que nos afundamos."
ResponderEliminarRamalho Ortigão in As Farpas na República de 1911
«Há, na parte mais ocidental da Ibéria, um povo muito estranho: não se governa nem se deixa governar!» General Galba, Séc III antes de Cristo.
ResponderEliminarEssa do "povo que não se deixa governar" significa exctamente o quÊ?
ResponderEliminarUm convite ao regresso dos tempos de governabilidade dos 48 anos do fascismo?
Ou um apelo subreptício à cobardia e à submisssão descarada e reles à troika, aos troikistas e aos neoliberais que nos governam e se governam?
De