Neste mês de Abril, a edição portuguesa do Le Monde diplomatique celebra dois aniversários: os 40 anos da Revolução que pôs fim à ditadura e os 15 anos da publicação deste jornal em Portugal, a partir de Novembro de 2006 no quadro da cooperativa cultural Outro Modo. Em tantos anos teriam de caber, nos dois casos, muitas vidas e perdas, muitos avanços e recuos, muitas aprendizagens doridas e experiências felizes. As construções são assim. Interagem com o tempo e o espaço em que ocorrem, moldam-se numa dimensão relacional entre quem as faz, vinculam-se a princípios e valores, estruturam-se em instituições mais ou menos sólidas e estáveis.
Excerto do artigo mensal da Sandra Monteiro, a grande obreira da edição portuguesa, num número muito especial, o de Abril de 2014, de celebração dupla, com um dossiê sobre as liberdades reais a defender e a fazer florescer. Destaque também para os artigos do historiador António Borges Coelho e do ensaísta Ignacio Ramonet, que têm estado com este projecto cooperativo desde a primeira hora, respectivamente sobre Portugal e sobre o compromisso com a verdade. De resto, é como diz Serge Halimi no seu editoral: longa vida!
PSD, PS e CDS nos sucessivos governos e PCP e BE na AR mais não conseguiram que rebentar com Portugal. Temos já 3 bancarrotas em 40 anos para o confirmar. A corrupção e o crime não deixam o país desenvolver-se minimamente, mas temos uma classe política que assobia para o lado como se não tivessem nada a ver com assunto.
ResponderEliminarEssa história de confundir os governantes com quem está simplesmente na AR é no mínimo má-fé.
ResponderEliminarEste todos ao molho e fé em Deus parece-me saído dum manual sebento duma qualquer organização "apolítica" cujos objectivos se aproximam duma regeneração manhosa,precisamente para esconder os verdadeiros responsáveis pela presente situação
A responsabiliação dos actores políticos, das forças económicas que dominam oo país e as respectivas ideologias do dito "arco do poder" deve ser feita.De caras e frontalmente.
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