Notícias preocupantes mas que, infelizmente, não surpreendem:
«O medo regressou à Grécia com a notícia da morte de dois militantes do Aurora Dourada, alvejados por desconhecidos à porta de um edifício do partido neonazi num subúrbio de Atenas.» (Público)
«Os mercados entraram em pânico e o Banco Central Europeu tem de tomar medidas urgentes. A razão é grave: a inflação na zona euro desacelerou para uma zona de perigo de deflação. A taxa de inflação anual na zona euro atingiu 0,7% em Outubro, o que representa uma desaceleração face ao valor de 1,1% verificado em Setembro, segundo a estimativa rápida do gabinete de estatística da União Europeia divulgada na quinta-feira.» (i online)
Como tenho dito, os anos 30 do século passado são uma referência útil para entender o que estamos a viver:
«Em Berlim, a polarização eleitoral reflectia-se nas lutas de rua entre milícias nazis e comunistas. … Brüning manteve-se como Chanceler, apoiado no Reichstag pelos Sociais-Democratas, mas a sua autoridade tinha sido enfraquecida e a opinião política e financeira, no estrangeiro, estava cada vez mais alarmada. Em Dezembro de 1931 foram ordenados mais cortes … Brüning e os seus conselheiros sentiam uma imperiosa necessidade de restaurar a abalada confiança na Alemanha.» (Barbarism and Civilization, p. 177)
«Várias lições da desastrosa experiência entre as duas guerras são directamente relevantes para a Europa dos nossos dias ... A deflação ajudou a aprofundar a Depressão; ... os países começaram a recuperar da Grande Depressão logo que abandonaram o padrão-ouro.» (O'Rourke e Taylor, p. 176)
Já não deve faltar muito tempo para turistas do centro e Norte da Europa começarem a ser alvo de ataques nos países do Sul, a começar provavelmente pela Grécia. De aqui até uma guerra generalizada não deve faltar muito.
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