quinta-feira, 31 de outubro de 2013
Hoje: «Rejeitar o orçamento, afirmar alternativas»
«O Orçamento de Estado (OE) para 2014 é o mais gravoso para a sociedade portuguesa desde que vive em democracia. A ser aprovado na Assembleia da República e posto em ação pelo Governo, este OE cumprirá um dos objetivos políticos centrais da austeridade – a suspensão prática do regime democrático por imposição de uma legitimidade da exceção e da necessidade.» (O orçamento da Revisão do Regime).
«O processo de transformação do modelo de sociedade levado a cabo pelas políticas inscritas no Memorando da Troika reduz a esfera de atuação do Estado até à inexistência. As privatizações são um elemento chave de transferência de recursos públicos para as mãos de privados.» (Vende-se país com tudo incluído).
«A dívida pública é, simultaneamente, causa e consequência da proposta de Orçamento de Estado para 2014 (OE14). É em nome da dívida que se justificam as opções políticas de um governo que privilegia o cumprimento cego dos compromissos e exigências dos credores financeiros, em detrimento das responsabilidades para com os cidadãos.» (OE 2014: o que é que a dívida pública tem a ver com isto?).
«Quando se escrever a história dos tempos de retrocesso que estamos a atravessar, o ministro Nuno Crato surgirá como um dos membros do actual governo – responsável pelas pastas da Educação, Ensino Superior e Ciência – que melhor conseguiu conciliar as duas dimensões essenciais do plano de transformação do país que se encontra em curso.» (O Orçamento da Educação: ao serviço das desigualdades e do empobrecimento).
E parece que nos limitamos(tal como nos anos trinta sobre o nazismo)a prever a desgraça sem conseguir agir no mundo real!?
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