O que é mais extraordinário é a total impotência que revelam os povos do Sul – no nosso caso com genuíno síndrome de Estocolmo institucional. Como é que é possível que a Europa do Sul não discuta em conjunto a saída do euro, a única arma de negociação com peso de que dispõe? Tal como está, o euro vai matar o Sul da Europa e dar pouca saúde ao Norte. Esperar uma mudança substancial na Alemanha é sonhar com ladrões.
Ana Sá Lopes é uma rara editorialista que escapa à sabedoria convencional e que coloca a questão de economia política nacional, ou seja, de economia política europeia, que mais importa no presente contexto.
isto é mesmo a sério?
ResponderEliminaralguém quer sair do euro?
sabem o que isso significa no curto prazo? nem o BE vai tão longe
qual é o valor de uma ameaça deste tipo?
é a ameaça do suicida...
Não será certamente impossível tomar esta iniciativa aqui apontada, mas os gorilas já minaram toda a capacidade de resistência dos povos do sul.
ResponderEliminarAgora estão mais pobres e mais dependentes e começarão a ser tratados como escravos.
“Esperar uma mudança substancial na Alemanha é sonhar com ladrões.”
ResponderEliminarPois é. Tanto mais que o nosso peso específico na Alemanha é zero! Merkel e o seu governo fazem o que mais lhes interessa, e não adianta continuar a barafustar contra eles. A quem convém esse “inimigo inacessível” que está longe, tal bode expiatório?
Temos é que pedir contas ao governo de Passos Coelho e aos colaboracionistas que aproveitam desta situação, e que continuam com a mira na apropriação de tudo o que é público.
E como bem sugere Ana Sá Lopes, concertarmo-nos com os outros PIIGS para sairmos do Euro. Antes que seja tarde…