quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Sem comentários (III)


«Serei rigorosamente imparcial no tratamento das diversas forças políticas, mantendo neutralidade e equidistância relativamente ao Governo e à oposição. (...) A nossa sociedade não pode continuar adormecida. (...) É altura dos Portugueses despertarem da letargia em que têm vivido (...) Muitos dos nossos agentes políticos não conhecem o país real, só conhecem um país virtual e mediático. Precisamos de uma política humana, orientada para as pessoas concretas, para famílias inteiras que enfrentam privações absolutamente inadmissíveis num país europeu do século XXI. (...) Os Portugueses não são uma estatística abstracta. (...) Há limites para os sacrifícios que se podem exigir ao comum dos cidadãos.» (Aníbal Cavaco Silva, a 9 de Março de 2011).

Via Miguel Abrantes, no Câmara Corporativa (do discurso de tomada de posse de Cavaco Silva, na íntegra aqui).

1 comentário:

  1. Todo o homem pode errar em algum momento da sua vida, cometer um delito, perder, por meses, o sentido ético ou até enganar-se uma vida, levando consigo todo o seu apoio moral, mas não deve desconhecer o que resulta da sucessão de incoerências ao defender livremente um determinado sentido de estado.

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