sexta-feira, 28 de setembro de 2012
Sim, somaremos lutas
A grande vitória do povo português no passado dia 15, quando saíram à rua entre quinhentas mil e um milhão de pessoas para repudiar as políticas que têm sido seguidas, não foi abalar a coesão da coligação no poder nem forçar o recuo do governo relativamente à TSU. A grande vitória foi a redescoberta da sua dignidade e de si próprio enquanto sujeito histórico. A luta, resistência e manifestação populares valem sempre a pena: além das eventuais conquistas imediatas, são elas que reforçam a subjectividade colectiva e preparam o terreno para as conquistas subsequentes.
A próxima etapa é já amanhã. Todos e todas somos chamados ao Terreiro do Paço para, como escreveu o Nuno Ramos de Almeida, somarmos lutas: mostrarmos às troikas internas e externas a dimensão da resistência com que se confrontam, construirmos um amplo bloco social que imponha uma inversão de rumo e, pelo caminho, mostrarmos que a força popular é maior que todos os sectarismos.
Vão pedir explicações aos autores desta acção de terrorismo económico?
ResponderEliminarhttp://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=581341
Fazem muito bem.
Perguntem-lhes qual o seu ordenado e se não haverá gente desempregada que queira ocupar as suas funções.
É sabido que as grandes manifestações, com os seus cartazes, as suas palavras de ordem e as suas cantigas de protesto são completamente inúteis.
ResponderEliminarTambém é sabido que os governantes, os legisladores e a esmagadora parte dos comentadores são apenas funcionários bancários.
E também é sabido que a violência serve tanto para subjugar como para libertar.
Visto que o pacifismo é comprovadamente inútil, há que se procurar, um a um, os «funcionários bancários» e dar-lhes a provar o veneno com que andam a assassinar o país.
Um polvo financeiro sem braços nem ventosas para agarrar e sugar é inócuo.