domingo, 17 de junho de 2012

Depois de um dia D (para a Grécia e para a Europa)


3 comentários:

  1. Com tanta pressão nojenta sobre o povo grego (inclusive vinda da grande maioria da media portuguesa, uns verdadeiros lambe-botas que não fazem INFORMAÇÃO), desejo que o soberano lhes troque as voltas e escolha o Syriza para liderar o governo.
    NÃO, a Grécia não vai nada sair do Euro, apesar do bluff e da pressão. Se o Syriza for eleito, vejo como muito provável a renegociação da dívida e um recuo da austeridade, ali (até porque o capitalismo não pretende obviamente o hara-kiri…)
    As declarações do ministro português, outrora “amigo da lavoura, da tropa e dos velhinhos” – Paulo Portas - sobre o “escolher bem” do povo grego, são, no mínimo, invasivas. Ele devia estar calado e pôr-se no seu lugar.
    (Como é que um gajo destes pode ser ministro dos Negócios Estrangeiros?!).

    Espero que a Grécia se torne na primeira pedra na engrenagem da hegemonia teutónica e no capitalismo selvagem.
    Com medo é que ninguém vai longe, nem mesmo os ratos!

    ResponderEliminar
  2. e que há-de ser da Grécia, agora?,
    ora, flores no prado, borboletas a adejar ao sol, que não deixará de pôr-se e nascer, como é costume ...

    eh, pessoas é que não aguentam mais e se matam já de desespero, parece !

    ResponderEliminar
  3. Oxalá o povo grego tenha a coragem de fazer História num mundo totalmente dominado - na economia, na finança e nos media - pela propaganda ideológica do mais despudorado neo-liberalismo.

    Oxalá, em caso de vitória do Syriza, a esquerda grega, europeia e mundial estejam à altura do desafio que constituirá governar sob o lema "a economia ao serviço dos povos" em vez do inverso.

    Será fundamental uma correcta definição estratégia e táctica que una as mais largas camadas do povo grego, que mobilize os gregos, que atraia a solidariedade dos povos do mundo inteiro, que se constitua num farol de esperança para uma Humanidade submissa aos ditames do grande capital financeiro internacional, GRANDE RESPONSÁVEL PELA TRAGÉDIA que está atingir centenas de milhões de seres humanos que tudo produzem e pouco recebem.

    Oxalá as esquerdas portuguesas aprendam a lição que hoje, seja qual for o resultado das eleições, será dada.

    A esquerda não pode existir só para protestar.
    Tem a obrigação política e social de se constituir num projecto de poder e de governo diferentes.

    Tem de por os interesses de Portugal e do seu eleitorado acima dos mesquinhos interesses de "capela".

    Se o PS teimar em ser o PASOK de Portugal e o PCP continuar armado em KKE fechado e sectário, apenas estarão a contribuir para eternizar a direita no poder - a nível nacional e a nível local.

    Quanto ao BE, esperemos que também colha ensinamentos sobre esta fase bem dura e complexa da luta dos povos.

    Se o Syrisa ganhar não pode falhar!
    Tem de, sendo fiel a princípios e a compromissos assumidos, ter a flexibilidade táctica e estratégica que lhe possibilite GOVERNAR.

    E, mais do que isso, mostrar à Europa e ao Mundo que é possível governar à esquerda, explorar as contadições do inimigo mundial e enfrentar a Frau Merkl e seus apaniguados - dentro e fora da Alemanha.

    Oxalá a esperança se transforme em certeza e em vitória.

    Daqui a 8 minutos já começaremos a saber...

    ResponderEliminar