sexta-feira, 6 de abril de 2012

Eram as gorduras do Estado, não eram? (II)


Não deixem de ver a intervenção de João Galamba na reunião de ontem da Comissão de Orçamento e Finanças, absolutamente arrasadora para o ministro Vítor Gaspar. Para além de demonstrar o rotundo falhanço das previsões estabelecidas na versão inicial do Memorando de Entendimento (contrariadas pela realidade e pelas próprias previsões do governo agora inscritas em sede de Orçamento Rectificativo), João Galamba sublinha um facto que não deve passar despercebido: a suposta consolidação orçamental está a ser fundamentalmente ensaiada do lado da receita (3/4) e não do lado da despesa (que, nos termos do acordo com a troika, deveria representar 2/3 da dita consolidação das contas públicas). Eram as «gorduras do Estado», não eram?

7 comentários:

  1. Sinto uma revolta indescritível...Como é possível ser-se tão indigno na política?...De uma assentada, subreptíciamente -pela calada da noite como os velhos assaltantes de estrada- estendem os sacrifícios por mais uns anos com a mesma despudorada falta de vergonha que é já a imagem de marca deste "governo" que nos caiu em cima desde Junho de 2011....Apetece-me insultá-los, fazer-lhes mal, não tenho palavras adequadas porque não quero maltratar este espaço!...
    O Relvas com aquele riso alarve, o Gaspar com a ironia típica de retrete escolar, o Presidente -hoje deve ter recebido mais uns presentes e não foram chapéus concerteza- mais aquele Vila-Realense de merda!
    Admirem-se com a indignação e o desespero...Ide maltratar os vossos, aqueles que tiveram a irresponsabilidade de vos parir!
    Tirai as reformas aos vossos pais e avós!...Deixai em paz quem as adquiriu com todo o esforço.

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  2. As gorduras do estado, são as corporações, 2 milhões de reformados, 900 mil desempregados,600 mil funcionários,200 mil em empresas associadas, dá uns 3 milhões e 700 mil, depois há mais 100 mil privados que fornecem o estado e pouco mais e havia 200 mil que construiam para o estado.
    Em 10 milhões e meio (com 2 milhões de idade inferior a 21)
    Sobra muito pouca gente empregada fora do estado.

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  3. A realidade que descreve não é nova, existiu no tempo em que o Passos, o Catroga e o Álvaro falavam de cortas as gorduras do Estado; o Catroga e o Álvaro (nos livros e no blogue Desmitos) quantificavam essas gorduras.
    De repente, desapareceram.
    Agora só há músculo e osso, mas sempre dos mesmos.

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  4. Lamento pela minha família e amigos mas este governo não nos "caiu em cima", foi eleito democraticamente. Os 80% dos eleitores que votaram nos três partidos PSD/PS/CDS devem estar satisfeitos por dar carta branca a esta mafia. Parabéns, bom trabalho.

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  5. O MINISTRO DAS FINANÇAS PARECE UM DEFICIENTE,A FALAR PARA DEFICIENTES(COM A DEVIDA VÉNIA E RESPEITO AOS VERDADEIROS PORTADORES DE DEFICIÊNCIA),DÁ-ME VÓMITOS OUVIR AQUELE (NÃO POSSO DIZER AQUI O QUE RIRIA,DEIXO À VOSSA IMAGINAÇÃO)QUE NOS...TODOS OS DIAS, DEVE SER O MELHOR CLIENTE DAS FARMÁCIAS,COM TANTO VIAGRA,MAS HÁ-DE PAGÁ-LAS AI SE HÁ-DE...
    JOSE CARVALHO
    EX COMBATENTE.(FARTO...)

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  6. francisco andrade estamos num pais cheio de ladroes. mas isto ja vem de longe, mario soares, cavaco,. socrates,coelho, etc.os nossos filhos estao condenados estou seriamente pedir asilo noutro pais porque estes camaradas querem pornos a pedir tenho 48 anos desempregado somos 6 pessoas em casa ja me deu vontade de dar um tiro na mona hoje 25 de abril foi inglorio foram muitos cravos. estamos adormecidos.

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  7. Este governo, apesar de ter sido eleito democraticamente, não tem qualquer legitimidade para pôr em prática as actuais políticas, pois em campanha eleitoral prometeu precisamente o contrário. Pode dizer-se que o que existiu foi um golpe de estado eleitoral, onde os eleitores foram enganados de forma vil. Ninguém os mandatou para virem
    cortar mo músculo e no osso da populaça. Afinal as propaladas gorduras onde nos convenceram que cortariam - parcerias público privadas, fundações, manutenção dos boys que tanto criticaram - são vacas sagradas intocáveis.
    Cambada de meretrizes.

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