sexta-feira, 20 de maio de 2011

Leituras

Para ajudar a contrariar a conveniente tendência ensimesmada no debate económico português, deixo três artigos de economistas convencionais com reflexões interessantes sobre a crise europeia: (1) Kevin O'Rourke sobre os trilemas da (des)construção europeia; (2) Paul De Grauwe sobre a governação de uma Zona Euro frágil; (3) Guillermo de la Dehesa sobre os fracassos institucionais e de gestão de uma zona que recusa soluções razoáveis como as euro-obrigações. Entretanto, e para contrariar a tendência histérica nacional sobre a reestruturação da dívida, deixo um artigo de Roubini e Mihm.

5 comentários:

  1. PES leader: Debt 'retro-profiling' the solution for Greece

    http://www.euractiv.com/en/euro-finance/pes-leader-debt-retro-profiling-solution-greece-interview-504974

    ''Number 1 that we need to have a much longer period for repayment of the Greek loans. And number 2 that it needs to be at a lower interest rate. And number 3, it needs to be tied to a better and genuine European mechanism.''

    Eu gostaria de saber até que ponto acham pertinente estas observações de Poul Rasmussen para o plano que se prepara para ser aplicado cá em Portugal, que parece seguir à letra o plano grego.

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  2. a comparação do problema irlandês

    às caixas da Galicia Duero e remanescentes e a uma bolha imobiliária de menores dimensões

    numa banca espanhola muito internacionalizada e muito mais sólida nos maiores bancos

    com lucros gigantescos na américa do sul

    parecem bastante desconhcedores da situação hispânica né.....
    In Ireland and Spain, transferring the banking system's huge losses to the government's balance sheet - on top of already-escalating public debt - will eventually lead to sovereign insolvency.

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  3. Achei muito interessante esta abordagem:«we cannot simultaneously pursue democracy, national determination, and economic globalization. If we want to push globalization further, we have to give up the nation state or democratic politics. If we want to maintain and deepen democracy, we have to chose between the nation state and international economic integration. And if we want to keep the nation state and self-determination, we have to chose between deepening democracy and deepening globalization»

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  4. Afinal há um trilema!!Ou democracia ou internacionalismo. Não há democracia ns sistema delirante do socialismo internacional. Logo, temos de manter as democracis nacionais e nãp permitir eurobonds nem aprofundamentos fantasiosos que nenhum povo deseja.

    jorge Rocha

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  5. João Carlos Graça24 de maio de 2011 às 18:57

    A "onda" dos trilemas está mesmo em alta. A "trindade impossível", ou "trindade maldita", já chegou à Wikipedia. Vale a pena ler:
    http://en.wikipedia.org/wiki/Impossible_trinity

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