quinta-feira, 12 de maio de 2011
Austeridade cada vez mais assimétrica
“Desigualdades sociais em Portugal agravaram-se cinco vezes mais do que na Zona Euro”. Quem o diz é o Negócios, com base no último relatório do FMI. Portugal acompanhou a tendência das periferias europeias. Lembrem-se, no entanto, que o país já era o terceiro mais desigual da UE-27. É claro que as prescrições austeritárias da troika – da brutal transferência do trabalho para certas fracções do capital, com as previstas reduções das contribuições patronais para a segurança social, que são justificadas com uma fraude económica, passando pela redução dos direitos laborais e sociais, até ao aumento de impostos regressivos como o IVA –, aceites, como hoje já todos sabem, pelo PsemS-PSD-CDS, só irão agravar as desigualdades. Sabendo que o próprio FMI reconhece que as desigualdades sociais elevadas também foram responsáveis pela crise, é caso para dizer que o seu crescimento adicional tenderá a gerar crises económicas ainda mais violentas.
Como sabe em portugal convivesse muito bem com a pobreza e com a desigualdade entre iguais,vivemos num sistema que perpetua mentiras para justificar o injustificável e ainda assim temos-nos como "povo de brandos costumes".
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