domingo, 17 de abril de 2011

Petição pública

O apelo à convergência nacional em torno do emprego e da coesão social foi transformado em petição pública. Subscrevam.

5 comentários:

  1. "A presença, já sugerida, da OIT nas negociações entre o Governo e a troika FMI-BCE-CE seria um sinal construtivo muito importante, colocando a questão do trabalho digno."

    É uma enorme caução. Eu não assino isto!
    O restante texto é tão contrito, tão tímido. Nem sequer se exige um singelo haircut, nem se questiona a saída do euro. Nada.

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  2. Gostava de assinar...mas não posso. O texto é muito brando, idealista, é uma espécie de apelo. Isto não vai lá com apelos. O futuro tem de ser construído por nós e não por aqueles a quem se apela, aliás os grandes responsáveis pelo que se está a passar!
    Entreter a malta com apelos não é uma boa ideia...Lamento

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  3. Claro que não discordo de uma só palavra do manifesto, mas não vou assinar a petição, pelas razões que defendo noutro lado. "Hoje soube-me a pouco", o que até poderia ser coisa só de ter ou não satisfação pessoal. O problema é que me parece uma infantilidade política.

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  4. Caro JVC
    São variadíssimas questões no seu belíssimo comentário! Sim, também a mim soube a pouco - é óptimo saber que pelo menos nisso não estou sozinho.
    Quanto a subscrever... bem, no mínimo é neutro. Não me oponho, embora sim, nisso concordo consigo, também me pareça, por convicção íntima, que é capaz de ser como o Melhoral...
    Em todo o caso, e pelo sim pelo não, vou subscrever. Acrescento uma série de coisas, claro, mas entre aquilo e nada... que seja aquilo!...
    Quanto a tácticas, sim, pelo que me toca era incomparavelmente mais importante juntar à mesma mesa - mas a sério - BE e PC. Mas disso, já se viu, sai "not a bang, but a whimper..."
    Parece que realmente ainda estão necessitados, um e outro, da tutela benevolente da ala "romântica" do PS... Será isso? Irão lá assim, com pozinhos de perlimpimpim?...
    Ou é sobretudo a tal iliteracia económica profunda, mais aquela salada de historiadores, arquitectos paisagistas, sociólogos, compositores... mais os médicos psiquiatras - talvez sobretudo esses - tudo parece de facto replicar clichés estafados de abaixo-assinadismos que já se sabe que são mero "descargo de consciência", e que aliás permitem aos mesmos subscrever alegremente poucos dias depois (ou antes) coisas incompatíveis com estas...
    Bom, estou a resvalar para um pessimismo decerto excessivo, pelo que é talvez melhor ficar por aqui...

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  5. Caro JCG, "pode ser como Melhoral, mal não faz, pelo sim pelo não". Compreendo a sua posição e até nem tenho muita autoridade para falar porque, por exemplo, nas últimas presidenciais, me pediram para integrar a comissão já não sei de quê de Alegre e aceitei, exatamente com a sua atitude.

    Mas acho que agora basta, que é preciso dizer claramente não a estas iniciativas que podem mesmo ser negativas, por exemplo vistas por muitos jovens como devaneios tontos de velhotes políticos inconsequentes.

    A hora é de luta, não é de piedosas intenções e de mãos dadas todos amigos, no albergue espanhol em que toda a gente cabe, até Boaventura que duas semanas antes tinha assinado o outro manifesto. Quem se terá lembrado de lhe ir agora pedir assinatura para este?

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