segunda-feira, 25 de abril de 2011

Ideias de 25 para 26

Eu bem sei que já se decretou que os tempos são de retrocesso e por isso pouco propícios a utopias reais. No entanto, a pergunta não desaparece: por que é o 25 de Abril, a democracia, há-de parar à porta das empresas? Amanhã, organizamos em Lisboa um seminário interdisciplinar para discutir as possibilidades de várias formas que a democracia económica pode assumir na teoria e na prática.

10 comentários:

  1. porque o país está velho

    e vive mais para o consumo

    que para a produção

    é por isso....

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  2. Assim como pára à porta de casa da cada um de nós. E ainda bem.

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  3. Pôr os trabalhadores a decidir pelos donos das empresas é acabar com as empresas que existem e com as que existiriam. Nunca mais ninguém se iria esforçar para criar alguma coisa. O que vocês dizem só vale para os outros, não é?

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  4. A ideia de passarmos de um economia competitiva para uma cooperativa é premente.Muitos parabéns pela iniciativa.

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  5. A liberdade pára à porta da sua casa? Onde é que mora? Em Vale de Judeus?

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  6. Caro Eduardo: pôr os trabalhadores a decidir pelos donos das empresas não é acabar com as empresas. É acabar com os donos delas, é diferente. A propriedade não é a condição da existência das coisas.

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  7. Caro Eduardo: pôr os trabalhadores a decidir pelos donos das empresas não é acabar com as empresas. É acabar com os donos delas, é diferente. A propriedade não é a condição da existência das coisas.

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  8. Miguel Caldas, eu sei que a vossa intenção é essa. Mas, nesse caso, diga-me por favor quem iria criar empresas nessas condições? E contratar trabalhadores? E quem assumiria os prejuízos das empresas tomadas pelos trabalhadores?

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  9. Anónimo, digamos que em minha casa os meus filhos não votam para saber se comem um balde de mousse de chocolate. Na sua votam?

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  10. Não pensam em divulgar (aqui, por exemplo) as comunicações /intervenções nesse seminário? Para além de mim que não vivo em Lisboa, muitas outras pessoas que não vivem nem se podem deslocar a Lisboa para o seminário gostariam de ter acesso às ideias apresentadas por vós.
    É um apelo que faço,

    Rui Santos

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