quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Kirchner

O ex-Presidente argentino Néstor Kirchner morreu hoje, aos 60 anos, anunciaram fontes médicas. Um presidente que teve a coragem de romper com a ortodoxia económica: renegociou a dívida, defendendo os interesses do país, e pôs em marcha políticas de estimulo económico e de protecção social. A economia argentina saiu do buraco para onde tinha sido levada pelas utopias neoliberais. Um exemplo a não esquecer.

Adenda. Ler o artigo de Mike Weisbrot sobre "o herói da independência argentina" no The Guardian. Obrigado José M. Sousa.

8 comentários:

  1. Tem piada que eu tenho a impressão que foi com outros instrumentos bem mais potentes...

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  2. Há hoje uma monarquia Kicher bem gorda naquele país!

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  3. " renegociou a dívida,..."

    E, nós, temos possibilidade de fazer o mesmo?

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  4. renegociou a dívida, defendendo os interesses do país, e pôs em marcha políticas de estimulo económico

    só se esqueceu da depreciação galopante da moeda
    da carestia e da fome num dos países exportadores de comestíveis
    da apropriação de bens
    pela falange da dinastia kirchner

    e pela exportação maciça

    em detrimento do consumo nacional

    foi um herói para uma classe média que vive bem pior que em 91

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  5. Jah Tah A Akbar menten com todos os dentes que tem e que näo tem.

    A depreciação galopante da moeda foi causada pela crise que levou aos motins populares de 2001, e que DEPOIS levou Kirchner ao poder. Durante a crise o peso arentino estava indexado ao dólar.

    Lá que näo se goste dele por ter mandado para o lixo o neoliberalismo que transformou a Argentina num lamaçal sem fundo ainda se admite em domocracia, já mentiras neoliberais a esconder a própria falência do modelo é que NÄO!

    Grande kirchner, houvesse capacidade para eleger o "Kirchner português". Ai, näo se pode, é "demasiado radical", mas já tem 15% nas sondagens...

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  6. Zuruspa disse...
    Jah Tah A Akbar menten....

    já nem sabem escrever

    ao austral moeda legal argentina em junho de 85 na tentativa de conter uma inflação que crescia assustadoramente
    em 83 às notas de 500mil pesos
    sucederam os novos pesos/10.000

    depois de chegar aos 10.000 austrais
    volta em 89 o novo peso
    quem estabilizou a moeda não foi kirchner
    depreciada várias vezes em relação ao dólar

    kirchner e os grupos económicos neo-peronistas muito ganharam

    há sempre quem veja sebastiões
    como santos

    exportou ...exportou
    mas os pequenos agricultores e latifundiários
    viram os seus rendimentos decrescer

    foi a vitória das cidades sobre os campos

    ´debitando zuruspices
    com menos erros

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  7. foi o presidente peronista anterior ao governador kirch.que reduziu as importações reindustrializando e reprivatizando empresas

    kirchner só colheu os louros
    e a moeda desde kirshner perdeu 50%
    do poder de compra
    inflação né...escrevo como
    se o dito cujo soubesse ler



    as notas de 100 pesos, as de maior numeração, em circulação na Argentina há duas décadas. Apesar disso, essas cédulas têm um poder de compra cada vez menor por causa da escalada inflacionária que assola o país.

    Segundo o economista Ricardo Delgado, da consultoria Analytica, ao longo da última meia década as notas de 100 pesos sofreram desvalorização de mais de 50%. Mas, embora exista a necessidade de notas com maiores números, o governo da presidente Cristina Kirchner - que nega a existência da escalada inflacionária - rejeita a ideia de emitir cédulas de 200 ou 500 pesos.

    Em 2005, antes do início desse ciclo inflacionário, as notas de 100 pesos constituíam 35% do total de cédulas em circulação na Argentina. Atualmente, essas cédulas representam 46%

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