A já conhecida vergonhosa despesa de mil milhões de euros dos submarinos irresponsavelmente comprados por um pequeno país pobre e periférico ao gigante rico europeu do armamento, levanta inevitavelmente a questão: é esta a Europa que queremos? De acordo com o que o João Rodrigues mostrou aqui, não está apenas em causa a imoralidade de um negócio sustentado por astronómicos fluxos de capitais, com as suas grandes feiras e exposições em grandes cidades europeias - eventos macabros e imorais a que já nem políticos nem ninguém prestam atenção, tamanha a opacidade mediática que nos mantém alienados da nossa própria humanidade, reféns da violência banalizada e da normopatia instituída. É muito mais do que isso. É, talvez, a própria possibilidade de nos sentirmos capazes de erguer a cabeça e acreditar que, para além de tudo o que nos separa, há causas que não deixam margem para dúvidas estéreis.
Hoje, no dia em que João Cravinho foi ao Jornal das 9 da SIC dizer que o armamento é, a nível mundial, o sector que mais claramente se encontra identificado como o maior foco de corrupção, congratulo-me com o facto de termos um candidato à Presidência da República que, nessa matéria, é absolutamente inequívoco: de Fernando Nobre saberemos esperar uma firme oposição ao nuclear e à indústria da morte. Pessoalmente, confio inteiramente nele para dar voz às convicções que dão sentido à condição humana e, nessa mesma medida, dignidade à actuação política de quem se propõe representar a Nação.
Mas já começam as movimentações para desacreditar Fernando Nobre! Hoje no Expresso, Alberto Martins lança a ideia, parece-me que de forma algo sonsa, de que ele é monárquico...
ResponderEliminarEpá, é mesmo isso que é preciso num candidato presidencial! Contra o nuclear e a industria da morte, com uma beca de sorte também é vegetariano e homosexual!
ResponderEliminarIdeias nenhumas, qualificações nenhumas, experiência profissional zero, mas tem atitude hippie e é isso que importa, para nos fazer esquecer o mundo exponencialmente violento em vivemos.
João
ResponderEliminaro que você diz acerca de ideias, qualificações, experiência profissional e atitude do referido cidadão e candidato presidencial faz de si não só um ignorante como, mais apropriadamente, um dejecto moral cujo lugar próprio é num aterro sanitário.
Este comentador João se não é parece mas eu estou convencido que é e é um grande....
ResponderEliminarPor isso, e como ele nunca na vida chegará aos calcanhares de Fernando Nobre, os seus comentários e considerações devem ter o caminho que normalmente se dá á porcaria ou seja, o lixo.
A serio? quais é que são as qualificações deste senhor? E experiencia profissional? Presidir a uma organização de pseudo-bemfeitoria não é experiencia profissional suficiente para desempenhar o cargo de presidente da republica!
ResponderEliminarA não ser que consideremos, como o actual presidente, que o presidente está proibido por lei de fazer o que quer que seja.