terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Tigres de papel (manhosos)


Os governos tremem perante as agências de rating. Alguns economistas veneram-nas como oráculos “dos mercados”. Um coro de fazedores de opinião amplia o medo. E as agências, porque há quem as venere, conseguem condicionar Orçamentos de Estado (como vimos entre nós nos últimos dias) e levar governos assustados (como o Grego) a emitir divida com remunerações chorudas desnecessárias.

Afinal “os mercados” estão-se a borrifar para as agências (imprescindível ver aqui e aqui).

3 comentários:

  1. bom , e que tal pensar e dizer fora da caixa?
    não acredito que não veja que isto não vai a lado nenhum. não é problema económico , é problema civilizacional. excesso de população e excesso de cagança. e , fonix ,o politicamente correcto esta-se a revelar como uma grande pedra no sapato , né?
    A solução passa pela não reprodução dos pobres , só que agora não é à lá Bourdieu , é mesmo mendeliana.
    Não tenha pruridos clubistas para pensar . é o meu conselho. triste ver boas cabeças limitaram-se por causa das sebentas do século passado.
    e acho , que se não for fã cego
    de partido nenhum , há-de acabar por arranjar soluções a ter em conta.
    tenho fé em si.

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  2. É verdade, as agências de rating estão a condicionar a estratégia orçamental do país, como bem refere, porque se pretende uma uniformidade administrativa em toda a Europa. O problema, a meu ver, está relacionado com as falsas crenças dos políticos tecnocratas como o saliento no meu último texto intitulado: "Econometria e cultura, breves considerações sobre a obsessão mundial com econometria" in www.cronicasdoprofessorferrao.blogs.sapo.pt

    Saudações cordiais, Nuno Sotto Mayor Ferrão

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  3. "...levar governos assustados (como o Grego) a emitir divida com remunerações chorudas desnecessárias..."

    Porquê desnecessárias?

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