O Nuno Teles tem escrito muito e bem sobre privatizações e nacionalizações: «Privatizações: O Insustentável Peso do Seu Ser» (em co-autoria com Gustavo Toshiaki) ou «Quando nacionalizar é a melhor alternativa». Vejam também as conclusões do projecto de investigação europeu sobre privatizações Presom. Michel Husson, economista marxista francês, que tem um sítio muito recomendável, escreveu recentemente: «Pode portanto enunciar-se uma espécie de teorema: o tempo necessário para sanear a finança será inversamente proporcional ao grau de nacionalização da banca e das instituições financeiras envolvidas». Os argumentos «clássicos» a favor de um robusto sector empresarial do Estado estão bem sistematizados neste estudo do indispensável Ha-Joon Chang.
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
As nacionalizações necessárias
Nas duas últimas décadas, a essência predadora do bloco central revelou-se progressivamente numa opção de política pública: privatização sem limites. Tudo começou de forma inocente nas cervejas e poderá acabar num bem vital como a água. A privatização de monopólios naturais e de outros sectores estratégicos – das infra-estruturas eléctricas e de transportes às empresas do sector energético – garante fontes de liquidez monetária, sob a forma de rendas, a grupos privados com músculo para capturar políticos e reguladores, para expropriar cidadãos-consumidores. O romance de mercado prometia e ainda promete preços baixos e serviços de qualidade. A evidência sobre os processos de privatização destes sectores mostra que tal raramente acontece. O resto da crónica semanal no i pode ser lido aqui.
O Nuno Teles tem escrito muito e bem sobre privatizações e nacionalizações: «Privatizações: O Insustentável Peso do Seu Ser» (em co-autoria com Gustavo Toshiaki) ou «Quando nacionalizar é a melhor alternativa». Vejam também as conclusões do projecto de investigação europeu sobre privatizações Presom. Michel Husson, economista marxista francês, que tem um sítio muito recomendável, escreveu recentemente: «Pode portanto enunciar-se uma espécie de teorema: o tempo necessário para sanear a finança será inversamente proporcional ao grau de nacionalização da banca e das instituições financeiras envolvidas». Os argumentos «clássicos» a favor de um robusto sector empresarial do Estado estão bem sistematizados neste estudo do indispensável Ha-Joon Chang.
O Nuno Teles tem escrito muito e bem sobre privatizações e nacionalizações: «Privatizações: O Insustentável Peso do Seu Ser» (em co-autoria com Gustavo Toshiaki) ou «Quando nacionalizar é a melhor alternativa». Vejam também as conclusões do projecto de investigação europeu sobre privatizações Presom. Michel Husson, economista marxista francês, que tem um sítio muito recomendável, escreveu recentemente: «Pode portanto enunciar-se uma espécie de teorema: o tempo necessário para sanear a finança será inversamente proporcional ao grau de nacionalização da banca e das instituições financeiras envolvidas». Os argumentos «clássicos» a favor de um robusto sector empresarial do Estado estão bem sistematizados neste estudo do indispensável Ha-Joon Chang.
Sr. João Cardoso
ResponderEliminarEm primeiro lugar os meus parabéns pelo post.
Em segundo lugar informá-lo que tomei a liberdade de transcreve-lo no meu blog.
Com todo o respeito.
jojoratazana
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarEste foi um dos posts mais elucidativos que já tive o prazer de ler na blogosfera nacional. Já chega de privatizarmos os lucros e nacionalizarmos os prejuízos! Os meus sinceros parabéns!
ResponderEliminarE expliquem-me lá uma coisa... estamos à espera de salvação dos mesmos partidos que até agora só serviram os interesses e ideologias de meia dúzia de pessoas neste país?
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