sexta-feira, 22 de maio de 2009

Debater as crises


João Ferreira do Amaral é o coordenador. Uma conferência plural e com memória a não perder. Outra coisa não seria de esperar de um coordenador que foi co-autor do excelente artigo sobre a nudez da ciência económica. O Ricardo Paes Mamede dos Ladrões é um dos oradores: «A história mostra que estes períodos de crise são momentos de viragem. As tensões estruturais (desigualdade, instabilidade, incerteza, desemprego) tornam-se insustentáveis, levando o próprio sistema a sentir necessidade de repor as condições político-institucionais para o crescimento económico. O resultado deste processo é essencialmente indeterminado: a forma como as tensões são resolvidas (ou pelo menos atenuadas), e o tempo que demoram a sê-lo, dependerão dos interesses em jogo, da lucidez dos principais actores envolvidos, do seu poder relativo, bem como da eficácia das forças sociais relevantes. A mesma crise pode estar na origem de uma Alemanha hitleriana ou de um ‘New Deal’ americano. Em suma, a história repete-se, mas estranhamente nunca sabemos o fim da mesma».

2 comentários:

  1. Caro João Rodrigues, gostava que comentasse esta última pérola das declarações de Belmiro de Azevedo: http://dn.sapo.pt/bolsa/emprego/interior.aspx?content_id=1241065

    Sinto que preciso de ajuda para ter palavras em relação a isto...

    Obrigado pela atenção...

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  2. Quando começam a escrever predicado nas frases?

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