Vale a pena ler
esta posta de Pedro Sales sobre a irresponsável quebra do investimento público por discente no ensino superior desde 1995. Um dos efeitos previsíveis da introdução de propinas. Com os empréstimos aos estudantes-clientes e o novo regime de governo das universidades, a actual asfixia orçamental pode ser interpretada como mais uma peça do processo político de criação de incentivos para acelerar a transformação mercantil da universidade. Definitivamente, a democratização do ensino superior e a produção de conhecimento livremente disponível para todos não passam por aqui.
A saga do desinvestimento continua. E não existem perspectivas de abrandar. A crescente desresponsabilização do Estado já é encarada como algo normal, inevitável, uma fatalidade... Eis um dos problemas centrais quando se permite que um serviço até então gratuito passe a ter um custo.
ResponderEliminarNão fale muito. Olhe que na Suécia é isso que acontece e não me parece que eles sejam uns liberalões.
ResponderEliminarA mercantilização do ensino na íntegra é um bom favor que se faz a toda a gente. Por um lado aos contribuintes que não têm de subsidiar a carreira dos outros, e mesmo aos próprios estudantes. É que na altura de recorrer à banca para financiar os estudos, a mão invisível tratará de os encaminhar apenas para aqueles cursos que valem a pena.
ResponderEliminarexacto, melo e sousa. de caminho fecha-se esses cursos de filosofia e afins que a mao invisivel nao aconchega.
ResponderEliminarCabe à direcção da universidade decidir se pretende perder dinheiro e falar para auditórios vazios.
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