Joseph Stiglitz, prémio Nobel de Economia, publicou agora um livro com Linda Bilmes sobre os custos (directos e indirectos) suportados pelos norte-americanos com a guerra do Iraque. De forma muito conservadora, foram calculados em três biliões (sim, milhões de milhões!) de dólares. Provavelmente, o custo real rondará os cinco biliões.
Opositor da invasão do Iraque desde o seu início, Stiglitz denuncia as diferentes dimensões financeiras desta vergonhosa guerra, desde crescimento dos seus custos directos (aumentaram três vezes desde a invasão) à privatização do esforço de guerra. Interessante é também a análise de como esta guerra foi acompanhada, pela primeira vez na história norte-americana, por uma descida dos impostos (para os mais ricos), tornando o financiamento totalmente dependente do endividamento. Quarenta por cento deste vem do estrangeiro.
Talvez a melhor forma de perceber a dimensão financeira desta tragédia seja o cálculo do que se poderia ter feito com o dinheiro público agora gasto: um sexto do que foi gasto financiaria o anunciado défice da segurança social norte-americana nos próximos 50 a 60 anos; o custo de alguns dias de guerra teriam financiado o programa de apoio à saúde infantil vetado por Bush por ser demasiado caro.
Não votassem no atrasado mental! Não estava mais que visto q o homem é um verdadeiro moron?
ResponderEliminarTudo bem q a primeira eleição foi aldrabada em grande, mas a segunda demonstra q os americanos médios não devem muito à inteligência!
E muitos votam consoante pagam mais ou menos impostos, o resto nem lhes interessa!
É o homoeconomicus no seu máximo egoísmo! Nojento!
Cpmts
Alguem alguma vez fez o exercicio econometrico de relacionar o valor do dolar com o orcamento do Pentagono?
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