No Público de hoje podemos ler que «Sócrates impressionou 'Sarko' com cortes na função pública». Quando os dois se reuniram em Março passado em Lisboa, «Sarkozy nem queria acreditar no que estava a ouvir, sobretudo quando Sócrates passava em detalhe como desfez a maioria das regalias na função pública portuguesa». Impressionar o putativo Presidente francês da direita dura não é de facto para todos. E é obviamente suficiente para que Sócrates apareça a subir no barómetro do Público. Simplesmente porque «não é todos os dias que um primeiro-ministro português impressiona um governante europeu».
Entre o provincionanismo do barómetro do Público (em derrapagem para algo entre DN e independente?) e o paradoxo de um socialista português ser elogiado por um conservador (em derrapagem para algo demasiado à direita) europeu, venha o diabo (em derrapagem para um anúncio comercial da coca-cola já que é vermelho) e escolha.
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