terça-feira, 12 de novembro de 2024

Amigos, amigos, negócios incluídos


O artigo publicado hoje no esquerda.net é um retrato revelador das ligações entre grupos privados de saúde e o atual Governo, ligações que chegam ao Primeiro-Ministro. É impossível perceber a política do atual Governo com base na propaganda da eficiência dos serviços, na contenção de custos, etc. Isso é tudo conversa. O que está em causa é o favorecimento de grupos privados com dinheiro público que será paulatinamente retirado ao SNS e às suas instituições. A consequente degradação do serviço público e universal será depois pretexto para um ainda maior favorecimento dos privados e assim por diante, até que os travemos. 

3 comentários:

  1. É você que quer marcar uma consulta para o seu médico de família no Centro de Saúde de Espinho?
    Impossível até ao fim do ano. Então, e depois? Não pode ser em janeiro? Não, ainda não há agenda. Tente pelo SNS24. Com muita sorte, pode ser que lhe arranjem uma hipótese na véspera de Natal ou no último dia do ano.
    Isto não é ficção, não é filme. Passou-se com um munícipe espinhense que, durante mais de 30 anos, disse maravilhas do serviço prestado por este Centro.
    Mas o governo de outro espinhense pôs em 6 meses o SNS em pantanas, como se prova por este pequeno caso, pela entrega de milhões à Misericórdia do Porto, através do Hospital da Prelada e pelo recente escândalo laboral do INEM. Vamos aceitar a contínua degradação dos serviços públicos de saúde em proveito de lucrativos negócios privados? Dizei de vossa justiça. https://www.facebook.com/groups/for.espinho/posts/-%C3%A9-voc%C3%AA-que-quer-marcar-uma-consulta-para-o-seu-m%C3%A9dico-de-fam%C3%ADlia-no-centro-de-s/8648984151821282/

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  2. Querem-nos acabar com o SNS. Nos EUA, o paraíso dos Liberais, há 50 milhões de pessoas sem acesso à saúde! Quando lá estive, é vê-los às portas dos hospitais, todos partidos, e sem atendimento nenhum por não terem seguro de saúde. No tempo da Covid veio nas notícias o caso de um americano que tinha covid e a quem foi recusado atendimento precisamente por não ter seguro nem dinheiro! E aqui em Portugal foi ver os privados a recusarem atender os casos de Covid e a recambiá-los para o SNS.

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    1. Os privados têm por hábito, quando o tratamento é complexo ou quando se esgota o plafond bancário ou da seguradora, encaminhar para o SNS ... mesmo assim há muita gentinha a pensar que os seguros não têm plafond ou que podem fazer qualquer tratamento que o seguro paga... O seguro é apenas um negócio... Com a nossa saúde!

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