Segundo uma sondagem recente da ABC News/Ipsos, cerca de 3 em cada 4 americanos (74%) «encara a morte de George Floyd, às mãos de um agente policial branco, como sinal de um problema mais profundo de injustiça racial» (contra 26% que acham tratar-se de um incidente isolado). Entre os inquiridos afro-americanos esta opinião atinge os 94%, sendo de 75% no caso dos hispânicos e 70% na comunidade branca. No espetro político, cerca de 92% do eleitorado democrata considera que a morte de Floyd sinaliza uma fratura estrutural entre as forças de segurança e as comunidades negras do país, valor que desce para 55% no caso do eleitorado republicano.
Um dos dados mais relevantes é contudo a diferença face a uma sondagem idêntica de 2014, «quatro meses depois do assassinato de Michael Brown, jovem negro de 18 anos morto a tiro por um polícia branco, e cinco meses depois da morte de Eric Garner, igualmente negro, após ser submetido, por um agente policial branco, a uma manobra de imobilização por estrangulamento». Nessa sondagem de 2014, 43% dos inquiridos consideraram que estes casos tinham que ver com um problema mais amplo e 51% que se tratava apenas de casos pontuais. Ou seja, em apenas seis anos - e perante situações de idêntica brutalidade policial - aumenta em cerca de 30 pontos percentuais o número de inquiridos que as associam a manifestações de racismo estrutural e institucional.
Serão diversas as razões que explicam esta evolução de resultados entre a sondagem de 2014 e a de 2020, realizada há apenas dois dias (3 e 4 de junho). Dessas razões fará seguramente parte a própria dinâmica de crescimento das manifestações, que se alastraram a um número cada vez maior de cidades, sugerindo que «a rua» é mesmo parte essencial do reconhecimento do racismo como questão estrutural e institucional nos EUA.
108 comentários:
Nem mais
O império ianque desmorona-se pouco a pouco, devorado pela ganância das suas próprias elites.
Os negros americanos foram os primeiros a serem devorados.
Por serem, normalmente, os menos qualificados, são os primeiros a serem despedidos, quando a empresa onde trabalham decide transferir a produção para a china.
São enviados em massa para a marginalidade e são presos em massa por um complexo privado prisional-industrial, que os usa como mão-de-obra, mais barata que a chinesa.
É o capitalismo puro, meus caros.
E joe biden - se ganhar em novembro - vai continuar a devorar as vidas negras, ele que é um dos construtores do sistema prisional americano.
Os primeiros a serem devorados foram os pele-vermelhas
A luta pela abolição da escravatura, foi longa e demorou centenas de anos, com custos incomensuráveis, mas venceu. Também os negros americanos, e não só, estou a lembrar-me de todos os marginalizados um pouco por todo o mundo, mais tarde ou mais cedo, acabarão por vencer. O sistema capitalista, puro e duro está o corroer-se. Inevitavelmente entrará em colapso.
"«Eu vi homens duros que se transformavam em bebés... enrolados nas suas camas, em posição fetal, e nunca mais diziam uma palavra; alguns não conseguiam parar de falar, mas diziam coisas sem sentido; outros gritavam o dia inteiro; houve muitos que se conseguiram suicidar; mas eles não nos querem mortos, é por isso que nos enterram vivos». É assim que Albert Woodfox descreve os 43 anos que passou em regime de solitária, numa cela de 2,7 metros por 1,8.
Libertado após 44 anos preso por razões políticas, Albert Woodfox explicou-me, numa entrevista por via electrónica, que a primeira coisa que fez quando saiu da infame prisão de Angola, na Luisiana, foi deixar flores na campa da mãe, que morreu em 1990. «Quando ela morreu, não me deixaram ir ao funeral. Mas eu prometi que ia». E foi.
Albert Woodfox, de 69 anos, era o último dos presos políticos conhecidos como «os três de Angola» ainda atrás das grades. A Penitenciária Estadual da Luisiana, também conhecida como Angola, deve o nome à antiga plantação existente nesse lugar, onde milhares de escravos angolanos eram forçados a trabalhar. Duzentos anos depois, a principal diferença é que a plantação deixou de produzir algodão e passou a produzir cana-de-açúcar. Os 6500 presos que aí trabalham, quase todos negros, não são, porém, menos escravos.
«A prisão é uma indústria», explica Albert Woodfox. «Depois da Guerra Civil a escravatura acabou, os negros foram conquistando mais direitos e o nosso trabalho foi ficando mais caro. Em resposta, o sistema criou a indústria prisional para embaratecer a mão-de-obra negra, para desumaniza-la. É por isso que neste país um em cada três negros já esteve preso. Não se trata só do trabalho escravo dentro das prisões privadas… vai para além disso: um negro que saia da prisão está carimbado para o resto da vida como mão-de-obra barata; quando a polícia manda parar um adolescente negro a caminho da escola, a mensagem é "não levantes muito a cara, fica no teu lugar."»
"Acusado de ter assassinado Brent Miller, um guarda prisional, em 1972, Albert Woodfox foi condenado a 42 anos de prisão num julgamento-farsa sem provas físicas e marcado pelo «desaparecimento» de elementos do processo. Há muito que a própria família de Brent Miller exigia a libertação de Woodfox e, Teenie Rogers, a viúva de Miller, avisou que «está na hora do Estado parar de fingir que há qualquer prova de que Albert Woodfox matou o Brent».
«Eu estou inocente desse crime», diz Albert Woodfox, «mas não foi por esse crime que passei 43 anos em solitária. O meu crime foi ser militante do Partido Pantera Negra e lutar contra a segregação das prisões».
Recém-saído de uma tortura difícil de imaginar, Albert Woodfox promete dedicar-se agora a combater o uso disseminado da solitária nas prisões estado-unidenses. «É uma violação flagrante dos Direitos Humanos. Fechar um homem sozinho numa cela durante décadas é tortura e é bárbaro. A solitária chama-se solitária porque nos isola. É assim que nos quebram: isolados não somos humanos. Neste regime, só saímos da cela durante uma hora por dia. Às vezes, sentia-me esmagado. Não conseguia respirar. Suava em bica... Nos piores momentos, sentia as paredes a apertar-me a cara. Foi assim durante quatro décadas. Mas como imaginar submeter uma criança de 14 anos a esta tortura? Isso acontece muito nos EUA! Basta que um tribunal decida julgar um adolescente como um adulto. Que tipo de regime faz uma coisa destas?»
Um sistema racista, precário e desigual, são o verdadeiro "American Way" pois sem discriminação o "American Dream" não chegava para todos; sem precariedade, os patrões não enriquecem; sem desigualdades o capitalismo não funciona.
Simples e letal.
Tudo serve à cambada comuna para por os males do mundo no capitalismo.
Quanto ao que de bem ocorre no mundo tudo se deve à luta contra o capitalismo, mas vão deixando por explicar alguns detalhes: tirar os chineses da miséria é um deles.
E tudo termina na 'doutrina dos coitadinhos' que entende ser direito dos cidadãos dos países desenvolvidos manterem-se 'não-qualificados, iletrados, grunhos, para que se possam queixar que o trabalho que lhes é acessível emigra para favorecer quem nunca teve a menor possibilidade de deixar de ser tudo isso.
Os USA são o horror da esquerda da doutrina dos coitadinhos porque desde sempre associou à máxima liberdade individual a máxima responsabilidade individual.
Pode seguramente criticar-se o modelo social americano que não promove meios de assistência em áreas tão vitais como as da saúde e do ensino.
Mas o sentido da responsabilização é que fere o 'core' das esquerdas dos coitadinhos.
Tchtchtcht
Que linguagem lastimável a deste sujeito.
"Tudo serve à cambada comuna"..."não-qualificados, iletrados, grunhos".
A realidade é tramada e confirma que quando expostos perante o horror, os cúmplices desse horror tendem a assumir-se como mais bestiais
Pena
Aqui há dias, jose lançava esta frase para com os States:
"Dos americanos, num perturbador caldo de culturas, lembrava-se a candura em 'do the right thing'.
A palavra "candura" aplicada aos states é uma palavra de um gosto verdadeiramente duvidoso. Ao jeito de um doutrinário da "teoria dos coitadinhos", a puxar ao sentimento e à perda de memória dos demais.
O "do the right thing" aplicada aos americanos simboliza mais o culto de jose ao imperialismo americano. Numa subserviente posição de cócoras perante a força bruta e de basbaque perante a violência assassina dos americanos.
Com o"do the right thing" faz jose lembrar aqueles figuras tristes de adolescentes um pouco senis, a olharem embevecido para os músculos do canalha do bairro.
E agora?
Agora jose conta-nos mais uma historieta da carochinha. Assim para homens de barba rija, fonte de admiração adolescente senil. Os USA "sempre associou à máxima liberdade individual a máxima responsabilidade individual".
A "liberdade individual"... Como por exemplo essa de ter a liberdade de morrer às mãos de um assassino.Ou um em cada três negros já ter passado pela prisão
A "responsabilidade individual". Essa do assassino só ter sido acusado depois da revolta ter explodido e as imagens se terem difundido. Ou a responsabilidade individual que permite que genocidas continuem impunes e impantes.Mesmo sem armas de destruição maciça no Iraque
Ainda hoje...ainda hoje se vão sabendo coisas sobre essa tal máxima liberdade individual associada à máxima responsabilidade etcetcetc
"Pasó 23 años en el corredor de la muerte por un asesinato de una niña de 4 años que no cometió y ahora anulan su condena al comprobarse su inocencia"
A raiva que os senhores do mundo têm perante o conhecimento tem séculos.
(Após a queda da República houve um retrocesso no ensino em Portugal.A instrução primária foi reduzida.Salazar estava mais interessado no fado, futebol e Fátima. E no culto da mão no ar)
Tocqueville observa a dureza das penas infligidas àqueles que ensinavam os escravos a ler e escrever. Naturalmente, a proibição visava excluir a raça dos servos de toda a forma de instrução. E em caso de violação desta regra, os proprietários brancos eram os primeiros a serem atingidos.
Além disso, as regras proibiam a miscigenação, as relações sexuais e os casamentos inter-raciais. Ou, mais uma vez, visando tornar hereditária e invariável a condição dos escravos, estas regras acabavam por trazer um grave atentados à liberdade dos proprietários. Por outras palavras, o regime da “democracia para o povo dos senhores” limitava profundamente a liberdade dos proprietários de escravos, confirmando a grande fórmula de Marx e Engels segundo a qual um povo que oprime outro não poderia ser livre.
Pode-se pensar do que acontecia quando os escravos se rebelavam ou quando os proprietários temiam serem privados da sua “propriedade” de um modo ou de outro. As testemunhas da época relatam: “o serviço militar [das patrulhas brancas] é assegurado noite e dia, Richmond parece uma cidade sitiada […] Os negros […] não se arriscam a comunicarem entre si por medo de serem punidos”. Os abolicionistas brancos também eram afectados porque eram considerados como traidores da raça branca e por isso eram assimilados aos negros. Vamos dar, mais uma vez, a palavra às testemunhas da época: aqueles que criticam a instituição da escravatura “não ousam sequer intercambiar opiniões com aqueles que pensam como eles por medo de serem traídos”. Todos são constrangidos pelo terror a “não abrirem as bocas, a abafar suas próprias dúvidas e a enterrar suas próprias reticência”. Como se vê, a dominação terrorista que os proprietários de escravos exerciam sobre os negros acabava por atingir duramente os membros e as fracções da classe dominante. Em condições de crise aguda, a “democracia para o povo dos senhores” pode facilmente transformar-se numa ditadura para o povo dos senhores. Entre o Estado racial nos EUA e o Estado racial na Alemanha, há elementos de continuidade e de descontinuidade.
(Domenico Losurdo)
A "máxima liberdade individual" é assim uma farsa, uma repelente fake new, contada para servir interesses ideológicos inconfessáveis.
A "máxima responsabilidade individual" repousa à escala internacional no pisar de modo explícito o princípio da igualdade entre as nações: os Estados Unidos e o Ocidente continuam a arrogar-se o direito soberano de invadir, bombardear, submeter a embargo e à fome este ou aquele país mesmo sem a autorização do Conselho de Segurança da ONU. Às proclamações vibrantes prestando homenagem à liberdade e à democracia corresponde a tentativas de exercer uma ditadura no plano internacional.
O "sentido da responsabilização" é assim a treta habitual na "democracia dos senhores" para fazer passar o direito do mais forte à perpetuação do saque.
E a denúncia deste estado de coisas fere de tal forma o core doutrinário de Jose, que este é obrigado a fazer estas cenas assumidamente insultuosas para a inteligência dos demais
Um bom contributo para a análise histórica do prolongamento da escravidão negra depois da abolição formal da escravatura: Netflix - 13a Emenda.
Para os iletrados para quem a História do Mundo começou em Outubro de 1917, tudo é razão de escândalo, excepção feita ao falecido e escandaloso processo soviético.
Há mínimos. Ou devia haver
Fala-se da Guerra civil americana.E do regime asqueroso da discriminação racial
Jose fala que a História começa em Outubro de 1917.E no escandaloso processo soviético
De onde ele vai tirar a história do começo da História em 1917 é um mistério. O que ele terá pensado ter lido? Ou como tresleu? Capacidades cognitivas em estado escandaloso ou falecido?
Entretanto "a máxima liberdade individual a máxima responsabilidade individual" desapareceram, quiçá tragadas por 1917 ou pelo escândalo da revolução russa.
A realidade é tramada e confirma que quando expostos perante o horror...
... só lhes sobra esta impotência tão vã, quanto ridícula
O neoliberalismo americano cavou um enorme fosso entre as classes. De tal forma que 40 milhões de habitantes ( Feeding America) passam fome na terra da oportunidade, tantos como a população cubana e venezuelana somadas. É tanta gente como os pobres no Brasil. Não há dúvida que o neoliberalismo é um tamanho falhanço. Até porque o outsourcing destruí postos americanos de trabalho, enquanto os custos de produção caem mas os produtos são vendidos na terra do Uncle Sam ao mesmo preço. Com essa destruição vem os subsídios estatais de Obama para salvar a indústria automóvel e os do Trump na agricultura ( o dobro do Obama) pois há 40% dos agricultores a viver do welfare system devido à guerra comercial do Hitler laranja. Aliás, a balança das trocas comerciais disparou em 300 mil milhões desde que foi eleito. Gastam triliões em military budget e não cuidam dos seus com um sistema de saúde universal. Já os chineses, em 4 décadas (desde 78) tiraram da pobreza extrema 740 milhões de pessoas, qualquer coisa como 70% dos pobres do mundo, a um ritmo de 19 milhões/ano. Hoje são cerca 30 milhões, num universo de 1.4 mil milhões de cidadãos. Até 2030 contam erradicar a pobreza na sua totalidade. https://sponsored.bloomberg.com/news/sponsors/beijing-review/uplifting-a-nation/?adv=16255&prx_t=hE0EAv3svAVUANA
Estou à espera da máxima responsabilidade individual para quem mata, agride, tortura e assedia todos os dias atrás de um uniforme.
Felizmente o mundo mudou muito, para melhor, com a última crise financeira, certo?
Perfeitamente de acordo com o texto. Agora a escolha do intérprete para a canção do Dylan e que é completamente despropositada e “fora de contexto “! BS é um hipocrita! E acreditem que não estou a fantasiar... basta rever afirmações de um dos (ex)membros da sua E Street Band!
A Pais
José
Será que eu li bem o que escreveu?
"doutrina dos coitadinhos' que entende ser direito dos cidadãos dos países desenvolvidos manterem-se 'não-qualificados, iletrados, grunhos, para que se possam queixar que o trabalho que lhes é acessível emigra para favorecer quem nunca teve a menor possibilidade"
Estará acomodido de alguma maleita do foro cognitivo ou é apenas um triste reviralho fazendo uso daquilo que caracterizou o povo Português durante 48 anos de ditadura fascista?
Seja o que for o estimado não deve estar bem.
Os meus desejos de umas rápidas melhoras ... palavra de comuna!
Ninety-three (93) years ago the corporate establishment saw a specter. U.S. capitalism mobilized for all–out war against it. They pulled out all the stops to prevent the birth of a working class revolutionary party that advocated socialism.They mobilized the police force and the courts. They trained a stable of provocateurs and stoolpigeons. They launched the most intensive and vile campaign of slander and falsehoods. They passed laws making Marxist thought illegal. They sent hundreds to prison, conducted mass raids, deported thousands and created a caste system of unemployables. They promoted and pushed racism on a mass scale. And yes, they murdered and maimed.
In spite of all their efforts, 93 years ago a group of heroic men and women – the best thinkers, the most advanced revolutionary minds – gathered in Bridgman, Michigan to attend a convention of the newly born Communist Party. This was a bold move. It was a small gathering. But the capitalist class saw it as the handwriting on the wall. They attacked with full force – federal, state, and city – the FBI, the police. The Mayor of Bridgman joined the vigilantes. They arrested the leaders and confiscated the draft resolutions. They celebrated, believing that the specter was buried in the sand dunes near Bridgman, Michigan.
Communistsusa.org (Continua)
(CONT.)
After 93 short years, after McCarthy, the Smith Act, the Communist Control Act, after Leavenworth, Atlanta, and Terre Haute – here we are – at Arrow Park. We are here because the Communists are on the progressive side of human affairs, on the working side of the class struggle. This is a special – most glorious occasion, as the PCUSA continues the tradition of American Communists who formed a party in September, 1919.
American Communists came into existence as a party, at a turning point in world affairs and in the international working-class movement, created by the development of imperialism, the catastrophic First World War, and the outbreak of the great Russian Revolution that gave birth to the first workers’ socialist state, the Soviet Union. These history–making events affected every part of the world, including the United States. These events had their influence on, and contributed to the founding of a Communist Party.
Contrary to the red–baiting slander, American Communists formed a Party that was not formed from “the outside.” It was created by the conditions and the world forces within our own country. It was a response to the sufferings caused by WW I, of the masses of our people. It was a response to the corporate juggernaut of exploitation, to racism, high prices and lowered living standards – all while the bankers and industrialists made fabulous profits. The war and the economic conditions led to big strikes, mass discontent and growing radicalism. Capitalism was leading the United States into a dead–end alley.
Our origins really date far back to the first Marxist groups formed in the 1850’s. The early Marxists helped nominate Abraham Lincoln as a candidate for the presidency, fought in the Civil War, prodded Lincoln to a bolder strategy in organizing African-Americans of the North and removing the racist obstacles to their full participation in the Civil War; they also helped to work out a strategy which hastened the victory and crushed the rebel-lion of the slaveholders. In fact, Joseph Weydemeyer was a General in the Union Army and was a member of the International Workingman’s Association who corresponded with Karl Marx.
The work of Communists, despite severe repression and periods of illegality, has been considerable.There is not a single important issue or struggle since 1919 that the Communists have failed to take part in or to lead. Communists helped bring about unemployment insurance through tremendous mass struggles. We were in the forefront in the fight for Social Security. Communists contributed to the movement and tactics of the CIO for the organization of the 'un-organized' in the basic mass production industries. We have fought in the civil rights battles against racist oppression of Black Americans, Chicanos, and other oppressed nationalities.
We fought to save Republican Spain from Franco fascism. The majority of the 1,500 U.S. volunteers who died on that battlefield were Communists. We fought against the fascist threat to our country by the Nazis, who were aided by the most reactionary sections of U.S. monopoly capital. And we fought side-by-side with our countrymen in the war against Hitler fascism and Japanese imperialism.
Estes 2 trechos foram retirados do recentemente renascido PCUSA e faz prova da falácia em que muitos ainda acreditam que os EUA são uma terra de liberdades individuais
A.R.A.
Se tiver um comentário a fazer, que indicie que percebeu o que leu, e que exprima ter opinião sobre o assunto, talvez eu me interesse pelo que venha a dizer.
o país está falido tal como os USA e nada vai mudar nem num nem no outro os episódios de violência nas ruas são esporádicos e de fácil controle esperar mudanças num sistema que se tem aguentado já há dois séculos é só questão de fé
Um tipo que acha que a china tem só 30 milhões de pobres está completamente desfasado da realidade
O "ide ide" visita-nos mais uma vez.
E mais uma vez asperge a água benta da irremediabilidade da coisa. Um neoliberal é assim. Ataca por todos os lados , já que é esse o seu mistr, ainda mais encarniçado pela falência dos postulados austeriários euroinómanos.
Seis minutos depois volta a atacar, indiferente aos queixumes do bastardo.E à chuva na Holanda
Infelizmente para ele, para o aldrabão do joão pimentel ferreira, já demos o suficiente. A desonestidade tem lugar no seu devido sítio. E todos sabemos qual é
José
Creio já o ter dito numa ou outra ocasião mas pelos vistos nunca é demais relembrar:
- José , humildade não é aquela coisa que cresce nas paredes!
A presunção ... bom, antes de mais (Esta sim!) uma breve declaração de interesse:
- Se eu perco o meu tempo a destrinçar o entruncado dos seus comentários é por pura pedagogia politica e se algum interesse os ditos clamam a minha atenção a tal se deve ao meu gosto antropológico em entender o Homo Facho Sapiens Sapiens.
Dito isto creio ter o José entendido o que eu penso do seu "talvez eu me interesse " mas como não quero que vá de mãos vazias eu, pelo seu comentário, achei um absurdo a tentativa de ironizar com a ideia de uma "cambada de comunas " acharem que quanto pior melhor para sua doutrina de coitadinhos quando (Esta foi a parte em que o José se perdeu ... ou nunca se achou!) Quando tal ideia foi exactamente a mesma que Estado Novo levou a avante, com sucesso, durante 48 anos.
(Se eu estiver a ser demasiado rápido diga que TALVEZ eu me interesse em lhe explicar mais devagar).
Quanto à falácia que o José afirma das liberdades individuais nos EUA (Se não souber inglês TALVEZ eu me interesse em lhe traduzir) o texto que encontra mais acima têm algo acerca de McCarthy etc etc opressão racista de distintas raças e a sua luta pelos direitos civis etc etc ou seja a luta dos comunistas Norte Americanos etc etc.
Talvez lhe interesse ... ou talvez não!
A falta de interesse é uma característica muito vincada no Homo Facho Sapiens Sapiens e de grande relevância no passado e cada vez mais agudizada no presente do qual, sem desprimor, o José é um excelente exemplar para se estudar.
Interessa-me a questão 'doutrina dos coitadinhos' Estado Novo/ Comuna non sapiens.
O coitadinho do Estado Novo era um desamparado do Estado até uma situação de extremos em que podia ambicionar um asilo ou um percurso por instituições solidárias de acesso escrutinado e com lotação limitada. Os apoios sociais foram crescendo na medida que um país, sem recurso a dívida, ia enriquecendo a taxas de cerca de 10% em largo período.
O coitadinho do comuna non sapiens, inclui o grunho que nem à borla quer estudar, que não trabalha porque se recusa a habitar longe da habitual tertúlia futebolística, que não pensa mudar de profissão ainda que ela esteja extinta ou em vias de extinção. E o Estado, pressuroso acorre a endividar-se nos mercados para que o coitadinho seja assistido, no seu modo de viver. Todas estas infelicidades se devem naturalmente aos horrores capitalistas, desprovidos de sistemas de reeducação pelo trabalho e outras formas de assistência psicológica.
Jose depois de ter andado a chamar grunho ao seu grunho de estimação ( ou seja, a Salazar) aparece aqui a tentar fazer passar a sua mensagem.
Desta vez não aos que lêem as suas opiniões por aqui. Mas aos seus amigos das lides ideológicas, que ainda estão de cara à banda com o despudor duma coisa destas.
Como é que Jose chamou grunho a Salazar?
E ei-lo a fazer desta forma sui generis o elogio do fascismo e dos seus tempos tenebrosos. Pode ser que o voltem a acolher lá nos blogs que frequenta
Mas é de facto decadente e penoso ver estas espécies de "aleluias" a um estado (o "novo") decrépito e tenebroso
Repare-se como Jose tenta louvar o assistencialismo dos regimes fascistas. Dirigido aos "desamparados" ( será que voltámos aos discursos do "grunho"?).
Mas jose não se fica por aqui: havia escrutínio e com lotação limitada
Voltámos mesmo aos discursos do grunho, nesta pose de pobrezinhos mas respeitadinhos. Como se sabe a realidade ultrapassava esta ficção cor-de-rosa. Por vezes bastava apelar a um chefe legionário com o aspecto de bandalho que o caracterizava, para, a troco do corpo ( do próprio ou de familiar), duma denúncia, ou duma incorporação numa das agências de torcionários do regime, ter a vidinha mais compostinha. Entretanto o país afundava na pobreza e na miséria
Mas jose ainda não se fica por aqui.Num esforço laudatório notável ( que diacho,tem que ser aceite de novo pelos seus), ainda tem que referir o "esforço esforçado" dum regime que "sem recurso à dívida"...ia crescendo cerca de 10% em largo período"
Bom, registe-se com algum humor o decantado humor de jose em vir falar assim da "dívida".
Desta esquece-se dos aspectos de pânico do salazarismo português em que Salazar foi obrigado a fazer marcha atrás e a solicitar ajuda por via do plano Marshall
"A 7 de Junho 1948 Oliveira Salazar declarava, com algum desespero, perante o Conselho de Ministros, ser gravíssima a situação económica e
financeira do país".
Mas tudo feito pela calada. De Lisboa, é o próprio presidente do Conselho que intervém directamente no assunto: Telegrafou-se Washington a recomendar esforços sentido obter máxima discrição esclarecimentos possíveis"
Claro que tudo é apagado pela historiografia do regime. Até pelo contrário, tenta-se vender as tretas mais idiotas e senis, versando as "qualidades" do salazarismo e inventa-se uma coreografia sobre a devolução do dinheiro, envolto em cenas tão fantasiosas como inverosímeis. E aqui entra até a historieta de Jose, mais as balls de Salazar ( é este mesmo o termo usado por este).
Escondendo as cenas operáticas do regime, jose volta-se para a "dívida" que nos consome
E como o que lhe interessa são slogans feitos para apascentar o rebanho dos que se ficam pela propaganda austeritário/passisto/troikista, lança o referido slogan, fugindo duma abordagem séria deste assunto que, aqui, no LdB, tem ocupado tantos posts. Não quer mais uma vez que se denuncie as questões da dívida privada oculta pela pública, o papel do euro, dos seus amigos terratenentes banqueiros...and so on
(até dos dividendos das coutadas, perdão, das cotadas, que se endividaram para uma maior distribuição daqueles, acima dos seus lucros)
Assim a tentativa,um pouco pela calada, de tecer elogios ao esgoto do regime salazarista não passa, pese tal facto ter a ver agora com a tentativa de reabilitação do próprio Jose
" Salazar mandou assassinar, criou campos de concentração, torturou, mentiu, falseou eleições, dispôs do país e das colónias como se fossem sua mercearia e seu jogo de soldadinhos. Por isso, o que diz respeito à saudade de Salazar não é opinião, é desfaçatez. Não é exercício democrático, é branqueamento de um regime que assassinou, torturou, mentiu e empobreceu os bolsos e os espíritos dos portugueses e de todos os povos de que os portugueses tiveram a ilusão de ser proprietários."
Fragmentos de um excelente texto de Walter Hugo Mãe
O país empobrecia e definhava. O "assistencialismo", também na saúde, era a face visível dos "apoios sociais" dispensados por um regime,cuja riqueza ia crescendo na exacta medida em que os seus grandes grupos económicos se iam apropriando do país. Eram os verdadeiros Donos de Portugal. Com a benção do presidente do conselho e com a protecção da Pide e seus verdugos anexos
Quando caiu, o regime teve apenas alguns ridículos mas perigosos torcionários a defendê-lo. Outros optaram por se esconder até verem onde paravam as modas
Repare-se todavia como Jose salta e foge do seu "'do the right thing', da "liberdade individual", da "responsabilidade individual", das tretas imensas e idiotas com que tentou dourar o Império.
Cala-se e foge.
E foge para a sua cara "teoria dos coitadinhos".
E quem são estes? Jose corrige o tiro. Acusado de defender teses eugénicas, que serviram de pasto às teses nazis e que foram depois alimentadas por estas, jose já não refere como "coitadinhos" os trabalhadores que lutam pelos seus direitos, os sindicalistas, os dirigentes sindicais, os funcionários públicos, os que ousam lutar ( dêem aí os sais ao jose que só a palavra o põe com azia), os que se rebelaram contra o troikismo e o passismo, os que tiveram que emigrar ( segundo o vocabulário austeritário, os que tiveram que "sair da sua zona de conforto")
E vai para onde, pedir refúgio?
Para o grunho ( não a quem ele chamou há pouco de grunho) da "tertulia futebolística"
A desonestidade tem destas coisas.Provoca afirmações gratuitas e idiotas e ainda por cima ofende um dos três F do Salazarismo. Falta apenas o Fado e Fátima.
A propósito do"quem à borla não quer estudar",deixemos para lá ( por agora) o abandono escolar que a crise austeritária provocou, o encerramento de centenas de escolas (só nos primeiros dois anos de consulado, 311 escolas do 1.º ciclo do ensino básico). Ou a "borla" dum ensino que viu aumentar as propinas no ensino superior e diminuir as prestações sociais a quem delas precisava enquanto dava à borla dinheiro para estranhas associações privadas sob contratos feitos por mafiosos interesses particulares
Mas não pode passar sem resposta directa a atoarda sobre o endividamento do Estado.
De facto o que assistimos é ao endividamento deste para cobrir os disparates e a corrupção da banca e dos seus banqueiros, respectivos conselhos de administração e adjacentes senhores do dinheiro ( a colocar depois em offshores da ordem). E ao endividamento do Estado,como consequência dum euro que serve o interesse dos Senhores europeus que são servidos (e se servem) pelos Senhores de cá.
De facto horrores capitalistas duma sociedade de trampa.
Talvez te responda JE/Anónimo/Cuco, quando a ediçao estiver menos sensível a proteger o teu corrupto discurso.
Como este post é do Nuno Serra sempre vou anunciando o teu método de corrupção.
Alguém emite uma opinião dizendo alhos.
Logo o corrupto diz que disse bugalhos.
A partir daí o visado leva com bugalhos a propósito e a despropósito, que a imaginação é curta e a compreensão escassa.
Resumindo; um monólogo montado na corrupção da opinião de terceiros.
Assim: chamei grunho a Salazar, teço elogios ao seu regime 'pela calada', e quanto a defender teses eugénicas, estou acusado (imaginem por quem!).
Não recear o ridículo, dote esquerdalho muito apreciado entre os pares, promete que este cenário se eternize.
Eureka!
Afinal já tinha percebido o que o José fingiu não perceber quando lhe é de todo impossível passar por despercebido, percebeu?
Adiante... registo que a sua falta de "interesse" já não se restringe ao contraditório político-económico já que na sua ansiosa demanda do "contra-golpe" (ah! Ganda J.J!) põe a descoberto a sua latente "falta de interesse " patológica em cultura geral pois se assim não fosse saberia a destrinça entre Sapiens e Sapiens Sapiens bem antes de ser tomado pela ânsia irracional dos infoexcluidos ou, se preferir, dos desinteressados! Assim sendo permita-me a correção no epíteto a mim endereçado:
- Comuna non Sapiens Sapiens
Bom, mimos à parte, destaco que mesmo o seu interesse de estimação demonstra ser um tanto dúbio pois se alguma vez tivesse experimentado a fundamentação cientifica o seu interesse mui sui generis pelo Estado Novo facilmente acharia estranho que um prof. de economia,ditador do último país colonizador da Europa, com um manancial ultramarino incalculável de riquezas em matérias primas ao seu dispor, que poderia e deveria ter ganho destaque económico enquanto o resto da Europa se guerreava e que no entanto engendrou o bizarro plano socio-economico em desenvolver as colonias em detrimento da metrópole deveria no mínimo refrear a sua também bizarra ânsia deveras interessada em enaltecer "o coitadinho do Estado Novo" que apesar das dificuldades (?) apresentava ( sem recurso à dívida ,vejam lá?) um crescimento anual de 10%.
Realmente, José, independentemente do século, grunhos é que não faltam por entre a nossa fauna histórica deste belo país, com quase 900 anos de História, à beira mar plantado.
Mais uma vez Jose pensa que está a reproduzir o seu ambiente familiar...
quiçá a falar dos seus amigos sobre as partes do outro?
Pobre jose.
Deve ser duro ter assim a reprovação dos seus pares,depois de ter chamado carinhosamente de"grunhos" aos supremacistas brancos
Algo que Salazar subscreveu quando o nazi-fascismo estava no auge.
A supremacia rácica
Citemos Salazar:
“Devemos organizar cada vez mais eficazmente e melhor a protecção das raças inferiores cujo chamamento à nossa civilização cristã é uma das concepções mais arrojadas e das mais altas obras da colonização portuguesa.”
António Oliveira Salazar, 1935"
Pobre Jose. Lá terá que se justificar
Mas francamente: "grunho" é um termo demasiado pobre e redutor
A defesa do regime por Jose?
Sempre.
Umas abertamente. Outras pela calada. Depende da maré das condições políticas.
Abertamente no período negro do passismo/troikismo
Com o recato que o presente agora obriga.
Afinal os "supremacistas brancos" são agora no léxico de Jose e cita-se ipsis vervis:
"Quanto à supremacia branca, ela é - de toda a evidência - promovida pelos grunhos dentre os brancos"
( o que ele faz para esconder que chamou grunho ao outro grunho
ahahahah)
Teses "eugénicas"
Há muitos registos de jose sobre o tema.Demasiados até:
Jose disse:
"A social-democracia dominante desde que adoptou a 'doutrina dos coitadinhos' para ter o apoio da esquerdalhada, tem-se dominantemente como parasitária."
"O ridículo da coisa é esta esquerda que promete dinheiro a meio mundo (a começar nos coitadinhos como diz ser de norma)"
Jose tem uma concepção peculiar dos humanos.
Há os coitadinhos. E depois há os outros
A doutrina dos coitadinhos é a inovação ideológica trazida pelas excrescências dos eugenistas de outrora
A teoria dos super-Homens ficou demasiado gasta com a derrota do nazismo. Surgiu um sucedâneo para mostrar que, mais do que questões sociais , económicas, políticas, do que se tratava para esta gente, era da existência de coitadinhos e não coitadinhos
Uma espécie de responsabilização das vítimas pelas anormalidades que o sistema provoca
Uma espécie de bullying exercido pelos sacanas que o podem exercer
Tal doutrina teve ou tem especial relevo nos círculos próximos do neoliberalismo mais caceteiro.
(E teve imagens concretas no nosso país. Aquando dos anos de chumbo de Passos coelho, quem não se lembra da pesporrência e da agressividade do dito cujo e dos seus néscios berros sobre as zonas de conforto e sobre os convites à emigração)
A denominada "ideologia dos coitadinhos" encontra a sua fundamentação na pretensa superioridade de quem se arroga ao direito de vampirizar, roubar,explorar, sacanear os tais "coitadinhos"
Chama-se a isto culpabilizar as vítimas pelos próprios actos criminosos dos rufias
-"Não aguentam o trabalho escravo? Pois, são uns coitadinhos"
(Aí uma voz néscia de um banqueiro dirá: "Ai aguentam, aguentam"
E a extrema-direita aplaude com os pés)
Percebe-se que isso enfureça quem assim vê desmascaradas as suas visões de classe e de superioridade imbecil
O melhor está para vir e que confirma onde esta gente vai buscar a sua filiação:
Ao PNR, em Portugal. Aos movimentos fundamentalistas religiosos e de extrema-direita no Brasil. Aos gurus que sustentam Bolsonaro. Um deles é Olavo de Carvalho
Basta uma simples pesquisa na net
JE
Podes estrebuchar, mas a tua corrupção argumentativa é-te tão natural e espontânea que vale pela transparência que sempre negas aos outros.
Os destroços marxistas que te povoam, sublimados nos chavões que reproduzes, tens a presunção de os saber contrapor a princípios e doutrinas que nem compreendes.
Como todo o esquerdalho exalta-te o ego insultar Salazar de néscio e outros atributos que são a exacta medida da tua pequenez.
Tenta dizer o que pensas (caso tal ocorra), e não esta corrupção, fastidiosa e prolixa,
do que outros dizem.
"Como todo o esquerdalho exalta-te o ego insultar Salazar de néscio"
Nada de mal viria ao mundo se ao invés de " esquerdalha" tivesse o José mencionado "democratas" quando se fala em Salazar.
Mas não e é exatamente este o ponto G do José que o "excita" na sua fantasia de outrora resumindo o seu clímax de D.Quixote investindo qual miúra contra os moinhos do contraditório.
O excerto acima mencionado demonstra bem o quão perto da boçalidade sectária consegue este belo exemplar mumificado de um tempo que teima em não passar por revivalismos que para muitos de nós já Chega.
Um basta que deveria ter sido sanado por via da justiça há pelo menos 4 décadas atrás. Pois ao invés de terem levado com cravos, muitos destes pidescos e burocratas do antigo regime deveriam ter saldado as suas contas sem direito aos entao perdões para se diluirem em cargos públicos dentro do mesmo Estado que eles abominam mas que o dominam como ninguém.
Basta uma leve cronologia e é vê los nas autarquias, polícias, exército e até na magistratura.
Uma prole de gente que criou descendentes na sombra como que esperando o momento certo da revanche que eles crêem ter Chega..do.
A voz foi ficando mais grossa com o passar dos anos quando muitos de nós sabíamos que eles "andavam aí " mas que a democracia teimava em negar e, do alto da maior displicência, ainda troçava dos avisos.
O acerto de contas está para Chega(r) e eu só espero que se assim for que venha rápido enquanto a minha vitalidade se mantém presente pois também eu tenho umas contas para acertar e seria um desconsolo que só Chega(sse) quando eu já estivesse a espalhar canela sem poder com um gato pelo rabo ... porque, por mim não passaram !
Disse.
A.R.A. diz o que diz na base de uma presunção: que o Estado Novo como sistema político autoritário e repressivo não podia ter uma Administração Pública digna e eficiente fora do limitado âmbito do aparelho repressivo.
Essa presunção foi utilíssima para que uma cambada de oportunistas incompetentes promovessem saneamentos que fizeram da festa de Abril um festim vergonhoso.
E essa presunção é mantida viva, não porque os factos o demonstrem, nem porque uma eficiência e dignidade acrescida seja evidente nos serviços equiparáveis do regime democrático, mas essencialmente porque a esquerdalhada - para além de precisar dum espantalho para acenar a todo o argumento que denuncie as fragilidades de um projecto montado em ficções e delírios - repudia tudo que se aproxime de autoridade e disciplina.
Essa cultura é a sustentação de uma Administração Pública ruinosa.
Basta verificar que onde autoridade e disciplina são condições funcionais imprescindíveis a um desempenho tolerável, como é o caso do SNS, podem esperar-se 'milagres' como na crise pandémica.
José
Presunção? Só pode estar a brincar. Então chama esquerdalha a tudo o que tenha um cheirinho a Marx e ainda tem o desplante de me achar com presunções? Isso vai de mal a pior meu caro.
Claro que havia funcionários públicos de altíssima qualidade mas ... desde que não esbarrassem com esse sistema autoritário e repressivo o que, convenhamos, era deveras uma difícil tarefa e só mesmo alguém de superior capacidade de pensar a coisa pública de um modo digno e eficiente era capaz de tal tarefa hercúlea pese embora tais funcionários fossem rapidamente saneados quando os seus intentos fossem demasiado "públicos.
E não, não me vou perder em bons exemplos anonimos basta lhe apontar um nome:
- Aristides Sousa Mendes
Saberá por certo o que aconteceu ao
dito cujo!
Também acredito que a sua noção de autoridade e disciplina deverá por certo estar um tanto enviesada das minhas noções de ambas e, acredite, disciplina em prol do colectivo e autoridade por via da ideologia são 2 premissas que encontrará num comunista e talvez seja isso o que o realmente chateia!
Não tenha receio dos rótulos, eles são tão necessários como um pontapé no Basso mas embora não nos definam per se demonstram que não temos receio em defender o que acreditamos ou seja não tenha engulho em se auto apelidar de fascista tal como eu não tenho qualquer objeção que me chame de comunista ou comuna ou ... tudo menos esquerdalha pois tal como um fascista não é um neoliberal um Comunista (para mim) escreve-se com demasiado orgulho para ser diluido
Cont.
para ser diluído num suposto saco de gatos de maoístas, trotskistas e ou de outros derivados comunismo que não o sendo dividem o propósito de uma so via para o socialismo .
Aquilo que presume ser o comunismo baseado no que leu ou ouviu dizer debates de com aquilo que eu sei do fascismo AQUI em Portugal. Ninguém me disse ou li ou até que tenha ouvido dizer AQUI o fascismo aniquilou uma geração numa guerra sem nexo e votou o seu povo a uma diaspora migratória sem precedentes para o número da população de então, deixou um país perdido num século que não o XX enquanto uns disputavam a lua outros não tinham luz eléctrica ou água canalizada resumindo esse país a uma só frase:
- Portugal é Lisboa e os resto é paisagem
Não, eu não tenho a presunção de pensar que sei o que é o fascismo para o rotular apenas de autoritário e repressivo porque o fascismo aconteceu durante 48 anos em Portugal ao passo que embora tenhamos tido o inacabado PREC nunca tivemos uma governação comunista.
Agora conotar o milagre do SNS , uma victoria de Abril, com ideais de outrora é demasiado rebuscado e quanto a uma função pública ruinosa comece pelo exercicio do resultado absorção a martelo de milhares de funcionários públicos retornados do ultramar.
pre·sun·ção
(latim praesumptio, -onis)
nome feminino
1. Acto ou efeito de presumir
"presunção", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2020, https://dicionario.priberam.org/presun%C3%A7%C3%A3o [consultado em 16-06-2020].
Aristides de Sousa Mendes?
Nunca foi expulso nem nunca deixaram de lhe pagar.
Deixaram de lhe dar lugares rendosos como a sua grande família requeria? É verdade, deixou de ser confiável.
Ao tempo não havia fundos europeus para a indústria de acolhimento de refugiados.
Há outras historias publicadas mas não quero que se meta a presumir...
Ouvi falar de uma tese académica em Coimbra...mas não consigo saber o que lhe aconeceu. Presumo que não deu resultados publicáveis.
A.R.A.
Os seus princípios «disciplina em prol do colectivo e autoridade por via da ideologia» colocam-no em posição privilegiada para olhar o anterior regime numa perspetiva bem diferente da esquerdalhada típica.
Quando a ideologia define o colectivo como «do Minho a Timor» tudo o mais tem que ser lido nesse contexto.
O meu interesse não é defender ou discutir a ideologia do anterior regime. É passado.
Mas o que se diz, o uso que se faz do que se diz desse regime, é não só intelectualmente um nojo, como é um ardil em que se afunda o que de bem melhor se poderia fazer no presente, com a ideologia do presente depurada dessa profunda desonestidade, quando não desse ridículo, como seja o de chamar néscio a Salazar.
1. Ignorante, inepto.
2. Estúpido.
3. Indivíduo inepto.
Mais uma vez um suspiro enorme e fastidioso
Quando será que jose aprende que não lhe é permitida esta promiscuidade de um tratamento coloquial?
Eu sei que jose tem que fugir para algum lado, já que chamou grunho a um supremacista branco.
Por acaso Salazar.
Já lá vamos
Mas não se tolera sem reparo que se na casa do jose não lhe ensinaram os rudimentos da boa educação, aqui isto não passa sem menção
Pelo que jose deve reservar estas manifestações de carinho para os sítios que frequenta. Entre os amigalhaços e afins. Daqueles onde engole as tretas sobre as coisas de Salazar
Percebido?
José
Parece que não percebeu a ironia da ambiguidade da palavra contudo registo que o que para o José autoridade é sinónimo de repressão, disciplina com seguidismo ou até que internacionalismo é para si entendido como colonialismo. Assim sendo o termo colectivo na sua concepção aparece deturpado pela condicionante do culto da personalidade do ditador alavancado por uma ideologia que se mistura com religião ou vice versa transformando tal idolatria em algo sacro o que pode levar nos a pensar o Estado Novo como algo parecido com uma seita onde as premissas Deus/ Familia/ Pátria eram chavões de uma propaganda repetida à exaustão tal como uma hipnose colectiva impossível de contrariar pois era a vontade de Deus com a bênção do cardeal/ Familia patriarca onde a mulher existia para servir o homem e este ser literalmente dono dela sem que esta tivesse qualquer figura juridica a não ser o propósito de procriar e de fornecer descendência para perpetuar o ciclo/ Pátria era aquilo que o Estado impunha Ser, um sentimento subjectivo que se tornava venerável por decreto como por exemplo Timor (?).
O José diz se apenas que lhe suscita interesse o tema Estado Novo mas a forma tenaz como o defende demonstra mais ser.parte interessada e daí a estranha forma em como evita identificar se como fascista. Mil vezes a frontalidade do que o subterfúgio da semântica para esconder algo que salta a vista no seu discurso.
A caracterização infanto-juvenil que faz do Estado Novo é tão sofrível quanto de fantástica de um modo comparativo ao da Alice no País das Maravilhas. Entenda uma coisa:
- numa ditadura tudo se resume ao cerceamento de direitos políticos individuais, ampla utilização da força pelo Estado e o fortalecimento do poder executivo em detrimento dos outros poderes.
Portanto essa sua ansiosa demanda em demonstrar que havia um lado bom da coisa é prova que baste que o fascismo não é algo do passado e assim sendo deixe -se de condescendências bacocas para com quem sabe perfeitamente o que José representa e quais os seus reais intentos e daí a tal alusão ao CHEGA que fez o José contornar-se atabalhoadamente para evitar mencionar na sua resposta.
Assim sendo e para concluir ao José falta um certo savoi faire em marketing político e caso o seu ramo profissional seja o imobiliário não acredito que seja grande vendedor pois falta-lhe assertividade para que o seu discurso seja minimamente verosímil ou quer melhor prova ao facto de nada ter dito acerca de como um prof.universitário em economia,ditador do último país colonizador da Europa, com um manancial ultramarino incalculável de riquezas em matérias primas ao seu dispor, que poderia e deveria ter ganho destaque económico enquanto o resto da Europa se guerreava ... ou seja ou Salazar era mesmo nescio ou quis fazer de Deus com a sua visão muito enviesada da Criação composta por uma orde de gente inculta e analfabeta, profundamente temente a Deus (ele próprio) alienada com vinho e dominada pela fome e miséria?
José, um conselho, para sã troca de ideias cuide em ser frontal e sem "nescias" manobras de diversão só para encher chouriços, verá que terá mais respeito dos seus interlocutores acerca do que pensa e na forma como se expõe abertamente sem o recurso a discursos atrapalhados difusos incoerentes e de segundas intenções mal apanhadas.
A.R.A.
O seu primeiro parágrafo é muito democrático (sentido corrente), mas nada tem a ver com o credo que enunciou: «autoridade por via da ideologia» e a sua ideologia é comunista; também conhecida por «democracia avançada ou social-fascismo» e nesse patamar conceptual se equivale ao regime anterior por não democrático. E por aí fora tudo são equivalências que nos levariam a uma discussão sobre ideologias que não me interessa, porque como disse, só me interessa que se obtenha acção estatal eficiente e não este carnaval de impostos e desperdício em que estamos afundados.
Justificar a bandalheira por contraponto ideológico ao anterior regime, é falso pretexto, e nem discute ideologia, nem é marketing político.
É marketing da bandalheira.
E ou aceita que o que digo é o ponto de discussão ou não me interessa uma conversa em que, tal como o Cuco/JE/Anónimo tudo se passa em pegar no que digo e aplicar-lhe um chavão, à maneira de marketing político tipo chungice.
Primeiro:
O comentário de 16 de junho de 2020 às 15:43 é meu -JE-
Segundo:
Parece que ficou claro que jose quer fugir ao que se debate. O tratamento por" tu" foi um pretexto para o fazer, esperando que assim se ocultasse a triste realidade dos factos. E que desviando o assunto para o acessório pudesse esconder atrás dum malcriadice idiota o que taxativamente escreveu
Terceiro:
Depois de se lastimar que fossem outros os interesses educativos que pautaram a educação de jose ( há muitos desta qualidade) vamos voltar à vaca fria
Quarto.
NÃo sem antes sublinhar que a sua tentativa de embranquecer regimes e criminosos não passa. Já lá iremos
O manifesto anti-JE é um manifesto por demais caricato
Esqueçamos por momentos o tom idiota como tenta familiaridades imbecis, que não se aceitam. Já aqui se disse e se repete. Por uma questão também de higiene
Diz jose:
"Podes estrebuchar, ... vale pela transparência que sempre negas aos outros.Os destroços marxistas que te povoam, tens a presunção de os saber contrapor a princípios e doutrinas que nem compreendes....Como todo o esquerdalho exalta-te o ego insultar Salazar de néscio e outros atributos que são a exacta medida da tua pequenez.Tenta dizer o que pensas (caso tal ocorra), e não esta corrupção, fastidiosa e prolixa,do que os outros dizem"
Blablabla e mais blablabla
Por favor. Vanos retomar o debate e estabelecer o que se afirma ( e se prova). Deixemos estas idiotides de miúdo senil a tentar cuspir para o ar, sem reparar que o alvo da sua saliva recai precisamente sobre ele sobre ele
Repare-se.
Nem uma única contestação ao despencar da sua teoria eugénica sobre os coitadinhos. Nem aos elogios pela calada ou às escâncaras de um néscio criminoso e do seu regime putrefacto
Nem uma palavra sobre a qualificação de "grunho " que ele próprio carimbou em Salazar.
O que faz o pobre coitado para esconder os factos? E quais são os factos?
Jose disse:
"Quanto à supremacia branca, ela é - de toda a evidência - promovida pelos grunhos dentre os brancos"
O que disse Salazar?
“Devemos organizar cada vez mais eficazmente e melhor a protecção das raças inferiores cujo chamamento à nossa civilização cristã é uma das concepções mais arrojadas e das mais altas obras da colonização portuguesa.”
Vamos devolver a jose o seu dicionário?
Sinônimo de supremacia
Superioridade absoluta:
predomínio, primazia, proeminência, domínio, hegemonia, predominância, preeminência, preponderância, prevalência, primado, soberania, superioridade.
Salazar revela-se um supremacista. Há as raças inferiores e há a dele. Salazar promove a supremacia
O que chama Jose a quem promove a supremacia branco?
Grunho
Com todas as letras
Jose com todas as letras chama grunho ao seu ídolo de estimação. Um que promove a supremacia branca é um grunho. Salazar era o que fazia. Logo salazar é um grunho
A realidade é tramada
Jpse bem quis fugir para o blablabla idiota e malcriado a ver se escondia os factos.
Terá que fazer de novo a via sacra para ver se os amigos lhe perdoam esta adjectivação forte a um grunho a que chama grunho.
Jose tem que esconder que andou a chamar grunho a salazar. Foi demasiado longe na tentativa ronceirA de se afastar dos grunhos
E carimbou um deles
Por isso assistimos a este planger patético de jose a tentar justificar as pulhices do regime fascista.
E é vê-lo neste choradinho patético sobre saneamentos ocorridos pouco depois de Abril.Um ninharia comparada com o afastamento de funções públicas de milhares de portugueses. Arruinando-lhes a vida,deles e das suas famílias
Faz lembrar aqueles pides que foram oferecer os seus serviços aos militares.E um patronato caceteiro que foi prestar vassalagem à junta de salvação nacional, pensando que podiam continuar criminosamente a abocanhar os explorados e a vampirizá-los
Queria que a impunidade passasse sobre os crápulas que se apossaram do país. Durante 48 anos
E de facto o que saiu de Abril de 74 foi muito mais tolerante com os criminosos do fascismo do que estes próprios pensavam
Jose tem a suprema lata de tentar vender a sua historieta de cordel de ressabiado da manhã libertadora.
Diz jose:
"Administração Pública digna e eficiente fora do limitado âmbito do aparelho repressivo.
"Limitado âmbito do aparelho repressivo"
Não é um mimo? A acção branqueadora a néscios assim tão claramente expressa?
Em Portugal houve fascismo, em muito semelhante aos regimes existentes na Itália de Mussolini e na Alemanha de Hitler.
A abertura do Campo de Concentração do Tarrafal, criado por decreto governamental em Abril de 1936, pode ter sido a face mais cruel do fascismo português. Mas esteve longe de ser a única.
Após o Golpe Militar de 28 de Maio de 1926, começa a construir-se em Portugal o edifício fascista, em tudo semelhante ao que vigorava em Itália, primeiro, e, depois, na Alemanha. Em Julho de 1930, é criada a União Nacional, o partido único fascista.
Em 1932, o ditador Salazar formula a sua concepção de «Estado forte»: reforço dos poderes do governo; abolição dos partidos e interdição dos sindicatos; manutenção e reforço da censura imposta com o golpe militar; «modernização» da polícia e das forças armadas. Em Agosto de 1933, é criada a Polícia de Vigilância e Defesa do Estado (PVDE), antecessora da PIDE. Da Alemanha chegam instrutores nazis para montar o aparelho repressivo salazarista.
Em Março de 1933, a nova «Constituição» é proclamada, após um plebiscito em que a propaganda da oposição era proibida e as abstenções contavam como votos a favor. Em Setembro do mesmo ano, é publicado o Estatuto do Trabalho Nacional, em tudo semelhante à Carta del Lavoro de Mussolini: são criados os sindicatos nacionais e é imposto o modelo corporativo.
Dois anos mais tarde, os funcionários públicos passam a ser obrigados a assinar uma declaração anticomunista e o governo é autorizado a suspender e demitir das suas funções aqueles que não dessem provas de aceitação e fidelidade à nova ordem fascista. Em consequência disto, são demitidos milhares de funcionários públicos. À semelhança das organizações existentes na Alemanha de Hitler, são criadas, em 1936, a Legião Portuguesa e a Mocidade Portuguesa.
Jose tem textos a tentar fazer passar por gente decente estes gordos e néscios comandantes de legionários. Foi quase como tentou vender como romântidos os fdp que gritavam os seus "viva la muerte".
As forças reaccionárias do grande capital e dos grandes agrários criavam assim o sistema político e social, em tudo semelhante aos que vigoravam na Alemanha e na Itália, que melhor servia os seus interesses e objectivos: pôr o aparelho de Estado ao seu serviço, arredar do poder a pequena e média burguesia, travar o movimento operário.
A ideia da construção de um Campo de Concentração surgiu, em Portugal, como parte integrante da evolução da situação política nacional e internacional. A repressão das forças democráticas, em particular ao movimento comunista e operário, reforçava-se com a progressão e consolidação do fascismo na Europa.
A chegada ao poder de Hitler, em 1933, foi um grande estímulo para os fascistas portugueses. Identificando-se com os modelos de Hitler e Mussolini, Salazar recorreu a instrutores alemães para montar o seu aparelho repressivo. Os responsáveis pelo Campo de Concentração do Tarrafal tinham «estagiado» na Alemanha nazi.
O desencadear da sublevação franquista em Espanha, contra o governo republicano da Frente Popular, à qual Salazar deu todo o apoio - em colaboração com os ditadores alemão e italiano -, incentivou e acelerou a política repressiva do fascismo. Salazar insistia mesmo com aqueles governos que, segundo ele, mostravam algumas hesitações na repressão dos comunistas, pois o comunismo era uma «doença» que se não fosse exterminada acabaria por fazer perigar a «civilização ocidental».
O Campo de Concentração do Tarrafal encontrava-se na dependência directa da PVDE e, em última instância, do governo fascista e de Salazar. Ao contrário do que afirmam esses «historiadores», a polícia não actuava à margem da «legalidade fascista», no desconhecimento dos seus chefes máximos. Pelo contrário, Salazar teve um papel directo na definição das orientações e implementação do aparelho repressivo do fascismo. E já em Dezembro de 1933, defendia abertamente a utilização da tortura, apelidada por ele como «safanões a tempo» aplicados a «criaturas sinistras», os presos políticos
Sejamos claros
Chamar néscio a Salazar.
1. Ignorante, inepto.
2. Estúpido.
3. Indivíduo inepto.
É um eufeminsmo
Jose chamou-lhe de "grunho"
Também manifestamente um eufemismo
E para não ter que utilizar adjectivos mais adequados ao ser acanalhado que nos estamos a referir, continuarei a chamá-lo, de quando em quando, de "néscio"
E não tenho nada a opor que jose o chame de "grunho"
Os " serviços equiparáveis do regime democrático"
Uma gargalhada
Jose quer equiparar os serviços prestados pela Pide e pelos legionários com os da democracia.
Na sua pressa baptiza a democracia como "regime". Na sua avidez tenta vender trampa como se fosse água de rosas.
Salazar tentava condicionar os funcionários do estado ao seu regime podre e acanalhado. Muitos dos mais competentes técnicos foram expulsos e condenados à emigração ou à miséria. Muitos dos nossos melhores professores foram corridos do ensino. Por cá proliferavam os medíocres e os bufos. O país vegetava num pântano que via partir alguns dos seus melhores filhos, enquanto mandava matar e morrer em África. Nas palavras do "grunho", segundo o vocabulário descuidado de jose, para "a protecção das raças inferiores"
Mas Salazar enganava-se redondamente se pensava que podia condicionar o espírito de todos, mesmo dos seus "funcionários públicos " que tinham que assinar uma declaração anticomunista É que no meio do estrume proliferavam homens e mulheres verdadeiros, que, mesmo que vendo o seu trabalho condicionado, teimavam em ser pessoas de bem e íntegros.
E sem o saber, os melhores de entre os melhores, mesmo entre o "seu" funcionalismo público, que se pretendia condicionado pela figura medíocre do presidente do concelho, encostavam à esquerda
Para desgosto dos ultramontanos do regime e desespero da bufaria, sempre em estado de alerta, cumprindo o seu "trabalho" que jose agora tenta apresentar como "equivalente do regime democrático"
Pobre Jose.
A 25 de abril teve um chilique quando reparou que a exemplaridade dos funcionários públicos mal pagos e mal tratados pela canalha salazarista, afinal abraçava outros ideais que não os dessa mesma canalha
Jose está em ponto de rebuçado.
Tem que mostrar que não é o mesmo que chamou "grunho" ao grunho
Ei-lo a dizer:
"cambada de oportunistas incompetentes promovessem saneamentos que fizeram da festa de Abril um festim vergonhoso"
A corda sensível de jose a lastimar-se pela limpeza higiénica de Abril? Isso e muito mais.
Porque se houve alguns que foram afastados de modo injusto, muitíssimos mais o foram ao longo de 48 anos de fascismo. Mas a esses não lhe causa mossa
Também queria que a corja do aparelho repressivo do regime continuasse como se nada fosse e que não lhes fosse pedidas contas?
Era o que mais faltava. Tentar equiparar as vítimas com os seus algozes é algo abjecto
E que não passa sem a devida denúncia
E no entanto a democracia foi demasiado benévola com os torcionários do regime.
Mais pérolas do estado de rebuçado de Jose:
"repudia tudo que se aproxime de autoridade e disciplina"
Heil
A disciplina e a ordem assim apregoadas não são mais do que a ordem e a disciplina cultivada pelos saudosos do regime
Quando um patronato boçal se servia do aparelho repressivo do regime para impor o seu direito do mais forte à exploração desenfreada, também chamava a pide e a GNR em nome da"autoridade e disciplina"
Quando os evangelistas do Brasil fazem manifestações a apelar ao golpe fascista no Brasil,também berram por disciplina e ordem
Não é só nas teorias eugénicas dos coitadinhos, que Jose se mostra irmanado com bolsonaro
Tenho o maior desprezo pela cobardia de quem diz hoje uma coisa diferente do que disse ontem
Não é só pela cobardia em si. É pela falta de verticalidade e de princípios que estas coisas demonstram
Diz jose:
"são condições funcionais imprescindíveis a um desempenho tolerável, como é o caso do SNS, podem esperar-se 'milagres' como na crise pandémica"
Jose esquece-se que o SNS foi obra de Abril. Como A.R:A lho recorda
Jose não tem outro remédio do que se calar e fugir do tema.Desaparece a insinuação rasteira que tantos engulhos tem dado aos neoliberais que pensavam que o assalto final ao SNS estivesse por dia
Afinal o SNS esteve muitos pontos à frente dos néscios interesses privados na saúde
E onde estão os gritos raivosos de jose contra o SNS?
Disse jose:
"De tudo isso resulta, com a maior probabilidade, tratar-se de mais uma tirada de chiquisse-esperta esquerdalha de valorização desproporcionada do público, ou não fosse isso o ganha-pão da ministra e que bem serve a ideologia aqui vertida".
( bem abjecta a frase em si e que contrasta tanto com os "milagres" que agora aponta. A cobardia e a falta de carácter são algo de terrível)
Disse jose:
"'O SNS não fecha a porta'
Era o que mais faltava!
Faz um orçamento, é bem capaz de me penhorar a casa se não lhe dou o quanto bem entende - se não chegar manda buscar mais - e depois fechava a porta?"
O "milagre" do SNS nas palavras odientas de jose?
Há mais
Nuno Serra trouxe há coisa de 9 meses este fragmento de um texto de Marta Temido:
"Importa não esquecer a história. ...Com a oposição do PSD, CDS e deputados independentes social-democratas, que então declararam lamentar "esta doença infantil da nossa democracia", foram os votos do PS e do PCP que permitiram aprovar, na Assembleia da República, a lei do SNS. Com a oposição do PS e do PCP, foram o PSD e o CDS que, em 1990, aprovaram uma Lei de Bases que o então ministro da Saúde, Dr. Arlindo de Carvalho, apresentou, referindo como tendo o intuito específico de "revogar esse verdadeiro subproduto de um falso romantismo iluminado, que é a lei de Dr. Arnaut". Estou certa, senhores deputados e senhoras deputadas, que esta câmara saberá, agora, colocar-se do lado certo da história.»
A como responde jose a isto?
"O lado certo da história vem dado frutos crescentemente suculentos:
- redução do tempo de serviço em >11%
- despesa, greves e filas de espera em crescendo"
Um verdadeiro bolsar em género milagreiro.
A cobardia de jose continua a manifestar-se no tentar sacudir do capote um passado vergonhoso e abjecto.
" É passado" , diz
A limpeza da lixívia a tentar branquear um regime criminoso
Diz jose:
"O meu interesse não é defender ou discutir a ideologia do anterior regime"
Não Jose quando pode vem defender o inenarrável. Até Pides. E defender as próprias "balls de salazar"
Um marketing da bandalheira, com toda a certeza. Mais a convicção que por aqui somos todos parvos
O cheiro fétido continua
Fala-se de Aristides de Sousa Mendes
Não vou agora pronunciar-me sobre este personagem.
Vou apenas sublinhar este salpicar de lama tão característico entre ...
Diz jose agora em Junho de 2020:
"Deixaram de lhe dar lugares rendosos como a sua grande família requeria? É verdade, deixou de ser confiável.
Ao tempo não havia fundos europeus para a indústria de acolhimento de refugiados.
Há outras historias publicadas mas não quero que se meta a presumir...
Ouvi falar de uma tese académica em Coimbra...mas não consigo saber o que lhe aconeceu. Presumo que não deu resultados publicáveis."
É feio. É mesquinho. É de alcoviteira.
(O ódio racista também passa por aqui. Os refugiados e a sua "indústria")
E veja-se o cómico da questão Um tipo que vem ensinar o que é presumir (e até faz as fitas de publicar quando anda a consultar dicionários) vem agora tecer considerações sobre uma tese que ouviu falar... e que não sabe o que lhe aconteceu...e que "presume" que não é publicável"
Descemos até que nível no argumentário? Ao das línguas dos coscuvilheiros frustrados e consumidores das revistas de especialidade?
E todavia
E todavia não era assim que Jose se referia a Aristides de Sousa Mendes ( ASM), tido veja-se lá como um mártir esquerdista.
Em 2014. Ano em que jose podia soltar os seus verdadeiros amores
E rezava assim a voz deste jose:
"A ameaça a um recém beatificado mártir da ‘esquerda’(ASM) desenterrado à pressa para impedir que o concurso televisivo do Maior Português de Sempre ( ou algo parecido) elegesse Salazar como de facto aconteceu, é assunto da maior gravidade!
Tanto maior é o perigo, e consequentemente o ruído, quanto a probabilidade maior é de cair do altar o santo e emergir a acção humanitária de Salazar!"
Jose, aquele que pretende hoje em 2020, "esquecer o passado"
Meta asco, sinceramente
José
Começo pelo fim pois aceitar o que diz como ponto de discussão faz do seu discurso um monólogo e isso é algo que não interessa à minha pessoa portanto para que haja uma pedagogia democratica (se não se importar claro está !) no debate a troca de ideias, mesmo que antagonicas, necessita de um emissor e de um receptor algo que o José tem tido dificuldade em entender.
Já lhe repeti um desafio acerca do tal ditador prof. de economia em contraposição ao que afirma ser uma afronta de certa esquerdalha em caracterizar Salazar e ... nada.
Tive a paciência em partilhar consigo um exemplo de excelente funcionário público do Estado Novo é o José falou me em "negócio de refugiados " personalizando um tema exemplificativo refugiando-se no diz que disse mas apresentar factos que sustentam o seu discurso ... nada.
Quanto à equiparação estapafúrdia que faz do fascismo e do comunismo apenas lhe posso afirmar taxativamente e com bastantes exemplos (caso os queira personalizar também) de Estados democráticos que tiveram ou têm governança comunista e ou presidência embora desconheça Estados fascistas que não tenham sido outra coisa senão ditaduras.
Fiz-lhe uma provocação ao "ramo imobiliário" falange de apoio do CHEGA e o José indirectamente, sem nunca o afirmar, mais parecia o André Ventura a discursar em Carnaval de impostos.
Assim sendo ou fala comigo de modo frontal (e cada um que guarde o juízo de valores de cada um) ou que se cale nos seus presumivelmente presunçosos monólogos que talvez, de quando em quando, me possa interessar por algo que tenha escrito.
Estamos entendidos? Em que ficamos?
Continua Jose
"Quando a ideologia define o colectivo como «do Minho a Timor» tudo o mais tem que ser lido nesse contexto."
Mais limpeza do esterco
O "contexto" conta-se pelos milhares de mortos, tando de um lado como do outro
Agora até se tenta branquear o sangue dos que morreram, para que uns cumprissem os dotes coloniais de um supremacista ávido de educar as raças inferiores,enquanto uns quantos saqueavam as riquezas alheias
Chamar assim de"néscio" a salazar é de facto um eufemismo.
Tal como de "grunho"
A peça é bem maior e inclui outras designações mais realistas.
E não. O social-fascista não é uma delas.
Ver um admirador (umas vezes pela calada,outras vezes às escâncaras) dum fascista como Salazar, invocar o termo social-fascismo, enquanto na mesma penada tenta comparar o que não pode ser comparável, é a derradeira tentativa de limpar o esterco dum regime asqueroso
E não, não são iguais, a vítima e o algoz.Não são. Não são iguais Humberto Delgado e Salazar
Não são"equivalentes" como agora jose tenta fazer passar.
As trevas dos berros dos que gritavam "viva la muerte" ( romanticamente , segundo jose) não se compaginam com quem luta pela claridade e pela dignidade humana
( percebe-se que jose não gosta de se confrontar com as suas próprias palavras.
Um espelho é uma coisa terrível para ele. Tenta apagar a imagem de ontem, tal como tentará fazer amanhã com a de hoje. Depende da temperatura política da actualidade. E da sua (falta de coragem) para.
Por isso não se deixa de sorrir perante as suas ingénuas tentativas de afastar o tema para essas aves tão delicadas ( cucos) que vinham comer provavelmente às suas delicadas mãos maternas.
Dizem que Freud poderia explicar o facto. Mas francamente para marketing político tipo "chungice" (?) já não tenho muita pachorra)
Uma última nota
Não vale a pena jose se tentar vitimizar perante quem tenta justificar a bandalheira actual como contraponto ideológico ao "anterior regime"
A "bandalheira actual vem em linha directa dos seus amigos e idolatrados terratenentes banqueiros.Dos Mexias e do seu colega de correspondência Paulo Portas. Dos neoliberais de que vestiu a pele para substituir os "para Angola e em força"
No fundo os responsáveis pela bandalheira actual são os mesmos que o foram pela bandalheira do fascismo, posta ao serviço de meia dúzia deles
É o capitalismo, "estúpido"
A.R.A
Coincido consigo no facto de também desconhecer «Estados fascistas que não tenham sido outra coisa senão ditaduras», e acredito que concordará que outro tanto acontece com Estados comunistas.
O facto de partidos com ideologias totalitárias se conformarem a operar no respeito das regras da democracia (sentido corrente, ou burguesa se preferir) não define a ideologia mas tão só a circunstância.
O Chega não me interessa para discussão; desconheço-lhe conteúdo ideológico fundamentalmente diferente do que se vê as espaços em outras áreas partidárias; reconheço-lhe a utilidade de sair deste não convencionado mas omnipresente consenso nessa ficção que é a originalidade de uns difusos valores de Abril, que no essencial se exprimem em tolerar a incompetência e a ausência de responsabilidade política e cidadã.
Quanto à figura de Salazar, só lhe digo que foi homem do seu tempo e da sua circunstância, e foi-o com a inteireza e raras qualidades que gostaria de ver reflectidas em alguém deste tempo e desta circunstância.
Das obras que conheço, recomendar-lhe-ia a obra biográfica de Franco Nogueira, os Discursos, e mais sintéticamente e mais a propósito dos seus interesses 'Salazar e o Poder' de Fernando Rosas.
Se o tema só lhe interessa para efeitos de 'marketing político', arranje outro interlocutor ou deixe o tema ao néscio 'Cuco/JE/Anónimo'.
Quanto ao demais, irei dizendo o que bem entenda e interessar-se-á por debater o que lhe possa merecer interesse.
Sejamos mais uma vez claros
Jose faz a sua propaganda néscia. Néscia como aquele que admirava em corpo inteiro, desde a planta das botas até à ponta dos cabelos. Passando por sítios devidos
Refiro-me aquele que classificou como supremacista racial. Logo "grunho". Grunho e néscio
O silêncio da fuga é apenas pontuado pelo seu registo "educativo". Se o seu ídolo era um néscio e um grunho, não chamo a jose de "néscio".
Chamo-o de cobarde e o seu registo confirma o facto.
Mas dá-me satisfação mostrar que a falta de educação de jose não é contagiosa e que se mantém uma diferença civica e civilizacional
O comércio de cadáveres teve efeitos nefastos na sua "educação"
Jose procura encontrar um ombro amigo em A.R.A.
Mais uma vez se regista a falta de coragem. Tenta (de forma desesperada?) fazer-se passar pelo que não é.
Diz jose:
"«Estados fascistas que não tenham sido outra coisa senão ditaduras»
A memória de jose é péssima . Tenta ocultar agora o seu amor pelos ditadores e pelas ditaduras.
Eis aqui o elogio de Jose ao fascismo e ao massacre: de homens,de mulheres, de crianças. Às mãos do fascismo de Barrientos.
https://ladroesdebicicletas.blogspot.com/2019/09/por-que-escrevo.html
Não vale a pena citar a sua admiração por um colaboracionista com os nazis, um canalha de nome Pétain
Não mexamos mais nas simpatias ideológicas de jose
Infelizmente para jose este não poderá contar com a solidariedade de ninguém para estes crimes horrendos. Por mais que se finja passar pelo que não é. E apesar de apelar assim, qual engraxador barato, à compreensão de actos que só o são pelos cúmplices e pelos "colaboradores", o que restará é este espectáculo um pouco degradante de alguém a pedir que o levem a sério e que o ouçam.
Jose está de facto um pouco desesperado
Pede para concordarem com ele. Implora até. Tenta afastar-se das balls de Salazar,enquanto tenta firmar o seu esterco como verdade
Diz jose:
"concordará que outro tanto acontece com Estados comunistas."
Estados comunistas nunca os houve. Um disparate idiota fruto da ignorÂncia de quem anda a presumir uma sebentice qualquer a respeito do que ouviu no bas fond de um blog de extrema-direita
Mas A.R.A tem toda a razão quando taxativamente expõe aqui o que jose ( desesperadamente, está confirmado) tenta a todo o custo esconder.
Diz A.R.A.:
"apenas lhe posso afirmar taxativamente e com bastantes exemplos (caso os queira personalizar também) de Estados democráticos que tiveram ou têm governança comunista e ou presidência.
Ora aqui há dias ( para não ir mais longe) era assim que jose respondia a um destes exemplos, o de Kerala, trazido aqui por João Rodrigues
https://www.blogger.com/comment.g?blogID=4018985866499281301&postID=2688652524709966685
A forma enraivecida e despropositada como reage aí, desmente toda a idiotice com que se temta justificar. A ele e aos seus amores
E contrasta com esta tentativa de justificar um nacional-porreirismo com os seus interlocutores:
"sentido corrente, ou burguesa se preferir"
Um verdadeiro combatente contra a burguesia
A juntar ao seu combate pelo Chega:
"O Chega não me interessa para discussão...mas "reconheço-lhe a utilidade"
É sempre assim . Às áreas mais reaccionárias do capital financeiro não lhes interessa o fascismo...mas reconhecem-lhe a utilidade
Ó se lhe reconhecem
Que transparência cristalina
Salazar era um reles criminoso.Só não era um vulgar meliante de navalha de ponta e mola porque a sua actividade não se limitou ao chulo da esquina porque atingiu um outro nível de grandeza numérica. Manteve-se como chulo. Amancebou com canalhas ainda maiores que ele, como Franco. E levantou a manápula como Hitler.
Mão suja de sangue e responsável pela pobreza e miséria para onde arrastou o país
Dirá jose na sua tentativa de encharcar salazar, esse decrépito seminarista com tremores de aflautado hipócrita:
"foi homem do seu tempo e da sua circunstância"
Isso é o que se pode dizer de qualquer canalha que tenha sido responsável por quaisquer crimes de estado
Como Hitler ou Mussolini."Homens do seu tempo e da sua circunstância"
Mais uma vez é cristalina a transparência
Dirá jose sobre salazar:
"gostaria de ver reflectidas em alguém deste tempo e desta circunstância."
Lolol.Uma verdadeira declaração de amor. A contrastar com aquela a quem tentava apresentar como um perigoso"esquerdista", Aristides de Sousa Mendes
Porque poderia prejudicar a eleição para o"grunho" mais néscio
E até recomenda leituras.Uma de um ministro de Salazar, Franco Nogueira, um conhecido fascista que compartilhava com Salazar mais do que a doutrina e o integracionalismo.
Um dos ultra, que até era repugnante para Marcelo Caetano
Um excelente exemplo dum outro grunho e néscio
Dirá Jose:
"Quanto ao demais, irei dizendo o que bem entenda e interessar-se-á por debater o que lhe possa merecer interesse"
Deixe-se para lá a tentativa de imitar o linguarejar barroco e bacoco de Salazar. Jose é livre de plagiar o que lhe agrada, mesmo que o que lhe agrade tenha estes sabores bolorentos duma voz de cana rachada.
Sabemos que jose se interessa pela coisa. Quando elogiava os Pides já se interessava.
Mas o que fazer quando se tem que embonecar para fazer passar os seus bonecos de estimação?
Mesmo que estes pertençam à escória de portugueses que atravessou o século XX?
José
Mais uma vez foi traído pela sua ânsia em apertar o gatilho cedo de mais. Assim sendo permita-me apresenta-lo a Demetris Christofias e como se já não bastasse ser detentor de um nome á jogador da bola foi o primeiro presidente comunista de um Estado da UE, portanto, é me de todo impossível concordar consigo quando alvitra encontrar qualquer elo de ligação no que toca a ditaduras pois para a existência do fascismo não há mesmo outro caminho que não o estado ditorial.
No entanto fale do que bem entender contudo aconselho-o a informar-se antes que seja traído pelo seu precoce gatilho.
No que toca ao "Botas" aceito que tenha sido um homem do seu tempo e da sua circunstância nos primeiros 6/7 anos da sua entrada em cena, perante uma instável e conturbada época a roçar a guerra Civil, mas o poder aliado a uma insana visão ideológica fez com que os restantes 46/47 anos tenham sido de tal modo nefastos que abateu-se sobre Portugal uma tenebrosa treva e um inqualificável retrocesso evolutivo pontuado com uma bizarra demanda missionária acente num sentimento imperialista pleno de saudosismo fora de tempo. Portanto registo esta sua fuga para frente para evitar debater o desastre socio-económico que dava pelo nome de Estado Novo na figura do seu "ponticife".
Mais, espanta-me que ainda uma certa franja da nossa sociedade perpétue uma imagem quasi "sebastianista" desse Sr. parido em Sta Comba Dão que persiste em não morrer nas vozes de gente como a do José.
O fascismo não morreu, ele retempera forças na penumbra e mostra-se em tempos tumultuosos e conturbados como aquele recente do passismo e ou Paf'ismo que pariu aquela coisa de nome Chega.
Embora nunca se afirmem como fascistas, uma gritante incoerência e uma invertebrada verticalidade que teve o seu início em 24/05, fazem da constante lembrança que o fascismo foi passado para o garante que este cresça no presente almejando ser uma força no futuro e isso é algo para o qual a nossa democracia deverá estar em constante alerta sem menosprezar focos isolados de acções extremistas de uma direita cada vez mais adepta de uma "disciplina" e "autoridade" de violência e repressão criminosa com o aval da lei.
Cont.
Cont.
Quanto ao mais parecido que tivemos com o Sr. de Sta Combadão foi um outro mal parido em Boliqueime que hoje vive às custas do mesmo Estado que tanto fez por destruir com a sua corte de malfeitores que hoje em dia andam a contas com a justiça tal como na altura do original era um sistema composto por uma prole exclusiva ao estilo feudal cooperativo que gravitava e suportava o poder do facho atraves de um laissez faire laissez passe (desde que a bem da nação) recebendo em troca prebendas de salvo conduto aquém e além mar.
Então acredito que essa sua visão saudosista se prenda com um certo desnorte desviante por não vislumbrar tal autoridade onde não necessitava de pensar pois havia um autoritarismo estatal que o fazia por si criando-lhe essa falsa sensação de segurança desde que não tivesse pensamentos e ou acções desviantes. Sente-se perdido. Despojado de uma disciplina social que funcionava como um cilício. Sente falta desse cilício que existia para manter a moral e os bons costumes escritos e pensados pelo supremo líder que culminavam sempre com uma "conversa em família".
Compreendo que sinta falta dessa ânsia masoquista que o alivie do caos e que tudo tenha uma estrutura pré defenida, que tudo esteja arrumadinho na ordem certa:
- os pobrezinhos coitadinhos que trabalhavam a jorna e ou similares precariedades
- os doutores que trabalhavam como bancários e ou similares profissões de estatuto intermédio
- os patrões
- o Sr padre que se encarregava da propaganda ao final da missa
- etc etc etc
Tudo no seu devido lugar e nada desta confusão que dá pelo nome de democracia.
Contudo fale, José, conteste, contraponha mas faça prova porque em democracia é assim somos todos inocentes até que provem o contrário e provavelmente sonega as provas do que afirma para que não se auto-sentencie como culpado.
No entanto não esqueça:
- A verdade o libertará!
A.R.A.
Começo por lhe anunciar que a atribuição de 'estados d'alma' e 'perfis psicológicos' à contraparte de um debate democrático, é o princípio do seu fim; e para essa chungice temos o Cuco a falar com as paredes.
Vou experimentalmente prosseguir o debate, voltando ao Salazar, para encerrar esse tema:
«do seu tempo e da sua circunstância nos primeiros 6/7 anos da sua entrada em cena»; Os seus 7 anos são o período da Ditadura Militar e chegados a 1933, com uma Constituição plebiscitada nasce o Estado Novo. Assim, fica Salazar fora 'do seu tempo e da sua circunstância' em todo o tempo futuro, com a anarquia e guerra civil em Espanha, com todo um período de preparação da guerra e da sua devastação de 1939-1945. Seguramente terá a sua visão para uma alternativa que competiria com o desenvolvimento económico e social do país nesse período, do qual encontrará referências desde logo na pt.wikipédia na entrada 'Salazar'.
O que lhe recomendo é que vá assim prosseguindo em 'fatias' temporais e encontre os cenários alternativos à acção de Salazar e vá estimando os mortos e estropiados. Por mim, não tenho curiosidade por esse seu eventual percurso.
Chegados a 1961, quando começa a contagem de mortos para Salazar e para o regime*, encontrar a alternativa será também um interessante exercício, tendo em vista, por bem documentada, a contagem de mortos e as consequências no bem estar das populações derivadas do glorioso movimento de Abril.
Em 1946 e 1951 criaram-se Estados no que eram colónias, e se então tal pode ser uma caricatura, é certo que transformá-los em realidade em luta contra dois impérios (soviético e americano) não era pequena tarefa, salvo pela via do abandono em final adoptado.
E sobre Salazar estamos conversados.
* evite lembrar-me os horrores da PIDE, as hecatombes de assassinados; não que não o lamente, mas é sem dúvida a natural consequência de sistemas não democráticos.
Esqueci-me de lhe recomendar uma leitura:
«O cônsul Aristides de Sousa Mendes» - Carlos Fernandes (embaixador)
No «Album de Memórias» - José Hermano Saraiva, há lá uma referência as uns PIDE; tem o interesse de que na 'versão corrente' nunca ninguém refere se haveria pides no consulado, tratando-se de tão obsessivo estado policial...
O marketing político à volta do Aristides tem umas tonalidades suspeitas.
José
Wikipédia? Bom, repare uma coisa, quando debato com alguém é porque tenho substância para contrapor (ou não!) e ou caso me falte substância procuro Saber. Ora, dito isto, acredito que embora se demonstre deveras interessado na figura de Salazar demonstra não dominar em substância factos Históricos acerca do papel de Salazar inserido no seu contexto Histórico.
Caso dominasse o tema por certo não acharia irrelevante a primeira grande incursão de Salazar no poder político dá-se com o golpe de 28 de maio de 1926, que dá origem à Ditadura Militar, terminando com a Primeira República e elevando Salazar ao Governo, como colaborador de Sinel Cordes, ministro das Finanças.
Dois anos depois, as finanças portuguesas estavam à beira da rutura, o que levou ao afastamento de Sinel Cordes e à ascensão de Salazar – novamente convidado a integrar o órgão executivo. Entre o Ministério das Finanças e a institucionalização do Estado Novo passaram apenas 6 anos, durante os quais Salazar conseguiu reanimar as finanças portuguesas e este foi o período a que me referia.
Assim sendo, José, não lhe fica bem fazer uma ode à ignorância e procure Saber mais acerca dessa figura tão querida para si.
Estados de alma? Realmente percebe-se os porquês em lidar tão mal com a frontalidade pois demonstra uma superficialidade inesperada para um tema do seu interesse e daí a uma visão fantasiosa da figura em discussão prova que o seu "perfil politico-psicológico " é ainda mais complexo.
Concluindo: "E sobre Salazar estamos conversados" pois consigo seria sempre uma discussão estéril o que afinal se provou ser uma tremenda desilusão constatar tal impreparação da sua parte, Contudo, não se esqueça :
"Aquele que não recorda o passado estará condenado a repeti-lo" pese embora no seu caso o passado fantástico que recorda seria sempre debutante na História.
A.R.A.
A sua extraordinária descoberta é a seguinte: deixei de ler Salazar e sobre Salazar há já muitos anos; não me construi uma doutrina, mas gerou respeito bastante para sempre me irritar ver ignorantes fazer do abandalhamento do personagem um aborto de marketing político do regime actual.
Encontrar-nos-emos por aí, que este post começa a exceder o número aceitável de PgDn!
As coisas são o que são
E por mais idiotices "chungas" apontadas por jose para fugir ao que se debate, este tem que ser confrontado com o que disse e com o que diz
Este mamar doce de jose é o que é.
Um relato terno e promíscuo, colaborador e colaboracionista, cúmplice e de partilha, solidário e branqueador dum regime e dum crápula
Sabemos que a alma de censor-mor de josé tem destas coisas.
Quando com as costas quentes pelo consulado de Passos Coelho, em plena governação deste,sentindo no ar a possibilidade do ajuste de contas com Abril, aquele Abril que deitou para o caixote do lixo da História, o bolor e os crimes de Salazar e seus comparsas, era assim que Jose exprimia a sua admiração pelos censores.
E pela censura
Diz Jose:
"Prefiro a censura pura e dura à reescrita censória.
No primeiro caso exprime-se diferença e afirma-se poder".
Um elogio de jose à profissão de um subserviente capataz, transformado num "exercício de poder", que faz vibrar a alma de um censor encapotado. Com a admiração bacoca e repelente por essa coisa do "poder"
Eis que se adivinha a fimbria do eugenista que agora clama que o não é.
Há assim sempre um número a não exceder, de acordo com os velhos manuais da propaganda salazarista. Desta vez é o PgDn que lhe limita o argumentário.
Uma preparação para a fuga.
Confrontemos Jose com a sua própria prosápia
Diz jose:
"Começo por lhe anunciar que a atribuição de 'estados d'alma' e 'perfis psicológicos' à contraparte de um debate democrático, é o princípio do seu fim; e para essa chungice temos o Cuco a falar com as paredes"
Bom, saltemos por cima dos cucos que, amados e bem na sua casa de infância, se tornaram o seu calcanhar de Aquiles, sabe-se lá quando.
Vejamos alguns exemplos da versão de um debate democrático de jose. E dos seus estados de alma, quiçá perfis psicológicos
Disse jose:
"Todo o canalha, cabrão e filho da puta que não quer que se fale da sua incompetência, desleixo e indiferença a deveres..."
"A origem, julgo conhecê-la: os cabrões dos revolucionários de Abril"
"e cada nova vaga de cabrões pôs-lhe outra camada por cima!"
"Cambada de cabrões"
"Só te venho falar de uns cabrões duns socialistas"
"Grandes cabrões!"
...e por aí fora. Um perfil psicológico condizente com o seu "estado de alma na altura.
Vejamos agora alguns dos muitíssimos exemplos de jose, em que este manifesta o seu peculiar amor pela democracia:
-"Às bestas serve-se a força bruta se forem insensíveis a outros meios"
20 de dezembro de 2014 às 11:26 in Ladrões de Bicicletas
-"bem fez Salazar, enquanto a História esteve do lado dele, de aplicar o princípio à comunada!"
Dezembro 10, 2013 às 3:12 am in 5 dias
-"Canalhada subsidiada e malcriada a pedir umas porradas para saberem comportar-se com civilidade - lado retribuição justa!"
a 19/2/13 às 20:49 in Arrastão
-"Com uma língua dessas...já deves ter enfardado!
Tento na língua...! "
07.09.2013 13:22 in Jugular
-"...o torturador tem o dever de defender."
11 de setembro de 2014 às 00:31 in 5 Dias
Uns pequenos exemplos do amor deste jose pelo "debate democrático"
Sonhava já com a vingança. E com o manual do torturador a adoptar pelo "regime" a instituir
José
É exactamente essa sua irritação do que afinal já se "esqueceu" que me tem trazido ao debate acerca deste personagem sobre o qual não é necessário fazer qualquer marketing político para se perceber o seu nefasto papel na nossa História. Um ditador mal parido lunático que praticou crimes hediondos em nome de uma ideia para reinventar um país colonizador.
Eu não me esqueço e por isso sei o que crítico. Deveria experimentar o mesmo.
Vemo-nos por aí!
Vejamos agora alguns dos muitíssimos exemplos de jose, em que este manifesta o seu amor entranhado pelo "regime".
Mais o seu choro de hipócrita abjecto pelos "horrores da PIDE", "sem dúvida a natural consequência de sistemas não democráticos".
Diz jose:
"Todo o filho da puta fez declarações a favor dos turras para mamar mordomias no destino de exílio"
"A ingenuidade do regime ( do seu) residia na confiança em que o exército ‘digeria’ toda a merda que lá pusessem transformando-a em defensores da Pátria".
"agentes da PIDE prestaram grandes serviços à Pátria - se é que sabes o que isso seja!"
"Não duvido que ( os pides) trinchassem um treteiro badalhoco de vez em quando, que a higiene pública também é defesa do Estado"
-"dos avós souberam que já houve em Portugal governos com gente proba e com sentido de Estado e de Nação; mas eram ‘fascistas`"
Compare-se. Coteje-se. Por um lado a versão trauliteira dum Jose, a sonhar com o fogo do Inferno a cair sobre os "abrilistas" na continuação da governança troikisto/passista. Por outro, este "actual" mamar doce de Jose, a tentar vender a sua faceta de "pseudo"-democrata, incomodado com os horrores da Pide e com o "aborto" caluniado
Antes, adivinhava-se o levantar da mão , no gesto típico.
Agora a cobardia de se fazer passar pelo que não é. Para assim talvez poder assumir no futuro o que de facto é
A farsa de um farsante no entanto vai ainda mais longe do que este elogio evangélico a um criminoso de estado
Diz jose:
"Quanto à figura de Salazar, só lhe digo que foi homem do seu tempo e da sua circunstância, e foi-o com a inteireza e raras qualidades que gostaria de ver reflectidas em alguém deste tempo e desta circunstância."
O "homem do seu tempo e da sua circunstância" é algo que se pode dizer de alguns dos maiores crápulas que por aí andaram. Se jose quer revestir o seu ídolo desta conversa de "circunstância" bacoca, a pensar que isto apaga os horrores de quem foi responsável no "seu tempo", é porque pensa mesmo que os rodriguinhos e os floreados desta escrita oca servem para alguma coisa mais do que a conversa evangélica dos apaniguados do regime
Se jose encontra em salazar a "inteireza" e "raras qualidades" é porque tal é demonstração suficiente de quais as "qualidades" e "inteirezas" que jose admira e venera.
Os facínoras também foram amados por alguns. Como alguém um dia disse, Hitler também teve uma mãe
O ver reflectidas estas "propriedades" em alguém deste tempo e desta circunstância é que me parece mais de pé-de-chinelo a tentar elevar-se acima do lodaçal.
O fascismo está vivo e tenta levantar a cabeça. Neste tempo e nesta circunstância (no dizer de jose, tentando macaquear Ortega y Gasset ) os Venturas estão por aí ( embora jose não lhes interesse para discussão...mas "reconheça-lhes a utilidade).
Ora se jose tem todo o direito de ter as suas musas particulares e os ídolos de estimação importa notar que, a um outro nível, tem que se estar muito atento:
" Não são consentidas associações armadas nem de tipo militar, militarizadas ou paramilitares, nem organizações racistas ou que perfilhem a ideologia fascista"
Da Constituição da República Portuguesa
E porque falamos determinantemente em fascismo?
Jose,na sua tentativa de se auto-branquear, de branquear Salazar e o seu regime, citou o nome de Fernando Rosas.E o seu "Salazar e o poder"
Quer vender gato por lebre
"Fernando Rosas mostra-nos que o salazarismo foi, no essencial, um projecto análogo às outras ditaduras fascistas da época. Faz-se a este respeito uma distinção entre o fascismo enquanto movimento e o fascismo enquanto regime. O primeiro, representado em Portugal pelo MNS e integralismo, seria apenas um dos esteios em que assentou o segundo. Ocasionalmente, inclusive, esse fascismo enquanto movimento entrará em conflito com o Estado Novo feito regime. A detenção e posterior exílio na Espanha do líder integralista Rolão Preto será um exemplo dessa dissidência pela direita.
Quanto ao fascismo feito regime, ele só se pode compreender como uma aliança das diversas direitas em volta de um programa totalitário que visava aumentar as margens de lucro da classe dominante – esmagando, consequentemente, o movimento operário de classe, como já foi referido. Do ponto de vista ideológico, o corporativismo salazarista procurará a sua legitimidade numa reaçcão contra os valores herdados da Revolução Francesa:
Era o programa do novo regime: a recusa do demo-liberalismo, a constatação da falência universal do parlamentarismo, a apologia do nacionalismo orgânico e corporativismo, do Estado Forte, o intervencionismo dirigista na economia, do imperialismo colonial"
'Salazar e o poder' de Fernando Rosas Joseph Ghanime
Fernando Rosas na apresentação da obra de Manuel Loff " O nosso século é fascista" salientou o «processo ideológico de fascistização das direita portuguesa, espanhola e italiana». «Como é que se dá esse fenómeno em que honrados católicos, republicanos, conservadores respeitáveis, se transformam em apoiantes do nazismo e fascismo, como é que as direitas se rendem à necessidade de liquidar o estado liberal, de reprimir o movimento operário, de acabar com o parlamentarismo do demo-liberalismo, como é que esse processo de reconversão ideológico se dá num quadro da hegemonia das ideias da nova ordem, que se tornam as ideias de um vasto sector da direita unificada»
Jose está a pretender limpar o esterco de um fascista. Ao mesmo tempo que tenta vender esse esterco como coisa a seguir
E isso, objectivamente, não passa
Quando se pede alguma dignidade a jose é porque também objectivamente jose se furta às suas próprias palavras
Quando se diz que por aí passa a cobardia própria de quem não assume o que é, é porque objectivamente jose fecha os olhos, os ouvidos e boca quando lhe são denunciadas as manhas e os tiques.
Um exemplo, tanto mais útil, quanto não há qualquer identificação ideológica com Aristides de Sousa Mendes:
Jose agora diz o seguinte:
"Há outras historias publicadas mas não quero que se meta a presumir...
Ouvi falar de uma tese académica em Coimbra...mas não consigo saber o que lhe aconeceu. Presumo que não deu resultados publicáveis".
O que vem a ser isto?
É feio. É mesquinho. É de alcoviteira.
Um tipo que vem ensinar o que é presumir vem agora tecer considerações sobre uma tese que ouviu falar... e que não sabe o que lhe aconteceu...e que "presume" que não é publicável"
Descemos assim de nível no argumentário? Ao das línguas dos coscuvilheiros frustrados e consumidores das revistas de especialidade?
E a como responde mais tarde o mesmo jose?
"Esqueceu-se" de recomendar uma outra leitura.
Agora lembra-se dum livro para carimbar Aristides.
Diz jose:"tem o interesse de que na 'versão corrente' nunca ninguém refere se haveria pides no consulado
Eis mais umas insinuações idiotas de que só se percebe o alcance de alcoviteiro.
Esqueceu-se de se referir um dos motivos que o leva a bufar contra Aristides
Porque é uma "ameaça a um recém beatificado mártir da ‘esquerda’(ASM) desenterrado à pressa para impedir que o concurso televisivo do Maior Português de Sempre ( ou algo parecido) elegesse Salazar como de facto aconteceu, é assunto da maior gravidade!
Tanto maior é o perigo, e consequentemente o ruído, quanto a probabilidade maior é de cair do altar o santo e emergir a acção humanitária de Salazar!"
"Acção humanitária" de Salazar.Era isto que jose defendia quando elogiava o fascismo, com as costas quentes por Passos Coelho
(Tal como um patronato repelente as sentia antes de Abril,quando a Pide lhes protegia os costados, a bandalhagem e a vampiragem...afinal sabia-lhe bem, a jose, que a Pide trinchasse um treteiro ou que um torturador cumprisse o seu dever)
O elogio do Fascismo e da besta que era Salazar não pode passar
Diz jose: "com uma Constituição plebiscitada nasce o Estado Novo."
Plebiscitada?
Aquele "plebiscito" em que a propaganda da oposição era proibida e as abstenções contavam como votos a favor?
Veja-se o esforço esforçado de jose para tentar encontrar uma legitimidade para o fascismo e para salazar. Há uns anos tentaria fazer o mesmo para com a Pide. Agora cala--se por conveniência política e por cobardia
O plebiscito foi uma farsa,mas só alguns aficcionados encontram legitimidade nas farsas eleitorais do fascismo. Jose parece que a encontra
Legitimidade era algo que salazar procurava de forma desesperada. Não se anda com manifestações de carinho para com Hitler e Mussolini de forma impune
Vejamos um excerto de uma curiosa entrevista do General Costa Gomes a Fernando Rosas, sobre a percepção que o regime tinha da situação colonial:
Fernando Rosas: E isso dava-lhe uma posição muito especial para avaliar o esforço de guerra no seu conjunto.
Costa Gomes - Para avaliar o esforço da guerra no conjunto e para saber que nós não tínhamos possibilidade de prolongar o esforço de guerra. Contei isso aos meus superiores porque a nossa...
Fernando Rosas - E eles como é que reagiam à sua inquietação?
Costa Gomes - À minha inquietação? Olhe. Ao princípio, muito mal e é claro que, por exemplo, o professor Salazar ficou muito chocado quando eu vim da Índia e lhe disse que a situação na Índia, sob o ponto de vista social, a melhor que tínhamos com certeza e que era uma boa altura para fazer um plebiscito e ele faz-me esta pergunta. Mas e fizermos um plebiscito o que é que, quais são os resultados que nós teremos? E eu disse-lhe. Olhe, se tivermos entre 7 a 8% podemos considerar-nos que tivemos uma grande vitória porque talvez nem isso porque na Índia havia seiscentos e tal mil habitantes e não havia seis mil que falavam português porque todos aqueles que falavam português e o inglês porque as escolas falavam mais inglês do que português iam para a União Indiana. Bombaim tinha muito mais portugueses do que tinha propriamente, do que tinha Goa.
Assim, fica Salazar fora 'do seu tempo e da sua circunstância' em todo o tempo futuro.
E decidiu mandar matar e morrer nas colónias
Diz jose:
"com a anarquia e guerra civil em Espanha, com todo um período de preparação da guerra e da sua devastação de 1939-1945"
Já tivemos por aqui muitas tentativas de branqueamento de salazar e do seu regime. Com a colaboração ( por vezes histérica) de Jose. Repetindo este seu paleio,saído directamente da oficina histórico-salazarista.
Apagando o amor de Salazar pelo franquismo e a sua participação na guerra civil espanhola, uma das cenas mais vergonhosas da nossa história do século XX
É que a guerra civil de Espanha resultou dum pronunciamento de Franco e Mola contra um governo legítimo. Foi originada a partir dum golpe militar a 17 de Julho de 1936 contra a IIª República espanhola. Foi um confronto entre fascistas e forças leais à República.Franco teve o apoio directo da Alemanha nazi, da Itália fascista e do Portugal salazarista. E deu origem a um estado fascista que continuou a matar e a fuzilar pela calada da noite milhares de cidadãos espanhóis dezenas de anos após o final da guerra.
Jose ainda tentará apagar tal carácter abjecto, apelando ao " romantismo associado ao 'Viva la muerte' da Legião"
A diplomacia portuguesa pôs-se desde o primeiro momento ao serviço do Alzamiento Nacional sem condições. Acusava nos fóruns internacionais o Governo da II República de promover “a revolução internacional” e de ser “um satélite de Moscovo”, defendendo a legitimidade do golpe de Estado fascista, fazendo a propaganda do franquismo e chegando ao ponto anedótico de negar o bombardeamento aéreo de Guernika, pelos aviões alemães e italianos. Ao mesmo tempo, em diferentes países do mundo, os diplomáticos portugueses colaboravam com os agentes franquistas na defesa da sua causa ante os respectivos governos e a opinião pública internacional
A intervenção portuguesa no conflito revelar-se-ia crucial para credibilizar no exterior o movimento rebelde. É neste contexto que pode situar-se a oposição sistemática a todo o tipo de proposta de mediação entre os sublevados e o governo republicano por parte do Governo português. Uma proposta franco-britânica nesse sentido, recebeu em Dezembro de 1936 a oposição formal de Salazar em termos esclarecedores sobre o que estava em jogo, ao considerar as mediações no conflito espanhol “incompreensíveis, se, como supomos, ali se assiste à luta de duas civilizações ou de uma civilização contra a barbárie”. Três meses depois a diplomacia portuguesa intervinha junto do Vaticano, no que pode ser qualificado de “puxão de orelhas” ante a debilidade da igreja católica, concretamente quando suspeitam que a Santa Sé se prepara para apoiar a proposta franco-britânica de mediação do conflito de Maio de 1937.
A partir de meados de Agosto de 1936 vigorava um acordo multilateral de não intervenção na Guerra Civil, concebido pelo governo de esquerda da Frente Popular francesa e acolhido pelo governo conservador britânico, que tinha por objectivo evitar a internacionalização do conflito num momento de máxima tensão na Europa, ao qual tinham aderido os vinte e sete países europeus (todos menos Andorra, Suiça Liechtenstein, Mónaco e Vaticano). Os países signatários deste Acordo de Não-Intervenção em Espanha, (Portugal seria o último a aderir, logo depois do exército fascista ter ocupado todo o território fronteiriço), comprometiam-se a “abster-se rigorosamente de toda a ingerência, directa ou indirecta, nos assuntos internos de esse país” e proibiam “a exportação, reexportação e trânsito para Espanha, possessões espanholas ou zona espanhola de Marrocos de toda a classe de armas, munições ou material de guerra”. Para o cumprimento do acordo foi criado em Londres, em 9 de Setembro de 1936, un Comité de Não-Intervenção no qual estavam representadas as principais potências europeias, incluídas Alemanha, Italia e União Soviética..
A iniciativa franco-britânica deste acordo de não intervenção conduziria ao desarmamento progressivo do exército republicano, impedido de reabastecer-se nos provedores tradicionais, e seria um contributo importante para a vitória dos fascistas dois anos e meio depois. Logo que o acordo foi assinado, a França suspendeu a venda de equipamento militar ao governo legítimo da República. Encerrou a sua fronteira com Espanha e iniciou uma campanha, desencorajando os seus cidadãos de irem apoiar a causa republicana. O mesmo apelo faria a Grã-Bretanha, o que não impediria milhares de franceses e ingleses de se juntarem a outros milhares de voluntários de cinquenta nacionalidades, que acorreram a Espanha para lutar contra o fascismo e apoiar aqueles que lutavam pela terra e pela liberdade.
Paralelamente, a Alemanha nazi, a Itália fascista e o Portugal salazarista, signatários do mesmo acordo de não-intervenção, não só não o cumpriram como massificaram o apoio aos sublevados espanhóis com equipamento militar e tropas, evidenciando a farsa que escondia a iniciativa franco-britânica. Antes de acabar o ano de 1936, a Alemanha dispunha já no território espanhol de um contingente de cerca de 5000 homens, entre instructores, pilotos e soldados, a Legião Condor, equipada com aviões, carros de combate e artelharia. A Itália, participava com o Corpo de Tropas Voluntárias, CTV, composto por 50.000 italianos, equipados com tanques, veículos blindados e artelharia (incluída a anti-aérea).
Salazar à medida que o conflito se desenrolava ficava cada vez com as garras mais sujas. "Garras" cheias de sangue, "sem dúvida a natural consequência de sistemas não democráticos". Filhas daquela "inteireza e raras qualidades" que deixa jose prostrado, em processo de adoração
Entretanto ,depois da derrota do nazi-fascismo , o regime tudo tentará para vender a ideia que salazar poupara Portugal à guerra.
"Esquecera-se" das manifestações de afecto entre Salazar e os derrotados. Esquecera-se que uns bons nutridos filhos da puta, perdão filhos do fascismo, engordaram e bem com a guerra
Adivinha-se onde estaria Jose se fosse vivo em 1936
A neutralidade portuguesa na II Guerra Mundial foi, durante todo o pós-guerra até bem tarde na década de sessenta do século passado, saudada como um extraordinário feito de Oliveira Salazar. A propaganda soube esconder, durante duas dezenas de anos, as artimanhas do Presidente do Conselho de Ministros de então. O facto deixou de ser saudado como extraordinário quando um outro, também de natureza bélica, lhe veio tirar o brilho. Refiro-me, em concreto, ao alongamento da guerra colonial, iniciada em Fevereiro de 1961. Invocar a vitória diplomática obtida durante a II Guerra Mundial, no final dos anos sessenta, era um contra-senso absoluto perante um conflito armado nas colónias para o qual não se vislumbrava fim. Acresce que a conquista dos territórios do Estado da Índia pelas forças militares da União Indiana veio pôr a descoberto a falência dos jogos diplomáticos, dos quais se queria fazer acreditar ser Salazar um perito.
A neutralidade na II Guerra Mundial – chamada por Salazar, no fim do conflito, neutralidade colaborante – foi tudo menos neutralidade e menos ainda neutralidade colaborante Tratou-se de uma beligerância condicionada e nunca efectivada através de uma declaração formal de guerra. E foi uma beligerância somente por causa de um motivo: a posse por parte do Estado português de posições geoestratégicas de alta importância para a condução das operações militares. E desses territórios há dois que se destacaram: Timor e os Açores. O primeiro, depois de ter sido invadido por tropas aliadas, foi ocupado por tropas japonesas, colocando Portugal, através de parte daquela ilha distante, no teatro de operações em colaboração com o Japão; o segundo, tendo vivido a ameaça de invasões semelhantes feitas pelas Forças Armadas dos EUA e da Grã-Bretanha, acabou sendo cedido para, na Ilha Terceira, se instalar uma base aeronaval britânica e americana. Basta estes envolvimentos tão directos para que a neutralidade deixe de existir e para se poder falar de uma beligerância condicionada.
"O coração do salazarismo durante a Segunda Guerra Mundial batia pelos regimes fascistas, mas a estratégia impunha-lhe uma grande proximidade dos ingleses. Os ingleses eram os primeiros investidores, credores, transportadores e fornecedores da economia portuguesa.
Eles fechavam a torneira, tiravam o carvão e a economia parava. E, com sua Marinha
de Guerra, não havia contato com o Império colonial se os ingleses não permitissem. Portugal era um país, quer do ponto de vista econômico ou estratégico, muito dependente da Inglaterra. E, por isso, o país adotou uma neutralidade que era do consentimento dos ingleses, que não queriam que Portugal entrasse na guerra ao seu lado para não atrair a beligerância espanhola. Eles não estavam em condições de defender a Península Ibérica e, portanto, eles utilizam Salazar para travar Franco: “vocês têm que ser neutrais para que ele não se tente a entrar na guerra”.
Digamos que a neutralidade portuguesa era variável: mais colaboradora com a
Inglaterra naqueles primeiros anos de guerra até a primavera de 1940; quando Hitler
se vira para o Ocidente e chega até os Pirineus, a neutralidade torna-se muito
colaborada com a Alemanha; e depois quando os alemães começam a perder a guerra, a neutralidade volta a ser colaboradora com os Aliados, com a cedência de bases militares nos Açores e com o corte do fornecimento de tungstênio à Alemanha em 1944. Portanto, a neutralidade flutuou. Do ponto de vista político e ideológico, naturalmente havia simpatia pelos regimes fascistas, não tanto pela Alemanha, mas, sobretudo, pelo italiano. Aliás, Salazar ficou muito desgostoso quando viu Mussolini entrar na guerra quando a França já estava de arrastos."
(Fernando Rosas)
Salazar era um poltrão, que se interessava sobretudo pela sobrevivência do fascismo em Portugal.
Mesmo a própria Alemanha via com bons olhos a neutralidade, isto porque nos seus planos não existia qualquer valorização do espaço ibérico, mediterrânico ou africano, numa fase inicial, e além disso a neutralidade de Portugal permitia-lhe “furar” os rigores do bloqueio económico imposto pela Grã-Bretanha. Num apontamento de uma conversa entre Salazar e o ministro da Alemanha, tida a 1 de Setembro de 1939, este último diz “a Alemanha tem mantido relações estreitas e amigáveis com Portugal e deseja continuar a mantê-las"
Jose no entanto sente-se um pouco "perdido"
Recorre à "wikipedia" e às suas entradas. Depois quer fazer fatias da História. O "passado" que quer fazer "esquecer" parece que só se engole se comido às fatias
E numa manifestação curiosa de branqueador do salazarismo pede para se encontrarem "cenarios alternativos". E para se irem "estimando os mortos e estriopiados"
Como manifestação de impotência argumentativa é um achado. Como modo de fuga à realidade uma idiotice completa. Como justificativo dos mortos e estropiados sob o regime fascista uma fantasia cobarde e cúmplice
JE
Faz bem em não dar tréguas aliás aquilo que partilha é puro serviço público pois fundamentar os porquês do contraditório é algo que infelizmente escasseia nestes tempos de tweets de frases feitas e de básicos intentos com propósitos maliciosos.
Contudo, como facilmente se pode constatar no "debate" com o José, é possível perceber quem se encontra do outro lado do ecrã ao traçar-se um perfil do nosso interlocutor e entender o melhor modo de desmontar os castelos de cartas de preconceitos infundados, ideias feitas e ódios de estimação acentes em pueris "porque sim".
Facilmente se desmonta uma mentira com argumentos factuais mas o difícil é perceber qual o real propósito dessa demanda e a quem ou ao quê esses agentes dessa contra-informação "desinformada" pretendem alcançar.
O certo é que este fenómeno da extrema direita fascista nao é exclusivo de Portugal e caracteriza-se, a meu ver, do se seguinte modo:
- encontra-se perdida na ideologia mas não na vontade; ignorante mas voluntariosa; saudosista mas esperançosa; e, como é exemplo o julgamento dos cabeça rapada, são apelativos a uma certa juventude ignorante com recalcamentos desviantes (maioria já com ideologia hereditária) com instintos violentos temperados por uma ideia de tribo (sozinhos são cobardemente inconsequentes em grupo são capazes das maiores atrocidades) sedentos por uma voz de comando e ou por uma ordem que lhes faça ter um sentimento de pertença.
Assim, como já o fazia no saudoso Arrastão, também eu me mantenho em constante alerta para desmistificar tais intentos e pronto para a luta com certeza de que ainda somos muitos muitos mil para continuar Abril!
Numa manifesta capacidade de aldrabar os factos e a História jose pede para se achar uma alternativa à guerra colonial e à sua mortandade.
Quer esconder que Portugal era um excremento histórico e que esta "teimosia de Salazar" está intimamente relacionada com os apetites fascistas do dito cujo pelo império e pelas colónias. Pelo saque do que não lhe pertencia. E que alternativas foram encontradas por quase todos os outros.
Esta mania de Jose pensar que a memória é imitar os discursos claros e lúcidos de salazar dá nisto
Tal como os tremores de colonialista, escondido atrás de afirmações de propagandista do fascismo, quando ousa falar no bem estar das populações provocada pelo "glorioso movimento" do 25 de Abril
Vejamos. É a própria direita civilizada que verbera salazar pelo desembocar num processo de luta armada. E pelos resultados que tal ocasionou para Portugal e para o mundo
Agora jose numa manifestação que não pode passar impune, responsabiliza Abril pelas consequências da política colonial do fascismo.E num processo de ternura inexcedível para com as populações colonizadas não esconde o seu pulsar de colonialista ressabiado.
É demais. É por demais abjecta tal posição, que nem nos sórdidos blogs onde ele aprende a declamar as balls salazaristas, encontra eco
A ânsia de jose é tanta para fazer propaganda torpe a um regime torpe que se excede e mente claramente:
"Em 1946 e 1951 criaram-se Estados no que eram colónias"
A propaganda tem o seu limiar.Desta ordem só mesmo um bolsonarista a bolsar
Se salazar ouvisse falar que se tinham criado "Estados" em 1946 e em 1951 sob a sua alçada teria tido um chilique histérico
(Saia aí uma wikipedia ou um dicionario para jose saber o que é isso de "Estado")
Está de tal forma endoutrinado pela ideologia que vai ainda mais longe que a doutrina que doutrina?
As "provincias ultramarinas" como Estados...
Ahahahaha
A farsa continua.
Diz jose:
"em luta contra dois impérios (soviético e americano) não era pequena tarefa"
Jose replica um dos extremistas do salazarismo, esse que cita aí em cima, Franco Nogueira. Tão tão tão que Marcelo o afastou.
O que é curioso é que agora jose perdeu aquele ímpeto pró-americano, aquele bacoco 'do the right thing'.
Então e o culto de jose ao imperialismo americano e a sua subserviente posição de cócoras perante a força bruta e de basbaque perante a violência assassina dos americanos?
Então e o"do the right thing" a fazer lembrar aquelas figuras tristes de adolescentes um pouco senis, a olharem embevecido para os músculos do canalha do bairro.
Então e a historieta da carochinha,assim para homens de barba rija, fonte de admiração adolescente senil
Então e os estados unidos e a máxima liberdade individual mais a máxima responsabilidade individual"?
Mais uma derradeira pérola de Jose
"(salazar) um aborto de marketing político do regime actual"
Mais uma vez a vitimização.
Veja-se como se lambe e venera um traste e um regime
Há o regime anterior e o regime actual. O primeiro teve uma constituição plebiscitada. Modas da época da mão levantada e dos berros sobre quem mandava. O segundo utiliza marketing. E o "aborto" de salazar.
Uma idiotice pegada para ver se passa. A ode venerada ao "grunho", como jose involuntariamente o tratou, e o ódio acirrado ao "novo regime"
Nem ninguém precisa de usar Salazar para servir de álibi ao que quer que seja. Nem o "regime actual" tem sombra de demoniacamente anti-fascista. O regime por onde beberam Sá Carneiro e Durão Barroso e Santana Lopes e Passos Coelho e Portas e António Borges e Oliveira e Costa é assim tão maltratado por jose. Até onde vai a sua posição ideológica?
Vitimização tanto mais idiota que, quanto ao Chega, jose confessa que não lhe interessa ... mas que o acha útil
Tal qual o que diziam alguns dos kommandantur do Capital na Alemanha nazi, quando ouviam falar de Hitler.Não lhes interessava ...mas foi-lhes particularmente útil
Ah, que saudades em que o aparelho repressivo de Salazar tomava conta da fortuna dum patronato que se arrogava de Dono de Portugal e que permitia colocar a canalha na ordem. Sob a Ordem Nova, claro
Os amigos que o ídolo do Jose tinha, passavam-lhe entre as botas cardadas da tropa, os cassetetes da Pide e a bênção do Cerejeira. Reuniões de amigos e confrades, pois então. O ditador despachava meticulosamente todos os assuntos da PIDE, mostrando que essa história de amigos era apenas uma outra agenda para contar aos coitadinhos
Os ministros chafurdavam entre as negociatas africanistas e os bordéis de que o escândalo do Ballet Rose foi uma das pontas do Iceberg. Escândalo que rebentou em 1967 em Portugal, em que diversos homens ligados às mais altas cúpulas do Estado Novo participavam em orgias com crianças entre os 8 e os 12 anos e em práticas de sado-masoquismo, as quais levaram à morte de, pelo menos, uma mulher.
Coitado do Jose. A tão impoluta função pública era vigiada pelas bestas da Pide e dos informadores. Para a sua entrada, como já citado, era preciso recitar o catecismo de salazar. E a expulsão, com o seu cotejo de fome,miséria ou emigração foi o destino de muita gente de facto impoluta que não gostava nem de canalhas nem de fascismo.Muitos foram expulsos só por assinarem listas da oposição.
O ódio a Abril vive em jose paredes meias com esse ar de viúvo inconsolável pelo regime defunto.
Em Abril morria de facto um regime de merda e de assassinos. Assassínios directos pela voz directa de Salazar. Assassínios indirectos num regime que enviava os portugueses para uma guerra onde se aprendia a matar em nome duma Pátria ao serviço dos Donos de Portugal e dos capangas que o parasitavam.
As mortes, tanto dum lado como do outro, eram apenas a factura necessária para se cumprir a ideologia e a pilhagem
Como se levanta um estado fascista é apenas uma leitura recomendada dum votante que desconhece o braço levantado
O umbigo dos serventuários do regime surgia-lhes debaixo dos ventres bem nutridos com a miséria do povo português. Salazar papagueava as virtudes fundamentalistas ao som do futebol, fado e Fátima. Pela calada da noite reunia com os seus energúmenos de estimação e concubinava com Cerejeira ao som dos "Angola é nossa" e dos "Para Angola e em força".
O negócio da morte crescia na exacta medida das ordens directas da cúpula do regime. No dizer da propaganda néscia deste, tratava-se de "salvar" África, enquanto se saqueavam as riquezas alheias que permitissem àqueles sebentos barrigudos continuarem a crescer em forma de batráquios de olhos paposos e esbugalhados. Os Donos de Portugal instalavam-se e, quais verdadeiros vampiros, comiam tudo sob a batuta da Pide, o olhar benevolente e idiota de Thomaz e ao som das marchas dos legionários, nas suas passeatas de braço dado com um patronato reles acoplado à sombra do estado novo e dos seus capangas
O cheiro a podre saltava-lhes das bocarras escancaradas. O elogio da iliteracia e do vinho com que se tentava dar alimento a um milhão de portugueses, faziam crescer idiotas e sicários, alguns verdadeiros fiéis servidores regimentais, que propalavam o cacete e onde pululavam os patos bravos, de cachucho no dedo e dente de ouro a adornar-lhes os orifícios naturais.
Lá fora matava-se e morria-se em nome dum deus, duma pátria e duma autoridade. Salazar mandara já matar Humberto Delgado e do seu umbigo ideológico, naquela voz roufenha de beato contrito, doutrinava o afocinhamento de um País e dum povo em nome dos interesses dos abutres da nação.
O alevantado Estado, papagueado pelos ideólogos do regime, afinal era uma alevantada pocilga infecta e apodrecida, onde a miséria e o opróbrio viviam paredes meias com a opulência dos Senhores à força, mandadores sem lei.
(O 25 de Abril sacudiu-lhes as carnes putrefactas, suspendeu-lhes o esventrar do país e cessou-lhes o colonialismo, alimentado até aí com o sangue dos inocentes
Ainda hoje têm agonias e indisposições, quando aquela data histórica é lembrada)
Caro A.R.A.
Pode crer que o leio sempre com muita atenção. E que gosto do que leio
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