Aquela que foi uma tentativa de erguer um movimento musculado de direita liberal em Portugal, com forte pressão sobre o poder político, através de uma cobertura militante de certos órgãos de comunicação social, que se estendeu pela agenda do PSD/CDS e pelo Memorando da Troika, deve estar neste momento enraizada noutras paragens e noutros think-tanks.
Quando se procura "compromisso portugal", o que nos aparece é um outro
ideário, um outro programa, que não deixa ser liberal, no sentido mais norte-americano ou anglo-saxónico do termo...
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
10 comentários:
O sexo sempre foi uma forma de atingir lucro de forma rápida, os empreendedores neoliberais do “Compromisso Portugal” defendem o lucro rápido, logo, esta mudança de rumo é perfeitamente coerente...
Como projecto político acabou em "take over" bem sucedido ao PSD. Como lobby acabou no Observador.
J.T. Moura
Não percebo onde está a tentativa. O que fizeram da comunicação social está sobre rodas. Ou os mil observadores semeados ainda iludem alguém?
Parece-me bem coerente esta adesão à promoção dos afectos que é tão insistentemente proposta para vida pública aqui no rectângulo.
Sendo esse o compromisso mais em voga, não vejo porque não possa sugerir-se que seja o mais gratificante possível.
Como contrapartida desse evidente ganho para as emoções do colectivo, o que diga respeito a investimento e ganhos de capital passa naturalmente a ser tratado em paragens menos dadas a pieguices.
Está confirmada portanto a passagem da tralha neoliberal para o sítio apontado.
Pelo próprio anunciador da boa-nova, herr jose, à procura do seu gozozito, embora se pressinta que as emoções do colectivo o perturbem. E ainda mais o aflige a recomendação do Passos para ser menos piegas.
Entreetanto para lá da promoção dos afectos às casas especializadas é um dado que eles estão mesmo presentes e marcam uma agenda de pulhice mediática,
Tal de resto como é confirmado pela acção em saerviço cívico de herr jose
Gosto bem mais deste novo «compromisso» :-)
Caro anónimo,
É bem verdade o que diz. Mas na altura em que surgiram, pareceu que, ao fim de umas escassas presenças, se tinham esgotado no palco público. Mas eles são assim, sorrateiros e permanentemente em reformatação.
os salazaristas dos sixties são os liberais de hoje.
Nem mais caro anónimo de 9 de dezembro de 2016 às 15:24
Enviar um comentário