domingo, 26 de abril de 2015
Feiras, cagufas e décadas perdidas
Um excerto representativo da resposta de Porfírio Silva, agora do secretariado do PS, ao meu texto de crítica ao tal relatório: “Francamente, este ataque feroz à subsidiação pública faz lembrar Paulo Portas a clamar nas feiras contra a subsídio-dependência.” O resto não me parece melhor. Enfim, neste espírito, tem a palavra um globalmente “aliviado” Pedro Romano, que de resto já desempenhou funções de assessor económico do CDS:
“Sim, o PS propõe um crédito fiscal a trabalhadores que já custa dinheiro – 350 milhões de euros. Mas notem que num programa para a década deixa de haver referência à subida do Salário Mínimo. Desconfio que não seja por acaso: a ideia, provavelmente, é congelar o SMN (assumindo-se tacitamente que o SMN causa desemprego) e apoiar todos os que ganham emprego com essa alteração através de um subsídio salarial. Parece-me excelente, e o PS está muito bem acompanhado nesta proposta: Milton Friedman propôs algo nos mesmos moldes durante a década de 60.”
A direita neoliberal tem razões para estar globalmente satisfeita com este avanço ideológico: veja-se por todos António Lobo Xavier, um dos que vem de longe, do grupo de Ofir e dos grupos económicos, na quadratura sobre esta quadratura. É que nem referência à actualização do salário mínimo como instrumento de combate à pobreza laboral e ao capitalismo mais medíocre, nem propostas concretas para o reforço da enfraquecida contratação colectiva, instrumentos primaciais de reequilíbrio de relações laborais.
No relatório temos antes, e de forma intelectualmente coerente há que dizê-lo, facilitação dos despedimentos individuais, aventuras descaracterizadoras numa segurança social enfraquecida, com a reveladora assimetria entre as facilidades permanentes aos capitalistas e facilidades temporárias aos trabalhadores pagas no futuro pelos próprios, ou a tal subsidiação de práticas e relações laborais tão medíocres que não permitem que quem trabalha leve para casa um salário, repito um salário, decente.
Será que Porfírio Silva não vê a diferença? Por que é que o PS se conforma com a degradação das relações laborais em curso, onde, mais um exemplo, os falsos recibos verdes não são combatidos directamente? Eu tenho uma hipótese: Mário Centeno ou a última fase da colonização ideológica. E já nem notam.
Vão manter esta postura, até para não levarem com a porta na cara em Bruxelas? Talvez, já que suspeito não ser só a reestruturação da dívida que causa cagufa no secretariado, isto para usar de forma mais apropriada um elegante conceito político mobilizado por Porfírio Silva. Foi a cagufa que sobredeterminou toda a construção do cenário, na realidade, já que estes modelos servem para isso mesmo: para dar os resultados que politicamente são desejados.
Bom, com este documento, no secretariado do PS estão desgraçadamente bem mais perto politicamente de Portas e de Passos, até porque estão mais perto do FMI, do BCE, da Comissão Europeia e de Merkel. Creio que essa aproximação não será feita, credo, nas feiras. As feiras servem para encenar grandes clivagens: é a “verdade” a que o povo tem direito daqui até Outubro nesta democracia por enquanto impotente.
Adenda picuinhas - Porfírio Silva acusa: “A Agenda para a Década é despachada como ‘mais uma década perdida’”. Podia ter clicado em década perdida e lido o texto de crítica à tal agenda.
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16 comentários:
A globalização traz destes efeitos a quem ao fim de 41 anos de bandalheira e facilitismos tem mão-de-obra desqualificada e capital exaurido em maus investimentos e corrupções várias.
Sobram os baixos salários e o subsídio de mínimos sociais para os quais há a expectativa da generosidade wuropeia.
Para descolar desse modelo manter as políticas que o tornaram necessário não é seguramente a solução.
Mas é isso mesmo que acabará por acontecer np pântano da irracionalidade dominante.
O que sempre permanece é o princípio constitucional de que 'quem mamou, mamou, quem vier atrás que feche a porta'.
Jose, vai lavar os pés ao Salazar mas antes de os lavares beija-os e "mama" os dedinhos todos
Tu gostas é disso
aliás o teu querido milton friedman aplicou as suas ideias onde ? no chile de pinochet, outro que deve ser um grande deus para ti. bem podes espernear, agora sei que não passas dum desrefinado FdP
mão de obra desqualificada era no tempo salazarento que adoras com as suas recordistas taxas de analfabetismo...não dás uma para a caixa, distorces os factos e a História conforme convém à tua ladainha de cão raivoso e bufo incontinente
esse capital exaurido não resulta do modelo mas do modelo ter servido para os mamões dos teus amigos...aqueles amigos tipo Ricardo BES, Mira Amaral , Mário Lino, Ferreira do Amaral, Jorge Coelho, António Vitorino, Miguel Frasquilho, Pina Amaral, António Mexia e muitos muitos outros que para ti devem ser subvenções justas para o trabalho bem feito...outra coisa ó tótó....achas que no tempo do salazar não havia corrupção ? não vinha era na comunicação social...deves ser mais que como vinha numa recente capa do pasquim o diabo acha que a guerra não estava perdida e que entregámos o império de borla
ao fim de 41 anos de filhadaputice como preconizada pelos escarros, ter-se-ia 41 anos de lúmpem, lama barracas e corrupção, mas escarros muito mais felizes.
"El poder económico está más monopolizado que nunca, pero los países y las personas compiten en lo que pueden, a ver quién ofrece más a cambio de menos, a ver quién trabaja el doble a cambio de la mitad. A la vera del camino están quedando los restos de las conquistas arrancadas por tantos años de dolor y de lucha"La dignidad del trabajo,Eduardo Galeano, SinPermisso, 26/04/15
O PS de António Costa não está nada interessado em que se discuta o salário mínimo e faz tudo o possível para desviar a discussão desse tema.
Porque, na verdade, o PS, na continuidade da sua subscrição e do seu apoio ao programa da troika, tal como aliás os partidos da direita no poder, quer reduzir em geral os salários, diminuir a parte dos salários no rendimento nacional, aumentar a exploração dos trabalhadores.
E é uma pena que não leve o seu exercício prospetivo para além do quinquénio do seu documento, impropriamente designado de uma década para Portugal.
Porque então se poderia apreciar até onde estaria disposto a fazer degradar, em termos reais e em termos relativos, as remunerações dos trabalhadores.
É que, por incrível que pareça, a intenção do PS é reduzir a remuneração do trabalhador em relação ao “cenário inicial”, baseado nas previsões macroeconómicas da Comissão Europeia.
Confira-se no anexo da última página do documento.
O cenário inicial previa um crescimento da remuneração por trabalhador de 0.7%, 0.8%, 0.8%, 0.8% e 1.0% respetivamente para 2015, 2016, 2017, 2018 e 2019.
E qual é o objetivo do PS?
O cenário final (do PS) prevê, nos mesmos anos, apenas um crescimento da remuneração por trabalhador de 0.7%, 0.0%, -0.1%, -0.4% e 0.6%.
Resultado, a CE previa que a remuneração por trabalhador, no período 2015-2019, crescesse uns míseros 4,2%. Mas o PS, que pelos vistos acha que isto é demais, quer aumentar apenas a remuneração por trabalhador em 0,8%!
Para uma inflação (aferida aqui pelo deflator do PIB, visto que não há informação sobre o índice de preços no consumidor) semelhante nos dois cenários, o da CE e o do PS, apenas ligeiramente maior no primeiro.
Ou seja, já se esperava que a remuneração média real por trabalhador diminuísse nas previsões da CE. Mas nas intenções do PS reduz-se muito mais!
Repare-se ainda que, no mesmo período, 2015-2019, a CE previa um crescimento nominal do PIB de 18.1% (crescimento real de 8.7%) e o PS pretende um crescimento nominal de 21.4% (real de 12.6%).
Ou seja, o PS quer aumentar nestes cinco anos o PIB em 21.4%, mas a remuneração média por trabalhador apenas em 0.8%.
O cenário da CE já contemplava um declínio significativo das remunerações dos trabalhadores no rendimento nacional, mas o PS quer reduzir esta proporção ainda mais brutalmente. O PS quer aumentar ainda mais do que se previa a exploração dos trabalhadores!
Bem pode dizer que o aumento do rendimento do trabalho e o valor acrescentado gerado na economia não implicam a redução dos salários nominais dos trabalhadores já empregues (também seria melhor!), mas que o abaixamento da média salarial se deverá ao afluxo de trabalhadores retirados do desemprego. Sim, mas não é para isso mesmo que serve o desemprego massivo, o exército de reserva do grande capital que tão prestimosamente, em conjunto com os partidos da direita e a troika, alimentou nos anos recentes?
A agenda socialista para a década cheira tão mal como o programa nacional de reformas do governo. Cheiram a troika, cheiram a abaixamento dos salários, cheiram a exploração, cheiram a favorecimento dos lucros dos grandes grupos económicos, cheiram a mais uma década perdida, cheiram a miséria.
Não haverá progresso neste país enquanto se substituir no governo partidos da troika por outro partido da troika. São farinha do mesmo saco. Farinha rançosa que o povo há de cuspir.
A receita do PS é um complemento da velha receita do capital. Reduzir salários para aumentar o emprego (depois de ter aumentado o desemprego para reduzir salários). Assim até parece fácil. Se, por exemplo, eu posso contratar dois pelo preço de um, faço-o. Gasto o mesmo em salários e emprego o dobro.
Se no limite não tivesse que pagar nada, até podia contratar todos. O problema é que os trabalhadores também precisam de comer, de se vestir, de se alojar, de se instruir, de se qualificar, de cuidar dos seus, de precaver o futuro, enfim de viver. E não estão dispostos a prejudicar os seus níveis de vida para que os grandes patrões e os senhores do dinheiro mantenham e aumentem os lucros.
O crescimento económico do PS, com esta dívida pública e externa, dentro do tratado orçamental, dentro do euro, é um delírio. Talvez se pudesse verificar, excecionalmente, num ano, com os baixos preços do petróleo, das taxas de juro, do euro. Nunca no conjunto da década, nunca sustentadamente.
Mas ainda por cima baseia-se na redução, na melhor das hipóteses contenção, das remunerações. O emprego aumentaria (sempre no tal delírio), mas as remunerações baixam. A fatia que cabe aos trabalhadores do rendimento nacional não aumenta em relação ao que previa a comissão europeia. A exploração é para manter e reforçar. O crescimento económico não é para eles. Este país, o país do PS, do PSD e do CDS, não é para quem trabalha.
Note-se o reaccionarismo vigente!
A ideia de que progressismo tinha um só sentido e resultado garantido, vê-se confrontada com recuos e novos rumos que não vinham no catálogo.
Esqueceram-se que o internacionalismo e o anti-imperialismo que aplaudiram (para benefício do império soviético) lhes devolveu uma formulação - globalização - que altera por completo os dados da questão.
A competição não tem blocos nem é suportada em ideologias, mas sim preços, tecnologia, inovação.
Já lá vai o tempo das fronteiras e do Império, das pautas aduaneiras, do condicionamento industrial - tudo instrumentos do fascismo cujo fim vem de ser comemorado.
Caro João Rodrigues,
Deixando de lado o resto, que certamente haverá mais ocasiões para discutir, só um ponto: assinalar assuntos que "faltam" no documento dos economistas como uma posição do PS é, duplamente, desatenção (se não fosse desatenção, seria má intenção). Digo "duplamente", porque (1) deveria ter percebido que o documento dos economistas é isso, dos economistas (e não um texto do PS) e (2) não é um programa de governo onde possa assinalar faltas como se elas significassem que o PS não se quer pronunciar sobre isto ou aquilo, sendo "apenas" um contributo que propõe algumas medidas em alguns sectores da política económica. Bastaria ler documentos oficiais do PS aprovados já neste ciclo para compreender o que lhe digo, relativamente a pontos que toca no seu texto. Mas, enfim, há sempre gente muito de esquerda que faz tudo o que pode para imaginar o PS como uma malévola força de direita. Reconheço, contudo, que, apesar de tudo, este seu texto é menos claramente arrogante do que o anterior. Pode ser que isso seja um bom sinal
Para o anónimo das 17:24:
Não pretendo dar opinião sobre as medidas constantes do plano, quero contudo deixar um comentário à análise sobre a remuneração média por trabalhador.
As suas conclusões estão erradas, porque:
Primeiro, ignora que as projecções macro econónimcas estão feitas a preços constantes, pelo que o defalctor do PIB não é relevante.
Segundo a remuneração média no cenário final é mais baixa não porque resulte de um menor crescimento dos salários nomimais (ver rendimento disponível: remunerações) mas sim porque como no cenário final está previsto um crescimento do emprego muito maior (cerca de 300 mil novos empregos) e como estatiscamente os salários de entrada (primeiro emprego) ou de reentrada no mercado são muito abaixo do sslário médio isso provoca uma descida do salário médio.
As suas conclusões estão erradas.
Basta ler o documento e não só o quadro final com as projecções financeiras.
Não quero com isto dizer que concorde com o plano ou com as medidas, sobre isso não manifesto opinião.
Anónimo das 00:08 de 27 de abril:
Não. As projeções da (variação anual da) remuneração por trabalhador, no anexo do final do documento do PS, não estão feitas a preços constantes. Trata-se das remunerações nominais, não reais. Pode confirmar isso com as projeções do “cenário inicial”. No que respeita aos anos de 2014, 2015 e 2016, compare com as do quadro 1.1 (para a remuneração nominal, p. 9) e, no que respeita ao ano de 2014, com as do quadro B.4 (para a remuneração a preços constantes, p. 75) do Documento de Trabalho dos Serviços da Comissão Europeia / Relatório relativo a Portugal 2015, Bruxelas, 26.2.2015.
A evolução da remuneração média prevista pela CE já era muito grave. A do PS é muito pior.
A segunda objeção é inconsistente. Se os salários de entrada ou de reentrada são “muito abaixo do salário médio” e “isso provoca uma descida do salário médio”, então há um menor crescimento dos salários nominais, visto que é precisamente disso que se trata, da média de todos os salários, de todas as remunerações.
Julgo que queria expressar que os salários nominais dos trabalhadores já empregues não teriam que ser necessariamente diminuídos. Sim, mas isso foi exatamente o que já tinha dito. Até acrescentei ironicamente entre parêntesis que “também seria melhor!” (para o capital), que é como quem diz que “não faltava mais nada!”, mas devo-lhe dizer que, do PS, já esperamos tudo...
Não se esqueça no entanto da inflação. O PS, em termos reais, quer mesmo reduzir os salários. Uma redução ainda maior do que previa a CE.
Aliás, é mesmo dessa forma que espera aumentar o emprego em 7.1%, para o período 2015-2019, acima dos 2.7% do cenário inicial.
A previsão é irrealista, tal como é irrealista a do crescimento económico, mas o truque foi exposto. Baixar salários em termos reais, conter os salários nominais dos trabalhadores já empregues, reduzir nominalmente os salários de ingresso ou reingresso no emprego. Digo assim porque do “mercado de trabalho”, à exceção dos recém-chegados, nunca saíram, só que estavam… desempregados (mesmo quando disfarçados de inativos “desencorajados”).
Em relação ao rendimento nacional, a intenção do PS é baixar brutalmente a parte dos salários e ordenados do conjunto dos trabalhadores, manter ou reforçar a exploração mesmo em relação ao que já se previa. Não, decididamente, a inverosímil retoma do PS, tal como a do PSD e CDS, não está feita para os trabalhadores.
Desculpe José Moreira, só reparei depois do envio que o anónimo não o era.
Possa o meu comentário contribuir para o seu esclarecimento e as opiniões que entendeu não manifestar.
A deriva neo-liberal do ps gato escondido com rabo de fora na proposta para o trabalho indecente que a ser apresentada aos eleitores acarretaria a maior derrota política e a descaracterização total do ps como partido de esquerda- veja-se o contraponto com a proposta de "new deal"do governo grego (Un New Deal para Grecia: la posición del gobierno de Syriza en el actual momento de la negociación con el Eurogrupo, SinPermisso) deixá-lo-ia atolado na "trampa da austeridade" e na "trampa da reforma"de que fala Varoufakis.
-"Reaccionarismo vigente"?
Sabemos disso.Somos governados pela governança neoliberal apátrida, corrupta e endeusada ao capital e aos interesses privados
-"Progressismo garantido e com um só sentido"?
Este tipo nunca estudou o método científico e foi provavelmente convidado para auditar qualquer coisa. O algodão não engana
-"Não vinham no catálogo"?
Que catálogo é este? A pauta ideológica do jose agora é um catálogo?
- A globalização é uma "formulação"? Travestida de uma devolução do internacionalismo e do anti-imperialismo?
Os conceitos "originais" têm que ter pés para andar.Porque senão irremediavelmente correm o risco de serem pura e simplesmente confundidos com ignorância tonta e pueril
-"A competição não tem blocos"nem ideologias?
Agora a competição transformada no 11º mandamento-Ou axioma neoliberal para beato recitar e tecer loas A competição?Mas qual competição? Entre os que se apropriam dos meios de produção e que vivem à custa do suor alheio? E que são sistematicamente agraciados pelo governo vigente,pelos governos vigentes defensores cerrados do poder económico que servem e de que se servem?
-" o tempo das fronteiras e do Império, das pautas aduaneiras, do condicionamento industrial - tudo instrumentos do fascsmo:
Esta é ao mesmo tempo uma demonstração monstruosa da ignorância do que é o fascismo, como simultaeneamente uma monstruosa tentativa de esconder o que é mesmo o fascismo. Nem as pautas aduaneiras , nem as fronteiras, nem o condicionamento industrial são os instrumentos do fascismo.Este prefere outras coisas mais sinistras.
"Fascismo é uma ditadura terrorista aberta dos elementos mais reaccionários, mais chauvinistas, mais imperialistas do capital financeiro... O fascismo não é nem o governo para além das classes nem o governo da pequena burguesia ou do lumpen proletariado sobre o capital financeiro. Fascismo é o governo do próprio capital financeiro. É um massacre organizado da classe trabalhadora e da parte revolucionária do campesinato e da intelligentsia. O fascismo na sua política externa é a espécie mais brutal de chauvinismo, a qual cultiva o ódio zoológico contra outros povos".
De
Antes de irmos ao tema central do debate e porque a "competição" esconde outras coisas para além dos preços, da tecnologia, da inovação assim cantados como quem lá vai cantando e rindo:
"Competitividade - é a disputa entre trabalhadores para ver quem vende mais barato a sua força de trabalho, fazendo o jeito ao patronato. O termo em si comporta uma dimensão anti-progresso porque coloca os povos, os trabalhadores, em posições antagónicas entre si, iludindo que só a cooperação e não a competição pode gerar elevação do bem-estar de todos.
A ideia de competição entre trabalhadores, entre povos, nações ou estados, desvia para uma avaliação ideológica dos problemas do capitalismo errada, assente na clivagem intra-classe e não inter-classe. Os trabalhadores de qualquer país não competem entre si, mas com o patronato de todo o mundo."
Do Império Bárbaro
De
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