A criação deste tipo de fundos parece-me uma medida acertada de resposta à crise. Através deste mecanismo as sobreendividadas famílias portuguesas poderão transformar os suas onerosas prestações em rendas mais baratas, ficando com a opção de compra do imóvel. Ao mesmo tempo que se apoiam as familias mais fragilizadas pela crise, criou-se assim uma rede da protecção de toda a economia face à crise, em particular dos sectores imobiliário e financeiro. É verdade que o risco é maior para os bancos, mas é também para isso que serve o nosso banco público, a Caixa Geral de Depósitos. Espero, aliás, que este seja um primeiro passo para uma nova abordagem política ao sector da habitação, um direito essencial, cujos destinos têm sido entregues aos desvarios do mercado. Pena é que seja preciso uma crise profunda para tal acontecer...
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
O fundo da crise
A criação deste tipo de fundos parece-me uma medida acertada de resposta à crise. Através deste mecanismo as sobreendividadas famílias portuguesas poderão transformar os suas onerosas prestações em rendas mais baratas, ficando com a opção de compra do imóvel. Ao mesmo tempo que se apoiam as familias mais fragilizadas pela crise, criou-se assim uma rede da protecção de toda a economia face à crise, em particular dos sectores imobiliário e financeiro. É verdade que o risco é maior para os bancos, mas é também para isso que serve o nosso banco público, a Caixa Geral de Depósitos. Espero, aliás, que este seja um primeiro passo para uma nova abordagem política ao sector da habitação, um direito essencial, cujos destinos têm sido entregues aos desvarios do mercado. Pena é que seja preciso uma crise profunda para tal acontecer...
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2 comentários:
Discordo da sua opinião. Embora os pormenores do processo ainda não sejam bem conhecidos.
Acho que das duas uma: ou isto é mais uma negociata para encher os cofres dos bancos à custa do Zé Povinho ou será, como diz, uma forma de ajudar as famílias e os bancos, nesse caso, vão pôr-se a léguas.
Karl Marx Hof, já não via á tantos anos!
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