Se mais livros não houvesse, mas há, só estas duas obras, primorosamente editadas, da tradução à paginação, passando pelo grafismo e pela qualidade do papel, fariam com que estivesse imensamente agradecido a Vasco Santos.
Ando a pensar num cruzamento entre estes dois relativamente breves, mas tão fecundos, ensaios. Deixarei registo escrito dele.
Por agora, dizer apenas que o realismo capitalista no novo milénio, o registo cultural deprimente de um mundo despojado de alternativas sistémicas, se cruza com a denúncia fulgurante do colonialismo genocida e que este último poderá, qual novo bumerangue, regressar à Europa por via do fascismo, agora promovido pelo neoliberalismo, em linha com a hipótese histórica de Césaire.
Sim, somos todos Palestinianos.
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