1. Com esta declaração retintamente antissocialista – o socialismo ou é o esforço para democratizar a economia ou não é nada –, Pedro Siza Vieira filia-se, sem surpresa, numa tradição de antigos ministros da Economia do PS que alinham pelo mais retinto diapasão neoliberal. A colonização dos partidos socialistas, social-democratas ou trabalhistas europeus é um processo já muito estudado, mas o papel da europeização é relativamente subestimado, como já defendi.
2. Dizer banalidades neoliberais é o segredo para ter visibilidade mediática no PS. Álvaro Beleza, médico de direita que milita nesse partido como poderia militar no PSD, consistentemente peneirento, confirma esta hipótese. Veio dizer que o PS deve viabilizar a política de direita de Montenegro e que António José Seguro é um bom nome para as presidenciais: já se sente o entusiasmo popular com o regresso carismático das abstenções violentas. O espectro do PASOK-PSF paira por aí.
3. Não podemos descer mais baixo na direita mediática do PS do que com Sérgio Sousa Pinto, tão arrogante quanto medíocre. Saiu em defesa de Maria João Avillez, claro, para lá do habitual relambório de que já só apanho ecos distantes: parece que está farto de convicções, o que não me espanta. A ética republicana, a básica igualdade perante a lei, é para os outros. Mais decadente é impossível.
Não esqueçamos a Maria de Belém Roseira, porta-voz dos "industriais" da doença e, em simultâneo, fazedora das listas de deputáveis do partido. Não haja dúvidas: se fosse hoje, o PS votaria contra o SNS.
ResponderEliminarAutor: “Graham Hryce”
ResponderEliminarO diario
É por isso que a classe trabalhadora já não confia nesta “esquerda” ocidental
Fonte: This is why the working class doesn’t trust Western leftists anymore — RT World News
O Banco Central Europeu (BCE) também não necessitou de eleições e comanda tudo isto que é difícil estar pior.
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