Quem não quiser falar de capitalismo puro e duro, de privatizações sem fim, deve calar-se sobre a corrupção. Há muito que se sabe da sua natureza sistémica, indissociável de processos de neoliberalização entranhados. Por exemplo, em 2009, quando escrevia no Jornal de Negócios, perguntava: É o tempo da corrupção geral? Hoje, parece que é.
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