quinta-feira, 1 de agosto de 2024

Não, não é o tik-tok


Fixai esta imagem, que vale mais do que muitas palavras. Adicionemos algumas, apesar de tudo: dois intelectuais da extrema-direita de sempre dominam o ecrã na sociedade indigente de comunicação; diz que é de notícias, mas é cada vez menos, já que fica mais barato substituir jornalismo por propaganda. 

Os fascistas de sempre sempre souberam que a manipulação ideológica é fundamental. Realmente, quem não quer falar de capitalismo televisivo, não pode falar deste fascismo tão televisionado. Não, não é o tik-tok.

Adenda. Nuno Rogeiro colaborava com O Diabo, jornal de extrema-direita na encarnação mais recente, e definia-se como nacionalista revolucionário, nome de código para fascista. Jaime Nogueira Pinto, velha raposa fascista, é muito mais conhecido e movimentado, de Angola à Rodésia ou à África do Sul do Apartheid, passando por interesses igualmente fortes na Guiné-Bissau, sendo hoje um dos ideólogos e financiadores do Chega. 

2 comentários:

  1. Recentemente, tive a desagradável surpresa de ver Jaime Nogueira Pinto num palco a participar numa mesa-redonda com historiadores respeitáveis. Nada mais nada menos do que no Congresso dos 50 anos do 25 de Abril, na U. Lisboa, promovido pela Comissão Nacional das comemorações. Tempos de "obscuridade escura"!

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  2. Tão de perto, e bem, acompanharam aqui no blog, as eleições recentes do UK e de França, mas nem uma palavra ou menção às mais recentes na Venezuela. Pergunto-me porquê

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