Numa nota séria: vai pôr muitos proprietários contra o governo.
Ao que sei, o alojamento local, pelo menos em Barcelona, faz cair o preço das casas. Fora o desassossego no condomínio. Se avançar vão ter muito proprietário assanhado contra eles.
Ao anónimo das 15.13: no meu condomínio pode ter a certeza.
No meu caso até me dava jeito, já que o que tenho é o chamado pied-à-terre, precisamente num desses bairros caros e cheios de turistas. Casa mesmo para mim é a da aldeia. Sempre ganhava algum com uns turistas e ajudava a pagar as férias em sítios onde haja cultura.
Não tenho dúvidas em dizer: vão ser poucos os que compraram casa, que a andam a pagar, que moram nela com a família, que vão gostar de ver o elevador atravancado de louros e respectivas bagagens. E nem falo do barulho. Isso já há na rua com os bares. O que me vale é habitar num piso superior e nunca lá ficar no fim-de-semana.
E sim, pelo menos no prédio onde vivo, quase tudo é proprietário, incluindo eu.
Claro... antes do boom turístico, este país nunca conheceu emprego, nem hotéis, nem restaurantes, nem barulho, pois não? Essa retórica de mer.. mentirosa, falaciosa, hipócrita, etc, só para render o mais alto possível os valores imóveis, só para proteger o privilégio de se ter absolutizado a propriedade privada, para proteger, portanto, a única coisa que não existia antes do boom turístico, das que enumerou: as rendas altas. Não tem vergonha na cara? Acha que todo o mundo é burro quanto você é parasita? Que venha o paraíso socialista!
Para ti, há os "proprietários" e há "os outros". Sem turismo, os proprietários perdem a renda e os outros (indígenas ou imigrantes) perdem o único trabalho possível: fazer camas e servir às mesas. É também por esta razão (há muitas mais) que "os outros" devem recusar o governo dos "proprietários".
Numa nota séria: vai pôr muitos proprietários contra o governo.
ResponderEliminarAo que sei, o alojamento local, pelo menos em Barcelona, faz cair o preço das casas. Fora o desassossego no condomínio.
Se avançar vão ter muito proprietário assanhado contra eles.
Razões de preocupação para quem compra casas para "rendimento" predial ou especulativo, sem dúvida!
EliminarUi, o desassossego no condomínio dos "proprietários"...
EliminarAo anónimo das 15.13: no meu condomínio pode ter a certeza.
EliminarNo meu caso até me dava jeito, já que o que tenho é o chamado pied-à-terre, precisamente num desses bairros caros e cheios de turistas. Casa mesmo para mim é a da aldeia. Sempre ganhava algum com uns turistas e ajudava a pagar as férias em sítios onde haja cultura.
Não tenho dúvidas em dizer: vão ser poucos os que compraram casa, que a andam a pagar, que moram nela com a família, que vão gostar de ver o elevador atravancado de louros e respectivas bagagens. E nem falo do barulho. Isso já há na rua com os bares. O que me vale é habitar num piso superior e nunca lá ficar no fim-de-semana.
E sim, pelo menos no prédio onde vivo, quase tudo é proprietário, incluindo eu.
Para a próxima, não dás para o peditório do Moedinas... menos mal.
EliminarE uma vez no bucólico remanso, não vais recusar uns euritos do piedaterre alugado no AirBnB.
EliminarE uma vez no bucólico remanso, não vais recusar uns euritos do piedaterre alugado no AirBnB.
EliminarQuando o turismo acabar é que vai ser bom. Nem rendas altas, nem barulho, nem restaurantes, nem hotéis nem empregos. O paraíso socialista. Siga
ResponderEliminarClaro... antes do boom turístico, este país nunca conheceu emprego, nem hotéis, nem restaurantes, nem barulho, pois não? Essa retórica de mer.. mentirosa, falaciosa, hipócrita, etc, só para render o mais alto possível os valores imóveis, só para proteger o privilégio de se ter absolutizado a propriedade privada, para proteger, portanto, a única coisa que não existia antes do boom turístico, das que enumerou: as rendas altas. Não tem vergonha na cara? Acha que todo o mundo é burro quanto você é parasita? Que venha o paraíso socialista!
EliminarDirecto ao sentimento. Assim, sim.
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EliminarPara ti, há os "proprietários" e há "os outros". Sem turismo, os proprietários perdem a renda e os outros (indígenas ou imigrantes) perdem o único trabalho possível: fazer camas e servir às mesas. É também por esta razão (há muitas mais) que "os outros" devem recusar o governo dos "proprietários".