quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

Combate pela memória


Graças a Catarina Coutinho, pude recordar um pungente depoimento de Maria Rosa do Couço, a circular pelas redes sociais, sobre as lutas camponesas pela jornada de oito horas. É parte de um combate pela memória de 1962. 

Há a economia política do fascismo, e do liberalismo que o alimenta, e há a economia moral das que lutam. É terrivelmente simples a um certo nível. E porque é dos Couços do heroísmo que falamos, recomenda-se o livro de Paula Godinho, notável antropóloga e historiadora, aqui recenseado pelo historiador José Neves, servindo bem para abrir o apetite de quem ainda não leu.

Adenda. E porque é 18 de janeiro, deixo aqui uma canção de A Garota Não sobre a revolta operária da Marinha Grande de 1934. É sempre necessário lembrar: aliança operária, camponesa e de amplas camadas intermédias contra os fascismos de ontem e de hoje - “raiva de um país inteiro”.

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