Dei hoje com esta imagem do programa «Linhas Vermelhas», da SIC Notícias, que cumprirá em setembro dois anos de existência. Sendo a estética do programa já familiar, chamou-me à atenção a expectável substituição de Mariana Mortágua por Catarina Martins, em representação do BE. Mas também a estranheza de ver representado um partido que já não tem assento no parlamento (CDS-PP), quando outro, tendo assento parlamentar (e não sendo igualmente um partido recente), continua a não ter ninguém no programa (PCP).
Poder-se-á argumentar, é certo, que Cecília Meireles está em dupla representação. Isto é, não só a figurar em nome do moribundo CDS-PP mas também da Iniciativa Liberal (IL), uma vez que até integra a direção do seu stink tank, o +Liberdade. Seja como for, nada justifica a persistente subrepresentação do PCP nos espaços noticiosos (que contrasta com a sobrerepresentação do Chega), nem a sua sistemática exclusão dos espaços de comentário político, que enfraquece o pluralismo do debate. A menos que se trate, claro, de uma questão de intencionais «linhas vermelhas».
Têm medo de quem diz a verdad? Ou será outra coisa
ResponderEliminarA crítica consequente, repito, consequente não performativa das infraestruturas (NATO, UE, Euro) que a classe dominante ergueu para oprimir o povo tem que ser censurada o máximo possível.
ResponderEliminarUma pessoa segue o endereço para o "+ liberdade" e vê caras de tipos e tipas que vivem da miséria da maioria da população, como João Miguel Tavares, outro que celebrou a vinda da Troika e que garantiu um lifestyle de classe média alta explorando o caso Sócrates.
Estes que defendem a liberdade para oprimir a maioria não podem ser confrontados, sabem que vivem da mentira, são gente muito insegura.