sexta-feira, 19 de maio de 2023
Tínhamos professores a mais, não era?
«À boleia das reivindicações dos professores e do pessoal não docente, o ex-ministro Nuno Crato tem reaparecido na comunicação social. Entre outras omissões, parece ter-se esquecido da sua irresponsável posição, quando afirmou que Portugal tinha professores a mais (tutelava já a pasta da Educação), para defender que a diminuição do seu número era "inevitável nos próximos anos".
(...) Quando o problema da falta de professores se começa a tornar por demais evidente, Nuno Crato nem pestaneja, afirmando, em novembro de 2021, que se trata de "um drama anunciado há muito tempo". Não lhe ocorre, portanto, que foi no seu consulado (2011 a 2015), que se assistiu à maior redução de professores alguma vez registada, com uma decréscimo acima de 30 mil docentes (ou seja, -20%), e que afetou sobretudo o 2º e 3º ciclo do ensino básico e o ensino secundário».
O resto da crónica pode ser lido no Setenta e Quatro.
Pois é, O Professor Nuno Crato ou tinha feito mal as contas ou deu cobertura .cientifica- a uma estratégia "troquiana" de baixar o nível geral da qualidade do ensino.
ResponderEliminarCoisa que o timoneiro do "glorioso" governo de então já tinha assinalado com a brilhante ideia de mandar a rapaziada sair do país.
No meio da confusão reinante, na completa falta de ideias do PSD, toca de dizer umas coisas sobre a falta de professoras.É preciso ter lata e uma atitude intelectual com "pouca" humildade.
Este e outros ex-governantes de má memória estão sempre a dar tiros no pé, e com a maior desfaçatez negam o que disseram no período em que nos massacraram com as suas políticas do viver acima das possibilidades. Professores, enfermeiros, médicos, economistas e outros profissionais especialistas estavam no país e foram aconselhados a sair pelo “competente”primeiro-ministro da época. Agora condenam a criação de empregos precários baseados em mão de obra desqualificada. Mas afinal não era isso que eles e outros “defensores” da caridadezinha pretendiam? Coitados são mentirosos e talvez estejam a ser afetados pela síndrome do esquecimento. Por isso, desenterraram a múmia que, qual ave agoirenta, fustiga os nossos ouvidos com discursos apocalípticos, talvez para branquear a sua péssima passagem pelo poder. Quer dar força ao que sonha ser primeiro-ministro? Está bem. São os dois da mesma laia: falsos, traidores e ressabiados.
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