quarta-feira, 7 de setembro de 2022

Miséria de "socialistas"

 

Ao negar a reposição do poder de compra salarial, com um medo ilógico de uma "espiral inflacionista", e ao adiar sem prazo a discussão do prometido acordo sobre rendimentos e produtividade - que supostamente deveria fazer subir o peso percentual dos salários no PIB para a média da UE (reduzindo o dos lucros) - António Costa e Fernando Medina parecem inserir-se num tronco de pensamento que é partilhado pelos economistas que pensam como... Isabel Jonet.  

No fundo, é como um rico quando diz a um pobre: aqui tem uma esmolinha, mas não gaste tudo de uma vez... que lhe faz mal.

 

5 comentários:

  1. "Os pobrezinhos" texto de António Lobo Antunes lido por ele.
    https://www.youtube.com/watch?v=AvZj_5G-sj0

    mp

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    1. Muito obrigado pelo link! Vale a pena ver e partilhar.

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  2. É claro que os salários têm de aumentar mas se nada para além disso for feita vai ser tudo absorvido pelos monopólios privados.

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  3. Isabel Jonet não é a propagandista mais produtiva mas quando lhe vão pedir opiniões (por que será?) manda memoráveis bojardas!
    Isabel Jonet insere-se no grupo de personagens saudosas de Salazar que foram sendo apresentadas na comunicação social como opiniões impolutas que não podem ser negadas.
    Para que Portugal se livre do salazarismo de uma vez por todas pessoas como Isabel Jonet têm que ser reduzidas ao ridículo, a influência de gente como Jonet é nefasta para a maioria.

    A esmola de 125€ demonstra bem como o miserabilismo que se instalou neste país, e tudo isto com a iniciativa das “elites” e seus servos da política e comunicação social, estavam desejosos em reduzir a classe trabalhadora a uma classe pedinte que suplica aos de cima por migalhas.

    E esta esmola é também um aviso para aqueles que querem o Rendimento Básico Incondicional, miséria é tudo o que as “elites” têm reservado para a larga maioria, o Estado dá o suficiente para as calorias diárias e nada mais, e depois é como a Jonet e dizem “O Estado está a ser muito generoso, não gastes a generosidade do Estado em bifes”.

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  4. Tendo em conta a inflação, não gastar o dinheiro que se tem isso sim é pouco inteligente porque daqui a uns meses esse dinheiro não vale o mesmo.

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