Num verão marcado por sucessivos recordes de temperatura um pouco por toda a Europa, prepara-se já um inverno que se prevê longo e rigoroso. Da espiral inflacionária à crise energética iminente, vislumbra-se um inverno gelado no velho continente. O espetro da recessão paira sobre as economias, a começar pela alemã. Se a Alemanha espirra, o resto da Europa constipa-se.
O preço do gás natural disparou com a guerra e com a escalada sancionatória (embora a tendência ascendente fosse anterior), antevendo-se, neste momento, uma situação de escassez que poderá comprometer a segurança do aprovisionamento energético na União Europeia (UE). Antecipando uma interrupção total do fornecimento de gás natural proveniente da Rússia, do qual a Alemanha é extremamente dependente, a Comissão Europeia (CE) tem procurado delinear e implementar soluções alternativas, entre as quais a diversificação das fontes e meios de abastecimento de gás natural. Tal tem-se traduzido, na prática, numa multiplicação de contactos com regimes teocráticos.
O resto da crónica pode ser lido no setenta e quatro.
As energias renováveis não precisam de que se vá buscar energia poluente a autocracias. Mas só agora a escumalha que ignorou (e ignora!) a gravidade do aquecimento global se lembrou que é capaz de não ser boa ideia confiar eu autocracias como a Rússia. Mas ainda assim lambem as botas a regimes bem piores, como os jihadistas da Arábia Saudita.
ResponderEliminar