terça-feira, 9 de agosto de 2022

Avaliação


Com toda a consistência de que os neoliberais são capazes, Sérgio Figueiredo decidiu um dia trocar o jornalismo dos negócios por uma sinecura na fundação que serve para limpar a imagem da EDP junto da intelectualidade. 

Apresenta-se agora como consultor de sustentabilidade e foi contratado por ajuste directo para fazer avaliação de políticas públicas para Fernando Medina. Antes de ser já o era, dada a orientação ideológica: toda a política neoliberal é sustentável, toda a alternativa socialista é insustentável.


4 comentários:

  1. Urge construir uma Alternativa plural e de esquerda,que devolva ao Povo a esperança de uma vida mais digna.

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  2. Notável como um povo e um país continuam a tolerar sem revolta a vastidão de artimanhas de um recorrente vitalício em funções governativas.

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  3. Os neoliberais adoram avaliar mas odeiam ser avaliados e ser confrontados a realidade!

    Fiz este comentário no texto com o título "A dádiva da imigração " do Manuel Carvalho, director do Público:

    "Adivinhem por que razão Manuel Carvalho acha a imigração (de mão-de-obra barata) uma dádiva? Quem é a dona do Público? A Sonae. De que mão-de-obra a Sonae se serve? Da mais barata possível e que mais facilmente aceita condições de trabalhado precárias. Manuel Carvalho não tem consciência social, não percebe nada de economia, está-se nas tintas para as condições de vida dos trabalhadores portugueses e dos imigrantes, não quer que Portugal seja um país mais justo e moderno, Manuel Carvalho só quer manter a posição que ocupa."

    O comentário não foi censurado mas a minha conta foi: "Conta desactivada por violação das regras de conduta".
    A verdade dói, não é verdade Manuel Carvalho?

    No panfleto europeísta de referência Público para além da propaganda européista constante também encontram comentários a celebrar os nazis Azov.
    Tão moderados que os liberais são, tão crentes na "democracia" e nos "direitos humanos"...

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  4. E reparem no cinismo do director do Público:

    “A esmagadora maioria dos imigrantes quer o que inúmeras gerações de portugueses quiseram quando tiveram de partir: uma nova oportunidade para uma vida digna.”

    https://www.publico.pt/2022/08/10/sociedade/editorial/dadiva-imigracao-2016797?ref=hp&cx=opiniao-opiniao-625668

    Sempre o fatalismo da emigração (tal como a austeridade é para os outros, não para o Manel nem para a casta que ele serve)!
    Em Portugal até ao ano 2000 não havia uma vaga de emigração, depois instalou-se a ladainha da “tanga” e do “não há alternativa” e aí os portugueses começaram a ser forçados a emigrar para sobreviver, um facto que os neoliberais protegidos do regime não gostam de mencionar.
    É muito conveniente aos neoliberais escamotearem o facto de terem criado crises que criam emigração forçada!
    E depois fazem como a Maria Cavaco e dizem “emigração sempre existiu, mesmo sem crise”… A demagogia desta gente não tem limites.

    Como é óbvio Manuel Carvalho está-se a marimbar para os imigrantes, ou para os nacionais, o que ele quer é arranjar uma justificação para a necessidade - dos interesses económicos que o Manel representa - do acesso a fluxos de mão-de-obra barata.

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