terça-feira, 18 de janeiro de 2022

O declínio editorial é observável

O “votómetro” do Observador é um daqueles inquéritos banais que supostamente servem para descobrir preferências eleitorais. Se responder sempre neutro surge a recomendação de voto nos fascistas do Chega logo em primeiro lugar, seguidos do resto das direitas. 

Nada que surpreenda num projeto de milhões para guinar a política bem para a direita, com Jaime Nogueira Pinto em lugar de destaque na denúncia da “lavagem cerebral” feita pela democracia. E não se esqueçam que se trata de uma publicação enxameada de liberais e o liberalismo, também com a sua ideologia da neutralidade, é na prática, e em alguma teoria, uma máquina de gerar fascistas. 

O Observador chega a milhões por via de uma parceria com a TVI em modo polígrafo, mais um sinal do brutal enviesamento desta comunicação social controlada por piratas.

2 comentários:

  1. Estabilidade e maioria absoluta é nos ""dada" a toda hora nos media,Costa ou Rio,passando a mensagem que vamos eleger um primeiro ministro,os media são hoje o grande meio de propaganda dos poderosos e interesses instalados,reduzir a influência das esquerdas é outro dos objectivos,esquerda essa que não soube ser ousada e apresentar um projeto mobilizador e agregador do povo de esquerda.

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  2. Uma coisa é verdade: quem é neutro em situações de opressão escolhe o lado do opressor. Dito isto, morra o Observador, o jornalixo (aí é que o termo se adequa) da extrema-direita, e morra o Chega.

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