terça-feira, 13 de julho de 2021

Haja substância

Pedro Nuno Santos, muitíssimo bem preparado, a neutralizar a já habitual hostilidade preconceituosa e preguiçosa de Miguel Sousa Tavares.

(carregue na imagem para aceder à entrevista)

Mais importante, a revelar uma direção política clara em assuntos tão importantes para o país como a TAP ou a ferrovia. Com este desempenho em assuntos politicamente tão difíceis, só podemos esperar que fora, mas também dentro, do PS, os seus adversários se encarnicem.

É um enorme gosto ouvir alguém com estas responsabilidades políticas a defender os seus pontos de vista com genuína convicção, coragem política, substância económica e pedagogia.

Sem colocar em causa a pertença ao euro, como defendo, não vejo como fazer melhor.

11 comentários:

  1. O mst é um verdadeiro imbecil... E mal informado e preparado... Vergonha!

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  2. Seria interessante ver as contas sobre os benefícios e custos da tap numa perspetiva longa.

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  3. Agradar à agenda politica dos grupos economicos que deteem as empresas de comunicacao parece ser o unico objectivo destes pretensos jornalistas. Repetem narrativas falaciosas dos comentadores de direita largamente representados nos canais privados como influenciadores de opiniao. Quando confrontados com factos fogem às questoes e demonstram total falta de isencao e preparacao. E triste ver o MST neste estado. Grande Nuno Santos.

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  4. Preguiçoso é mesmo o adjetivo perfeito para descrever o MST. Colecionou uma série de ideias feitas que lança no momento que lhe parece adequado. Não diz nada de relevante há anos. Já o Pedro Nuno seria o único líder que me levaria a considerar votar no PS.

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  5. O MST é uma bazuca a de ignorancia arrogante

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  6. Grande Pedro Nuno Santos! Que frescura ver um político inteligente e corajoso. Nunca votaria no PS mesmo com ele como secretário-geral, mas gostaria muito de o ver nesse lugar. Seria bom para o país e para a esquerda.

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  7. Sobre o posicionamento do MST, se não tivesse repercussões outras, seria só mais um. Acontece que a questão importante radica no facto destas ignorâncias, mentiras e boçais alarvidades estimularem e alimentarem, ideológica/politicamente chegas e quejandos.

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  8. Pois, só que "Sem colocar em causa a pertença ao euro" condenamos-nos inevitavelmente ao desastre...

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  9. A forma como MST rematou a entrevista foi miserável: "Ao contrário da TAP, aqui não pode haver atrasos." MST faz entrevistas como há 25 anos, ficou parado no tempo, não aprendeu nada. Hoje é possível fazer entrevistas sérias permitindo aos entrevistados desenvolverem os seus argumentos com o vagar (2, 3 ou 4 horas) que a complexidade dos temas exigir. Trinta minutos são manifestamente insuficientes para falar da TAP, ainda pior se se quer também abordar a questão da ferrovia. É simplesmente ridículo. Isto deixa-me triste, pois lembro-me do MST da revista Grande Reportagem, parecia-me então um jornalista que trabalhava o tempo longo. Hoje com a internet e todas as facilidades de difusão que lhe são inerentes, o mínimo que se esperaria de jornalistas como ele então parecia ser era justamente um trabalho feito atendendo às exigências do tempo longo, do jornalismo de investigação e esperar-se-ia um pensamento e uma prática adaptados à difusão desse trabalho através um meio onde, exceptuando o suor do trabalho bem feito, não custa mais deixar um vídeo de uma entrevista de duas ou três horas do que um com aqueles paupérrimos trinta minutos. ALiás essa aceitação acrítica do formato rápido e superficial desmentem cabalmente o suposto interesse do jornalista pelo tema; são a medida e a ilustração da pouca importância que ele lhes atribui.

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  10. Mesmo ciente do mui acarinhado ódio que o Miguel tem pelas redes sociais afigura-se que esta peça merecia fazer escola no meio académico onde é ministrada (leia-se, obtida) a carteira profissional de Jornalista. E digo-o, assim, bem sabendo do reconhecimento, que só a TVI ainda não logrou fazer, sobre a unanimidade do flop em que se converteu, desde o seu nascimento, este espaço de entrevista conduzido pelo próprio MST. Com efeito, insistir num exercício recorrente que mais não revela do que um tempo árido de má preparação jornalística, e que só agora, pela primeira vez - por mérito exclusivo do entrevistado -, conseguiu deixar de ser tempo perdido, faz dele o mais eloquente momento do que deve ser visto como O MELHOR DOS MAUS EXEMPLOS. A não perder, para salvação do que ainda resta do jornalismo.

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  11. Não deixou de ser interessante a postura do Sr. MST que a dado momento atacava o ministro por causa dos despedimentos e por outro lado preocupado com os impostos que gasta do seu bolso para salvar a TAP. Este Sr. MST está mesmo comprometido e começa a sofrer de esquecimentos que não passam despercebidos nem aos mais distraídos. Bem é o jornalismo no seu apogeu apodrecido e a cair aos bocados e nada construtivo de uma democracia.

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