terça-feira, 1 de junho de 2021

E a reforma estrutural do pluralismo de opinião, quando se faz?

Para comentar as recomendações da OCDE sobre Portugal, no recente Economic Outlook 2021, divulgado pela organização na passada segunda-feira, o Negócios convidou Fernando Alexandre (economista, professor na Universidade do Minho e Secretário de Estado Adjunto da Ministra da Administração Interna Anabela Rodrigues, no governo do PSD-CDS) e Pedro Braz Teixeira (diretor do gabinete de estudos do Fórum para a Competitividade - Temos pena que a troika tenha ido embora, Lda., e que foi adjunto da Ministra das Finanças Manuela Ferreira Leite, no governo do PSD-CDS).


À boleia das recomendações da OCDE, que sugere que o país «devia aproveitar a oportunidade do PRR para implementar reformas estruturais para um crescimento mais forte, verde e inclusivo», não deixam de puxar a brasa à sua sardinha, como é legítimo e expectável. Fernando Alexandre clamando, entre outros aspetos, pela necessidade de assegurar «flexibilidade no mercado de trabalho» e Braz Teixeira sublinhando a importância de tornar o país mais competitivo a nível fiscal. Nada de novo portanto, e menos ainda ao nível do pluralismo de opinião no debate político-económico.

5 comentários:

  1. Se a revolução 4.0 é assim tão miraculosa, não percebo porque ainda é preciso entrevistar alguém, as notícias e entrevistas deviam-se escrever sozinhas só com o GPT3.

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  2. A sociedade que estes dois defendem é aquela onde não existe igualdade, dignidade ou justiça, estas pessoas têm de começar a ser confrontadas com as boçalidades que defendem. Estes são aqueles responsáveis que nunca são responsabilizados por muito o que vai de mal nesta sociedade e no mundo, estou certo e seguro que se acham pessoas de bem, de enormes valores e até intelectuais. Só a ignorância e a estupidez podem justificar a complacência generalizada para com as barbaridades que estas pessoas dizem e escrevem.

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  3. Para falar sobre reformas não interessa ouvir falar em investimento público e mais trabalhadores para as administrações públicas.

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  4. Essa reforma faz-se quando a Esquerda tiver um projeto editorial próprio, como é óbvio. Não estejam à espera que os grupos empresariais que estão por detrás destes jornais vão agora pedir opiniões a quem se opõe às suas ideias.

    Se o Observador sobrevive num formato puramente digital como lança ideológica da Direita, vocês também conseguem, e não me venham dizer que é por falta de dinheiro. Primeiro, ao PS também interessa um título que malhe na Direita, e estou certo que eles arranjam quem financie isso. Não pode é ser uma coisa ao estilo do 'Le Monde Diplomatique' porque eu pelo menos nunca pagaria a quem só dissesse mal de mim...

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  5. Le Monde Diplomatique, como ousa ofender o doce e delicado euro-liberal Jaime Santos?!

    Le Monde Diplomatique, como ousa a não ser uma cópia do panfleto europeísta de “referência” Público?!

    Shame On You Le Monde Diplomatique!

    Jaime Santos diz-se ofendido pelo Le Monde Diplomatique mas pelos vistos JS adora ser ofendido, JS é cliente do Ladrões de Bicicletas… há anos!
    Jaime Santos é um bom exemplo da insegurança e ansiedade que aflige os “europeístas” (e totalitários em geral), os “europeístas” não sentem apenas a necessidade de ser hegemónicos na comunicação social, eles precisam de ter TODA a opinião sob seu controlo.

    E por falar em ofensas, será que João Rodrigues se sentiu ofendido quando Jaime Santos o mandou ir morrer longe?

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